Pov Percy
Estaciono em frente a um prédio comercial, com Malcolm dormindo no banco traseiro. Saio do carro e pego Malcolm no colo, levando-o para dentro do prédio.
Me deparo com uma recepção cheia de quadros sobre arquitetura e uma garota baixa, negra, de cabelo cacheado castanho e olhos caramelo.
- Olá, sou a Hazel. Em que posso ajudá-lo? Espera... eu já te vi com o meu irmão. Você é amigo do Nico, não é? – diz Hazel
- Ah, sou sim. Meu nome é Percy. Eu preciso deixar esse pequeno com a mãe.
- Pera, Malcolm? O que você está fazendo com ele? Cadê Annabeth? – ela diz assustada
- Annabeth sofreu um acidente e não pôde buscá-lo e pediu que eu fizesse a tarefa.
- Que acidente?
- De carro
- Que merda... Ela está bem?
- Sim. Agora, será que posso deixá-lo com a mãe?
- Pode. Só peço que tenha paciência com ela. Ela é... difícil
- Ok. Obrigada
- Nada. Aliás, segundo andar. – Assinto e sigo rumo ao elevador.
Subo com Malcolm no colo até o andar que Hazel me falou para ir. Chegamos em uma porta com uma plaquinha.
Atena
Arquiteta Chefe
Bato na porta e ouço um "Entre". Entro e vejo uma mulher de cabelos castanhos e olhos cinzentos. Ela provavelmente estava na casa dos quarenta. Ela parece assustada ao me ver.
- Quem é você e o que está fazendo com o meu filho?
- Sou Percy Jackson. Sou amigo de sua filha. Annabeth. Venho deixar Malcolm com a senhora a pedido dela.
- E porque ela não poderia simplesmente pegá-lo e levá-lo para casa, ao invés de me perturbar em meu horário de trabalho?
- Sua filha sofreu um acidente. – Ela não pareceu triste e nem preocupada. Seu rosto agora tinha uma expressão neutra.
- Entendo. Deixe-o sentado na cadeira e vá, por favor.
- Eu... – penso bem no que ia dizer e volto atrás – Ok.
Deixo Malcolm sentado e saio da sala, indo para o primeiro andar e me despedindo de Hazel. Vou diretamente para o carro e dirijo em direção á minha casa, até que ouço uma notificação no meu celular.
Annabeth.
Chego em casa e me deparo com meus pais tentando acalmar uma Estelle irritada.
- O que está rolando?
- MANINHO! – gritou Estelle, tão alto que poderiam escutar da China.
- Ela está com raiva por você chegar tão tarde que não pôde brincar com ela. E você esteve no hospital até agora?
- Ah, entendi. E sim, eu estava no hospital até agora.
- ARIEL – gritou Estelle puxando a barra da minha blusa
- Que foi, Estrelinha? – digo, pegando ela no colo
- Brinca comigo – diz num tom mandão
- De que?
- Boneca
- Estrelinha, você sabe que eu não sou o maior fã de bonecas... – digo com um sorriso triste estampado no rosto.
- Hm... tá bom... Então podemos fazer maratona os filmes da Pequena Sereia?
- Podemos. – Saio em direção ao meu quarto, levantando Estelle no ar como se fosse o super-homem. Ela deu uma risadinha gostosa e, chegando no meu quarto, pulei na cama, abraçado com ela.
- Agora, vamos ver o filme.
No final do filme, percebo que minha irmã já estava dormindo. Levanto-me e pego-a no colo. Levo ela até seu quarto e boto-a na cama.
- Boa noite, Estrelinha – sussurro e dou um beijo em sua testa, saindo do quarto logo em seguida.
Chegando na sala, vejo minha mãe e Paul abraçados vendo TV.
- Atrapalho? - digo observando-os
- Claro que não, filho. Senta-se aqui com a gente, conta como foi com a menina. - Sento-me do lado da minha mãe e ela se vira para me olhar.
- Ah, de primeira a gente se apresentou... Depois eu pedi desculpas, disse como eu me sentia, ela me consolou e disse para eu não me sentir daquele jeito. De resto, a gente conversou a tarde inteira, eu levei o irmão dela para ver ela e depois fui embora.
- Sério? Então agora vocês são... amigos?
- Pode se dizer que sim.
- Que bom, meu amor. Agora, está com fome? Você não comeu nada o dia todo.
- Estou. Tem bolo?
- Sim. Eu trouxe da cafeteria.
- Azul?
- Você realmente acha que eu traria algo que não é azul da cafeteria para você comer? – nego com a cabeça – Então pronto. Pegue um prato e se sirva.
- Tá bom. Obrigada, mãe.
- De nada, filho.
Sigo em direção a cozinha, pego um prato no armário e procuro o bolo. Vejo-o na bancada e pego uma faca na gaveta para cortá-lo. Corto o bolo e boto a fatia no meu prato. Sento-me na ilha e como o bolo.
- Mãe! – chamo
- Oi?! – pergunta da sala
- Eu esqueci de te falar. Sabe os cupcakes que eu levei?
- Sei.
- Então, ela disse que é a culinária dos deuses.
- Vejo que ela gostou então. – diz rindo – Fico feliz.
Termino de comer o bolo e lavo o prato. Caminho em direção ao meu quarto, mas, paro na entrada do corredor.
- Boa noite – digo para os meus pais.
- Boa noite – eles dizem em uníssono
- Dorme bem, filho – diz minha mãe
- Vocês também.
Sigo em direção ao meu quarto e troco de roupa. Vou para o banheiro e escovo meus dentes. Me jogo na cama e fico perdido nos pensamentos.
Estava ansioso. Motivo? Queria ver a garota dos cachos loiros. Essa tarde eu me diverti tanto. E o porquê foi eu simplesmente estar com Annabeth. Ela é tão... leve, ela faz parecer que só existe uma enorme bolha entre ela e com quer que seja que ela esteja conversando, mais nada. Eu só quero me divertir como hoje. Especificando, como nunca me diverti antes...
Fecho os olhos e mergulho num sonho profundo. Ansioso para o dia seguinte.
Oi gentee. Eu tô aqui para pedir desculpas pelo erro das mensagens. Errei uma palavra mas mesmo assim quero me desculpar. Então desculpa. Espero que estejam gostando. Interajam com a história por favor. E a fic já tem mais de 50 visualizações, eu tô muito feliz, obrigada, obrigada, obrigada a todos. Xau xauu
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Street Of Love - Percabeth
عاطفيةOnde Annabeth sofre um acidente e tenta voltar a sua vida normal Ou Onde Percy encontra alguém que realmente consegue fazê-lo feliz - A história contém palavrões e frases de duplo sentido - ( Depois não diga que eu não avisei ) Por favor, não seja l...