Capítulo 05 - Ciúme

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Kara Zor-El  |  Point of View






— Muito rápido. – Ela disse ofegante e eu concordei com a cabeça.

— Desculpa de novo, sei que nos conhecemos a poucas horas, mas não sei o que você faz comigo que não consigo me controlar. – Voltei com minhas mãos para sua cintura e suavemente tirei sua mão que ainda me apertava, só então ela percebeu.

— Hum, o que aconteceu? – Me fitou preocupada.

— Eu fiz uma tatuagem ontem e sem querer você apertou.

— Oh, me desculpa eu... você n... – Ela estava desesperada.

— Hey, calma, já está tudo bem, foi só um incômodo. – Falei sorrindo, mas ela continuava preocupada. Continuávamos na mesma posição.

— O que é? Digo o que você tatuou? – Levantei minha camisa e Lena fitou o desenho na minha pele.

— Um lobo?! – Ela parecia um pouco surpresa.

— Sim, gostou?

— É bem bonito. – Falou enquanto passava os dedos suavemente pela minha pele, soltei um suspiro.

— Porque você escolheu justo um lobo?

— Eu não sei, a verdade é que eu nem queria fazer nada. Acabei sendo arrastada para o estúdio. E quando vi esse lobo eu gostei muito, essa é a história. Ela deu um risinho fofo.

— Até que foi uma boa escolha. – Franzi meu cenho. — O lobo é considerado por tribos nativo americanas um símbolo espiritual poderoso. Os índios respeitam a bravura do lobo como caçador e consideram seu uivo como uma conversa com o mundo espiritual. O lobo é o sábio que após muitos invernos no caminho sagrado da sabedoria retorna para compartilhar seu conhecimento com a tribo. – Eu escutava enquanto a admirava toda séria.

— Sorte que escolhi essa tatuagem. – Sorri. — O significado é bem legal. Obrigada por compartilhar.

— Eu também tenho uma. Lena falou enquanto afastava a alça do seu vestido. Acima do seu seio esquerdo tinha um A estilizado.

— O que a sua significa? Perguntei enquanto passava meus dedos por cima

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— O que a sua significa? Perguntei enquanto passava meus dedos por cima.

— Na hora certa você vai saber. – Olhei para ela sem entender.

— Agora eu u tenho que ir, foi muito bom finalmente encontrar você. Disse se levantando. – O QUÊ? NÃO MOÇA VOLTA AQUI...

— Ei, espera, me dá seu número? Você aceita sair comigo amanhã ou domingo ou qualquer dia? Eu posso te buscar em casa. – Segurei sua cintura e ela caiu no meu colo. Falei tudo muito rápido, estava com medo de ser rejeitada. Ela riu e fingiu ponderar um pouco e me passou seu número. Combinei com ela no sábado mesmo, não queria nem me despedir dela agora. Quanto mais rápido nos víssemos de novo melhor.

Cry Wolf - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora