Na escola, uma professora está fazendo a chamada, 45 alunos no total, ela tinha que fazer isso todos os dias sem exceção antes de começar a aula pra verificar se tinha alunos faltando, mas até que de repente...
-Charlotte Emily?-Disse a professora vendo menina levanto-Michael Mcdavid?-Chamou a professora, mas nenhum som do menino é feito, um completo silêncio, chegava a ser constrangedor a forma que a resposta estava demorando.
-Michael Mcdavid? Alguém viu esse garoto?-Perguntou a professora esperando a resposta de algum dos alunos-Outra vez ele matou a aula... Eu tinha avisado a ele que eu teria que chamar os pais dele caso isso acontecesse de novo... Eu vou ter que fazer isso eu já dei muitas chances pra esse garoto-Falou a mulher soltando um suspiro de insatisfação com a falta do garoto.
Em outro lugar, no hospital, um garoto com cabelos medianos e pretos igual a um céu em uma noite muito linda amarrado em um coque e olhos pretos iguais a de um eclipse aguardava ser chamado, seu nome era Michael, ele tinha matado a aula pra visitar umas criancinhas que tava no hospital sendo tratadas por causa de doenças muito contagiosas, mas o pequenino de sete anos não se importava em interagir com aquelas crianças se fosse por uma boa razão, além disso ele tinha uma seção na terapia marcada pra depois da visita, Michael tinha um coração enorme, mas também tinha suas mágoas, o bom daquela visita era que ele soube que tinha uma criança nova ali e ele com seu coração humilde iria alegrar a vida daquela criança enquanto era tratada, Michael faria disso uma missão cumprida com sucesso e depois comemoraria assistindo os "Smilling Critters" com um lanche da tarde.
-Michael Mcdavid-Uma moça da pediatria chama ele-As crianças estão te esperando, elas estão muito felizes por você está aqui-Falou a moça que viu Michael correr até a sala das crianças com um sorriso no rosto.
-Olá, galera estavam com saudades?-Falou o moreno enquanto entrava na sala e via as crianças super felizes com a presença do moreno-Fiquei sabendo que temos um rostinho novo na área, quem é?-Michael perguntou com um livre e espontâneo sorriso.
Uma das crianças apontou pra uma criança que estava tentando se esconder, porque ela tinha uma prótese de braço, Michael olhou pra aquilo com um semblante sério, a criança estava com medo de se sentir feia na frente dele, o semblante do garoto mudou pra tristeza, vendo a criança não conseguir se expressar socialmente por causa da diferença que ela não tinha como mudar, então o semblante do garoto mudou mais uma vez para determinação, então rapidamente estendeu uma das pernas da calça pra altura do joelho revelando sua prótese da perna esquerda com um semblante alegre começou a fazer um mini discurso de se aceitar como é, embora seja meio difícil acreditar que aconteceu logo com você, então Michael contou a história de como ele conseguiu a prótese e como ele se sentia durão por ter aquilo, dando uma certa confiança pra criança, passaram-se uma hora de histórias e quando acabou o horário de visita Michael correu pra clínica de terapia pra ter sua consulta.
-São oito horas, se eu conseguir acabar a minha seção de terapia umas oito e meia eu posso correr pro colégio antes do recreio-Falou o garoto correndo o mais rápido que podia-Eu posso pegar as anotações de um colega meu e dá uma desculpa esfarrapada pros meus pais, bem espero que esse plano dê certo-Falou o garoto com um semblante confiante.
Michael chega na clínica de terapia, as oito e trinta e cinco, o garoto estava confiante que conseguiria escapar impune daquilo que ele fez respirando ofegante de tanto correr o garoto esperava pacientemente pela sua vez, então as oito e quarenta ele é chamado pra consulta com sua terapeuta, então o garoto entra na sala calmamente enquanto ouvia sua terapeuta falar.
-Michael, como sempre pontual, eu gosto dessa sua atitude, eai? Tá estudando muito?-Falou a terapeuta vendo o garoto senta enquanto o garoto afirmava falsamente-Então? As vozes e alucinações estão parando?-Perguntou a terapeuta meio preocupada agora.
-Bem, não estão parando ainda estão acontecendo, mas o remédio neutraliza elas-Falou o garoto olhando pro chão-Mas estou bem assim, não precisa aumentar a dose-Falou o garoto com um sorriso simpático no rosto.
Depois de três horas de conversa, a seção acabou, Michael tenta sair correndo com a esperança que conseguiria chegar na aula, mas foi em vão, a aula já acabou, o garoto não tinha outra opção a não ser voltar pra casa com uma sensação de derrota no ar, bom, pelo menos o garoto podia pegar as anotações com algum colega dele, mas apenas isso, Michael tinha uma leve certeza que iria reprovar no primeiro semestre, o lado bom que é só o primeiro.
⚠️CENAS FORTES⚠️
Chegando em casa Michael abre cuidadosamente a porta e fecha cuidadosamente, mas aquilo também foi em vão, o garoto foi puxado pelo pai que levou o garoto pra uma sala escura e trancou a porta enquanto olhava pro garoto com um semblante furioso e tirou o cinto na mão e se aproximou do filho.
-Sua professora chamou eu e sua mãe pra ir na escola-Falou o homem irritado-Pode se explicar eu quero cada detalhe-Falou o homem.
-Pai, eu...-O garoto tentou falar mais foi acertado pelo cinto, com um grito de dor continuo falando baixinho-Pai, por favor...-Falou de novo e foi acertado pelo cinto...
Michael ficou trinta minutos tentando falar e sendo acertado pelo cinto, foi agoniante pro garoto, depois desses trinta minutos seu pai se cansou e saiu da salinha escura deixando o menino ali chorando e agoniado de dor.
O pai do garoto foi pra sala onde também se encontrava a mãe do garoto, o pai levou vou a televisão e viu a propaganda da playtime, Sr. Ludwig estava fazendo um discurso muito lindo sobre como as crianças se sentiriam em casa no berçário da Playtime Co, enquanto ouvia aqui o pai de Michael teve uma idéia do que fazer com o Michael pra ele nunca mais dá trabalho na vida dele.
Dois capítulos em um dia, espero que vocês gostem.
Até o próximo capítulo, bye bye.
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Child's laughter • Poppy playtime (REESCRITA)
HorrorNão tenho muito que falar, apenas que é um universo alternativo onde Dogday é melhor amigo do Catnap e é um doido varrido