- Capítulo 2 -

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Pov Percy

- Estou indo, pai – digo, caminhando em direção à porta de saída, com as chaves do carro na mão.

Oh, oi! Vou me apresentar, meu nome é Percy Jackson, tenho 24 anos e moro em NY com meus pais e minha irmã de 5 anos. Minha mãe pode ser considerada a pessoa mais doce do universo e meu pai a pessoa mais de boa. Minha família é incrível e eu os amos muito.

- Vão com os deuses – gritou Paul do escritório

- Nós te amamos – grito de volta

- Eu também amo vocês

Vou caminhando para a garagem, jogando as chaves para o alto com uma mão e segurando a mãozinha de Estelle com a outra. Abro a porta do banco traseiro e coloco a pequena na cadeirinha, fechando a porta logo depois. Abro a porta do motorista e entro, em seguida, a fechando.

Vou dirigindo em direção à escolinha de Estelle pois estávamos muito atrasados.

Demoramos cerca de 10 minutos por causa do trânsito de início de manhã, porém ouvindo – e cantando - as músicas de A Pequena Sereia passou mais rápido.

Coloquei o carro numa vaga em frente à escola e desci, abrindo a porta para tirar a Estelle da cadeirinha.

- Vamos, Estelle. Já estamos muito atrasados – digo, terminando de soltar seu cinto.

- Tá bom, maninho – diz, se apressando em descer do carro com a pequena mochila nas costas

- Me dá sua mãozinha, Estrelinha.

Ela me dá a mão e me arrasta até o portão, nunca imaginei que uma criança pudesse ser tão forte – mentira, porque quando Tyson era pequeno, me arrastava para todo canto só com a força ele.

- Tchau, Estel – digo, dando um beijinho em sua cabeça

- Tchau, Ariel – ela abraça minha perna e acena, indo em direção ao portão. Quanto ao apelido, depois eu explico.

Voltei ao carro e comecei a dirigir em direção á cafeteria da minha mãe, para buscar meus doces que eu irei levar para o trabalho.

No meio do caminho encontro com meu amigo, Nico. Ele parecia apressado então encostei o carro perto dele e abaixei a janela

- Tá indo aonde, emo revoltado? – digo, apoiando o braço na janela

- Caralho, para de me chamar assim. E não te interessa pra onde eu vou.

- Se eu perguntei, me interessa sim. - ignoro a primeira frase

- Ai que inferno, Ariel. Eu tô indo pro trabalho.

- Não era você que tinha dito que ia pedir demissão de lá por não gostar do uniforme?

- Sim, eu disse. Porém, ainda não consegui falar com o meu chefe.

- Tá, tá. Mudando de assunto, quer carona? – falo impaciente

- Se você não bater e matar nós dois, eu quero – zomba com um sorrisinho de lado

- Há há muito engraçado, emo – ironizo

- Vamos logo e não nos mate – diz, dando a volta no carro e entrando no carro, se sentando no banco do passageiro

Volto a dirigir em direção à cafeteria da minha mãe, já que é no caminho para o trabalho de Nico.

Na última esquina que eu tinha de virar, tinha uma garota loira atravessando a rua. Eu e Nico tomamos um susto e eu tentei desviar, porém, não estava conseguindo

Street Of Love - PercabethOnde histórias criam vida. Descubra agora