Epílogo.

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Aline e Marcos se conheceram quando jovens, em um dia comum, como um outro qualquer. Alheios ao que lhes foi preparado, mas ainda assim se cruzaram.

Eles foram os que muitos chamavam de almas gêmeas. Mas eles não acreditavam naquilo, apenas que eram dois sortudos que se cruzaram em uma biblioteca, onde suas almas deram as mãos.

Era amor demais o que eles emanavam.

Suas almas se apaixonaram aos 21anos, e seus corpos se separaram aos 85. Eram velhos já, a família que constituíram se tornou maior, mas suas almas ainda dançavam na juventude.

Juntos aprenderam as diferentes formas do amor. Aprenderam o amor meigo, o ciumento, o chateado, o apaixonada e até mesmo o magoado. Mas em seus corações sempre houve amor, estando em dias de tempestade ou não, era só o que eles conheciam.

Eles mereciam a eternidade, deve pensar.
E sim, eles mereciam.

Mas isso não os chateou, afinal eles foram eternos um no outro. Enquanto sorriam, falavam ou caminhavam, assim eles se imortalizaram.

Em seus corações guardaram mais do que os bons momentos. Em seus corações guardaram tudo o que fazia parte deles, tudo por inteiro.

Afinal aquele amor era enorme.

Era um percurso inteiro daqui até a lua, e três vezes mais.

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E aqui estamos nós, no fim

Mas finais nem sempre são triste. Esse por exemplo, foi bem bonito.

Agradecimentos vão para quem chegou até aqui. E principalmente para Deus pela criatividade que me emprestou... Me diverti imenso escrevendo, e espero que vocês também, ao ler.

Beijo, e até o próximo livro.

Daqui até lua.Onde histórias criam vida. Descubra agora