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Globo roía as unham impaciente, certamente esperando que eu dissesse algo para ela. Eu não tinha exatamente o que dizer, foi o que ela viu no programa ou estava cega?

- Bom... O que quer que eu diga exatamente? Desculpa? - Ironizo. Não gostava quando a magoava, Play era minha melhor amiga além de ex super namorada, não sabia o que dizer para que não se machucasse.

Ela pigarreia - Não, Flix. Eu só... - Suspira e olha os dedos. - Não estava preparada para te ver com outra pessoa, sei que é egoísta da minha parte já que eu disse que você deveria fazer isso, mas...

- Te dói não é? - A interrompo. As vezes tínhamos conexões de pensamentos e completávamos as frases uma da outra, sempre rimos com isso. Menos hoje.

Minha mão tocou a sua e ela nem se esquivou, eu agradeci internamente, pois não a queria longe de mim - muito pelo contrário. Toda a minha vida - desde que me entendo como plata... gente, como gente - tive Globo ao meu lado e não sei exatamente como seria sem ela ali, me apoiando e puxando minha orelha a maioria das vezes já que eu vacilo mais do que respiro.

Sempre nos apoiamos, sempre nos ajudamos, usamos uma a outra de diário e raramente brigávemos já que sempre que eu iniciava uma discussão, Globo me largava falando sozinha no celular, ou saia andando quando estávamos pessoalmente juntas. Resumindo: Ela nunca alimentou meu lado mimado e era isso que me domava todas as vezes.

É como dizem hoje em dia: ela tem o molho.

-
Disney é um bom rapaz, sei que vai cuidar muito bem de você. E tenho certeza que com ele a Netflix nojenta de mimada também não vai se criar. - Ela ri. Nojenta?

- Nojenta? - Pergunto incrédula. - Que adjetivo mais chulo. - Coloco a mão no peito como se tivesse recebendo uma ofensa.

- Chulo? Que vocabulário mais anos 80. - Globo imita meu tom de voz e eu lhe du um tapinha no ombro. - Ainda sou apaixonada por você...

Aquilo doeu.

- Não quero te colocar contra a parede, só queria que soubesse que independente de estar com Plus, meu coração ainda bate por você. - Sua voz parecia suave e distante. A conhecendo bem sabia que queria chorar.

- Eu... Também sou apaixonadinha por você, sua boba. Mas acho que nossa época já passou, já vivemos tudo que tínhamos pra viver não acha? - Sorrio sem muita vontade e sinto um vento no meu rosto, me fazendo tirar os fios vermelhos do olho.

Globo apenas balança a cabeça em concordância. - Vamos ser amigas sempre né? E... não se preocupa, vou ficar bem e você trate de achar uma resposta plausível porque sinceramente? Talvez não é resposta concreta.

A de cabelos negros tenta mudar de assunto e eu riu, junto com ela antes de me afastar minimamente indicando que aquele assunto havia terminado.

- Devo te chamar de vossa majestade agora? - maldita amazon-cabelos-desbotados-azuis.

Reviro os olhos com sua intromissão e vejo que Globo fez o mesmo, soltando minha mão.

- Tão incoveniente né Prime? 

- Tão 'passadora' de vergonha né, Play? - Ela a imita, debochada.

- Please! essa palavra nem existe, burra! Seu cabelo desbotado tá fazendo mal ao seu cérebro. - Estalo os dedos na frente do seu rosto antes de sair de perto, antes que a burrice dela me contagiasse.

[...]

Paris. A cidade da luz e para os inteligentes La Ville-Lumière.

Assim que pisei do lado de fora do jatinho, vários flashs vieram no meu rosto, sorte eu estar com óculos escuros. Saí de Los Gatos às 11:43 da manhã e aqui em Paris são exatos - checo meu relégio para me certificar - 10 minutos para as 5 da manhã. Provavelmente demorei mais de 10 horas de lá até aqui.

- Pegaram minhas bolsas de maquiagem? Please, são  importantes. - Pergunto a um dos seguranças.

- Sim senhora, Netflix. - Eles me seguem como ármarios enquanto eu passo pelas plataf... pessoas, pelas pessoas.

Caminho em passos largos até o carro que estava nos esperando, e infelizmente não era meu Lúcifer, esperando que abrissem a porta para eu entrar.

- Netflix? Como está sendo chegar em Paris apenas 30 minutos depois de Disney? - Um dos jornalistas enfia o maldito microfone na minha cara. São 5 da manhã, aquilo era uma ofensa.

- Primeiramente, de que emissora ou whatever você é? - abaixo um pouco os óculos para ter uma visão mais clara do intrometido.

- France Télévisions. - Balanço a cabeça esperando que ele prosseguisse.

- Ok, mas... qual deles? - pergunto como se fosse óbvio. Se fosse algum dos canais públicos eu o ignoraria.

- Hm... Estou representando o France Ô. - Ele parecia atento e seu sotaque era berrante ao falar o inglês.

- Certo. Então eu terei prazer em respondê-lo. - France Ô era um canal independente, como eu. Então eu daria assunto a esse pobre jornalista. - Não sabia que ele já estaria aqui, mas fico feliz que esteja. - Como dizem aqui: avoir le coup de foudre.

Apaixone-se a primeira vista. Foi  que provavelmente aconteceu comigo em relação a Plus, sempre peguei no seu pé e aquilo devia significar algo, mas só faz sentido agora.

- Cadê minha mãe? Ela sempre some da minha vista. - Falo assim que entro no carro e tiro os óculos me avaliando no espelho, como minhas olheiras estavam péssimas.

- Ela disse que resolveria algumas coisas, senhorita. - o motorista fala antes de dar partida dali para o hotel que eu ficaria.

Twitter era um canalha, vivia com seus tweets críticos e julgamentos diários, ninguém ali parecia feliz, sempre contando coisas negativas. Mas eu gostava, me divertia com algumas coisas. Ele quase não aparecia no campus, acho até que havia trancado a faculdade. Sempre que entrava na interface tinha algo engraçado ou algo para +18, era bom porque ninguém ali vivia uma vida fake como o maldito Instagram. Nossa Instagram era tão metido, vivia produzido e tirando fotos em viagens, cheios de photoshop. Argh! que nojo. Eu era linda naturalmente.

Desliguei o celular e me senti frustrada por não ter nenhuma mensagem de Plus. Depois da entrevista mal nos falamos e ele nem sequer me procurou. Mas eu sou Netflix Hastings, não poderia me abalar por um príncipe metido e engomado.

- Não esqueça as malas. - Estalo o dedo para o armário do meu segurança e saio andando até a recpção tendo olhares e flash de celulares no meu rosto.

Meu segurança cuidou de pegar a chave da cobertura enquanto eu entrava no elevador para subir. Estava com tanto son que poderia dormir de pé facilmente. 

Saio me arrastando quand a porta abre e vou até a porta do quarto esperando o segurança passar o cartão para entrar.

- Redzinha? Que honra ter o meu quarto de frente pro seu. 

Aquela voz... gostosa.

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Peoples, oie. Voltei e vou explicar uma coisa

1º- Essa fic foi toda a base do improviso, não programei a história, apenas fui escrevendo então provavelmente vão ter pontas soltas e eu prometo que vou revisar e tentar arrumar.

2º- Até então eu não tinha um final pra ela, agora eu já organizei e tá uma gracinha, juro.

3º- Preciso de opiniões pra quem colocar como Twitter, Instagram e Whatsapp que vão entrar agora.

4º- Preciso de ajudinha na divulgação porque fiquei MUUUITO tempo parada e perdi o pique. Meu perfil do twitter é privado por motivos pessoais e eu não tenho como abrir porque tem a ver com a minha segurança kkkk então plis helpem.

5º- ENGAJEM MUITO E ME AJUDEM! MALIKISSES...


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