II

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Capítulo.2
Queima, o fogo queima seu idiota fudido.

Cigarros. Ah, que maneira incrível de acabar com sua vida, não é meu bem?
Querido, tantas coisas à mais que eu poderia fazer pra destruir a merda do seu corpo, e você escolhe a porcaria de uma caixa de cigarros.

Uma suposta morte lenta, tudo isso deixará você feliz? Tão feliz assim? Igual a merda da sua mãe? Você quer ser igual a merda da sua mãe-

A camisa, suada por acaso, de Rodrigo na boca de Eduardo para assim diminuir qualquer choro que esse adolescente tolo decida soltar. O banheiro fede com o suar e fumaça de ambos, a culpa enche a mente de Eduardo junto com a dor.

“Espero que isso vire uma marca de nascença nessa merda. O dia em que você nasceu como um lixo, pra ser a merda de um lixo.” As palavras em si não doem mais que a dor de ter um cigarro acesso queimando suas coxas. Marcas em que ele foi a razão pela qual. “Idiota, por que você teve que fazer aquela merda? Quem mandou você me envergonhar daquele jeito?”

Ah, sim, claro, meu bem. Deixa eu te contar o quão fudido você está. Quão fudido foi ao ouvir que um papagaio irritante foi a causa pra você ser torturado desse jeito, sim, claro, todos viram sua bela arte.

Já se foram cinco, cinco cigarros na pele de Eduardo. Chorando, tremendo, e as marcas amarelas sendo vistas por dentro da pele de Eduardo como o brilho de estrelas em um céu claro. “Escuta aqui.” Rodrigo deixa o sexto cigarro cair no chão se juntando com os outros cincos, a puxada de orelha quase deixa Eduardo sem ela, o fazendo choramingar. “Eu quero essas merdas de placas de cigarro fora da minha vista, você tem até as oito da noite. E não se preocupe, Filipe me avisará caso você não se mova.”

A saída foi clara, e os cigarros junto com a sujeira se manteve no chão debaixo de Eduardo.

Refresquei sua memória? Você poderia muito bem ter saído dali, mas que diferença faria, certo? Você merece isso, talvez esteja feliz demais pra ser verdade. Mas que nojo, tudo isso, você. Tudo de você.

A respiração de Eduardo se encontra trêmula, parecendo que pode infarta. Duvido que isso suma. A dor em si ainda está queimando seu sangue, fazendo Eduardo se levantar para caminhar evitando encostar ambas as coxas contra elas. Um suspiro, forte como uma onda de tsunami puxando coisas, prédios, e pessoas para baixo, e com um prazer em alívio; a água gelada como sempre da pia do banheiro, em contato com as únicas possíveis "estrelas feias".

Na escuridão do quarto, e com uma bolsa de gelo feita com apenas um pano qualquer de cozinha. Que galinha mais ridícula. Ao menos não é mais que eu. O gelo aliviando totalmente as dores em que voltaram logo após entrarem em contato com o calor e sol do dia à dia.

Odeio aparecer, mas acredito que depois disso, isso certamente irá chamar atenção. Teve tanta falta assim de mim? Tanta que desejou pela dor do nossos dias, à espera de sentir tudo de novo e de novo.
Gostaria de desejar o mesmo para você, mas isso me faria pior? Ou ao mesmo level que você? Idiota.

“Mas que merda, essa é complicada de transformá-la em uma estrela.” As mãos de Gabriel tremem nesse sábado ensolarado, só por estar em cima das coxas de Eduardo já é o suficiente para deixá-lo um pouco envergonhado. Mas, apenas o pensamento de tanto que seu amigo sofre é o suficiente para isso ser largado de lado. “Ainda dói?” Ele está tentando, até seus olhos implora ao olhar para Eduardo e sua falta de vontade de sequer abrir a boca. “Dói.-” Eduardo não precisou dizer mais nada antes que Gabriel tirasse sua mão dali, fazendo o mais baixo rir. “Não não, é uma dor. É uma dor bem melhor do que a outra, não se preocupa.” Gabriel suspira aliviado colocando o pincel sobre uma das marcas ali, enquanto as outras obtinham formas similares de estrelas, e com uma cor amarelo com glitter do pincel fortalecendo mais a formação. “Farei dessa, um lindo sol.”

De lindo, nada, apenas o quente se veria ali. Todos sabiam, quem mas faria algo assim? Com as coxas do pobre garoto que nunca fez mal nenhum pra ninguém.
Eduardo nunca sequer chegaria perto da beleza das estrelas. Nunca.
E não, não irei mudar isso para algo "a mas talvez-" o que? Por que? Não, nunca. Em nenhum dos olhos de ninguém. A beleza vem daqueles em que também são únicos. Aonde não se vê semelhança e assim poderá o chamar de uma maravilhosa encantadora beleza. E até agora, essa beleza só se encontra na força dele, pela simples razão dele não ter desistido. Ainda.

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⏰ Última atualização: Sep 28, 2024 ⏰

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