3. It's not her

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Noah Urrea

Tudo me irrita nesta manhã.

Bufo, desligando o despertador ao meu lado e em seguida abrindo meus olhos. Bocejo lentamente e me sento na cama.

Meus olhos automaticamente vão para o lado, e logo solto uma leve risada ao ver apenas o amasso da cama. Passo as mãos em meu rosto e em seguida me levanto, caminhando em passos lentos e sonolentos até o banheiro.

Me analiso no espelho por alguns segundos e suspiro, pronto para enfrentar mais uma longa quarta-feira. Lavo meu rosto com a água gelada e em seguida escovo meus dentes, ainda sonolento pelo fato de ter dormido por apenas quatro horas.

Retiro minha cueca e em seguida adentro ao chuveiro, ligando o mesmo e encostando minhas costas na parede gélida assim que sinto a água correr por todo meu corpo.

Memórias e pensamentos atingem minha mente e eu já sinto minha veia pulsar pelo estresse. Esses dois meses vem sendo os mais difíceis para mim, e os mais estressantes.

Distraio minha mente, pensando nas aulas de hoje. Sou professor da New York University a exatos quatro anos, ensinando fisioterapia para meus aulos. Eu diria que amo o que eu faço, pois coisas que se relacionam ao corpo sempre foram minha paixão desde pequeno, sendo isso, corri atrás de meus sonhos e resolvi que deveria dar oportunidade para aqueles que fazem o mesmo que eu.

Algumas vezes sou ajudando na clínica de fisioterapia de meu melhor amigo, mas isso eu considero apenas um hobbie.

Respirando fundo, desligo o chuveiro e em seguida pego a toalha presa no box, me secando em poucos segundos e em seguida saindo. Cuido de minha pele e em seguida penteio meu cabelo, saindo do banheiro e seguindo até o closet.

Pego meu uniforme diário, que se baseava em uma camiseta lisa branca e uma calça jeans escura. As visto e em poucos minutos já estou coletando minhas coisas e saindo do quarto, descendo as escadas em direção a cozinha.

Diminuo meus passos assim que avisto ela.

Rolo meus olhos, passando reto pela figura loira e indo até o armário da cozinha.

— Bom dia para você também, querido. — Sua voz debochada fazia minhas veias saltarem sobre minha testa.

— Bom dia. — Digo rápido e em um tom grosseiro.

— Está saindo mais cedo hoje. — Ouço sua xícara bater de encontro com a mesma, e em seguida a cadeira se arrasta e eu escuto seus passos — Tudo isso para não me ver?

— O quanto menos eu te ver, melhor. — Digo, girando meus calcanhares e olhando para os olhos, que um dia, eu fora apaixonado.

— Noah, nós ainda podemos concertar isso. — Suplicou, se aproximando em passos lentos de mim.

— Não, Ayla, nós não podemos. — Me desvio da mulher antes que a mesma me toque.

— Não podemos jogar fora sete anos de casados assim, Noah, tão.. — Gesticulava com suas mãos — de repente!

— Não é de repente, Ayla, e você sabe disso. — Bufo, apoiando minhas mãos no mármore branco da bancada.

The gym |noartOnde histórias criam vida. Descubra agora