Capítulo 10

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Lena Luthor  |  Point of View





Já tinha passado uns dias desde que invadi o quarto de Kara. Nesse meio tempo, deixei a primeira parte da pedra do alfa pra ela, Nia me advertiu, mas como os humanos dizem foda-se eu estou confiante. Descobri que ela vai em uma festa hoje, na verdade foi Samantha que descobriu, a amiga da Kah contou pra ela. Isso mesmo, já dei até um apelido carinhoso e nem a conheci pessoalmente ainda.

Nós cuidamos de alguns negócios na cidade, então foi fácil para Sam tomar o lugar do lobo que trabalhava no estúdio fazer uma aproximação sutil, acabou fazendo uma tatuagem nela. Ainda não sei qual. Barry é o mais próximo dela, ele está trabalhando na academia que ela frequenta. Ele fica me enchendo, diz que a está preparando pra aguentar meu cio, nem preciso falar que fico super envergonhada.

Chegamos em frente a uma casa bem grande, na frente tinha uns copos e pessoas jogadas no chão e tocava uma música alta.

— Lena, olha ali... é ela. – Barry apontou o dedo e quase me transformei na frente de todos de tanta raiva que senti. Sam colocou as mão no meu ombro me lembrando onde estávamos. Tinha uma oferecida com as mãos na MINHA Kara, elas estavam bem próximas.

— Barry, leve aquela criatura pra longe da Kara agora. – Caminhávamos em direção delas. — Sam, não deixe ninguém atrapalhar a gente. – Dei as ordens e na hora certa Barry parou o beijo que iria começar, carregando a vadiazinha para longe.

Kara ficou sem entender nada e até tentou ir atrás mas não conseguiu. Nem preciso falar que não gostei nadinha.

Ela seguiu para um cômodo e eu fui atrás, é agora...

— Pode pegar uma bebida pra mim também? – Minhas pernas ficaram bambas com o olhar que ela direcionou para mim. Morri de vergonha com sua cantada, ela parecia ser meio abusada ou era o álcool? Os humanos são fracos pra ele.

Conversamos um pouco e eu a provoquei bastante, não é porque não queria, mas eu não tinha experiência, se fizesse errado ela iria me rejeitar e eu não esperei tantos séculos para morrer na praia.

Foi então que aconteceu, mesmo alterada ela me deu o melhor primeiro beijo que eu poderia receber, parecia que ela sabia que eu não tinha experiência, deve ter sido instintivo. Eu senti meu coração explodir no meu peito e meu estômago revirou, quando terminou ela ia falar alguma coisa mas não deixei e iniciamos outro beijo e esse foi diferente, o desejo comandava. Só fomos despertas do transe com uma amiga dela.

Seguimos para a cozinha e para acalmar os ânimos ela me deu uma garrafa com água gelada, ajudou um pouco mas não foi o suficiente. Kara me perguntou se eu queria ir em outro lugar, eu aceitei. Fomos para uma varanda.

Eu observava o céu noturno, dava pra ver a estrela da Deusa da nossa posição, senti seu olhar queimando em direção ao meu corpo quando dei por mim estávamos envolvidas em outro amasso quente.

Minha nossa eu estou descontrolada ela pode fazer tudo que quiser comigo, quando ela iria me tocar eu juntei todo meu auto-controle e força de vontade para impedi-la.

Sam disse que os humanos dessa época quando conseguem o que querem descartam. Com meu ato ela pareceu acordar. Ficaria a encarando pra sempre, tão linda e eu adoro quando está vestida assim, meio bad girl. Kara é diferente de tudo que eu imaginava para mim.

Sou tirada dos meus pensamentos por sua mão quente em cima da minha.

— Eu fiz uma tatuagem e você apertou. – Eu fiquei desesperada por tê-la machucado. Pedi para ver o que era não acreditei quando vi o desenho que ela fez, um lobo. Aproveitei e contei um pedaço da nossa lenda, ela prestava atenção e sorriu lindamente quando terminei. Mostrei a minha marca do alfa. Todos ganham quando retornam, é um lembrete que conseguimos completar a jornada e quem sabe em pouco tempo ela não tenha uma igual a marcando como minha companheira.

Cry Wolf - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora