Capítulo 31 - Epílogo

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Kara Zor-El  |  Point of View





— Paaara Kaahh. Não poo-demos. – Lena disse com dificuldade, eu prensava seu corpo contra o balcão enquanto chupava e mordia seu pescoço, acariciando seu clitóris por cima da calcinha.

— Por que? Ninguém vai ver. – Falei abafado contra sua pele sensível, driblando o fino tecido e enterrando dois dedos na sua boceta quente e molhada. Comecei a estocar devagar. — Você está tão pronta pra mim.

Lena gemeu arrastado, quando brinquei com minha língua em cima do seu mamilo rijo. Ela vestia só uma blusa grande minha e estava sem sutiã.

Lena me puxou pelos cabelos da nuca e colou nossos lábios iniciando um beijo errático. Sorri porque tinha ganhado a batalha.

Abaixei minha calça de moletom e como eu estava sem cueca meu pau totalmente ereto pulou para fora. Senti sua mão macia envolvendo e massageando minha ereção.

Puxei sua calcinha para o lado, enquanto ela maltratava meus ombros com as unhas e meu pescoço com os lábios. Me encaixou na sua entrada e quando iria penetrá-la...

— QUE POUCA VERGONHA É ESSA NA COZINHA? – Lena pulou de cima do balcão, consequentemente me derrubou no chão.

Uma gargalhada estridente tomou conta do cômodo. Porra!!!

Levantei guardando meu pênis um pouco assustada, mas totalmente irritada por ter reconhecido o cheiro da pessoa.

— PORRA ALEXANDRA! Isso é jeito de entrar na casa dos outros? – Ela deu de ombros e roubou um bacon da travessa que Lena tinha preparado.

— Não, mas senti o cheiro de sexo e bacon de longe e não podia perder o costume de empatar a foda de vocês. – Bufei, murmurando palavrões para minha amiga. Estou sem moral. Respirei fundo tentando me acalmar, estiquei a mão para pegar um bacon mas, tomei um tapa antes de conseguir. Olhei incrédula na direção daquela folgada.

— Vai lavar essa mão, não quero fluídos na comida. Aproveita e abaixa essa barraca. – Mas é uma abusada mesmo.
Nessa hora uma Samantha sem jeito entrou na cozinha, só então reparei que Lena já não estava mais ali, devia estar envergonhada. Quem diria que com o passar dos anos ela criaria vergonha na cara.

— Desculpa Kara, Alex é impossível. Eu tentei mantê-la do lado de fora mas, ela me enganou e entrou. – Acenei pra ela e lhe dei um meio sorriso, afinal Sam nunca atrapalhou nosso coito. Na verdade, ela sempre ajudava não deixando os outros atrapalharem.

Lena apareceu de roupa trocada e cheirosa, e me mandou para o banho. Quase chorei, mas acabei indo não teria outro jeito de acalmar os ânimos naquele momento. Só queria um sexo matinal na cozinha é pedir muito?

Pela primeira vez em bastante tempo tínhamos condições favoráveis e Alex atrapalhou.

Intimidade é uma merda.

Tomei banho e fiz o resto da minha higiene, desci para tomar café da manhã ainda frustrada.

Assim que cheguei na cozinha todo o mal-humor e a frustração de ter meu sexo matinal interrompido se dissipou. Lena em um vestido leve fazia panquecas concentrada, enquanto Alex estava com meu filho sonolento no colo e Sam ensinava minha pequena a preparar torradas.

— Bom dia família! – Dei um beijo na testa de Louise que sorriu para mim.

— Bom dia, papa! – Lucca ficou agitado no colo da Alex, sempre que escuta minha voz é assim.

— Papa, papa! – Esticou os bracinhos na minha direção esquecendo de Alex.

— Seu traidor! – Alex disse enquanto distribuía beijos por todo seu rosto tentando tirar sua atenção.

Cry Wolf - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora