Capítulo 5:
O Despertar de Mariana
Cristina abriu os olhos, confusa. Ela estava em um lugar desconhecido, um quarto simples com uma cama de madeira e um colchão duro. A luz do sol entrava pela janela pequena e iluminava o quarto de forma suave. Uma mulher entrou no quarto, uma figura familiar, mas estranhamente diferente. Ela lembrava sua mãe, mas parecia mais descuidada.
- Mariana, levante-se! O café está pronto e você não pode se atrasar para o trabalho, disse a mulher.
Cristina piscou, surpresa. Mariana? Quem era Mariana? Ela olhou ao redor, tentando entender o que estava acontecendo. Será que estava sonhando?
Ela fechou os olhos novamente, esperando que quando os abrisse, estaria de volta em sua cama, em sua casa.
Mas a voz da mulher a trouxe de volta à realidade.
- Mariana! Você precisa se levantar agora.
Cristina sentiu um frio na barriga. Isso não era um sonho. Ela estava em um lugar desconhecido, sendo chamada por um nome que não era o dela. Ela olhou para a mulher, seus olhos cheios de perguntas.
- Quem é Mariana?, ela perguntou.
A mulher olhou para ela, surpresa.
- Você é Mariana, minha filha. O que está acontecendo? Você está se sentindo bem? Ah não comece com suas paranoias. Anda vamos, você não tem o dia inteiro.
Cristina sentiu seu coração acelerar. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que precisava descobrir. E rápido.
Vasculhou o ambiente, era um quarto bem simples, além da cama havia um guarda roupa bem rústico, achava interessante esse tipo de móveis. Mas definitivamente não era o tipo que ela teria em seu quarto, por gosto próprio.
Pensou preciso do meu celular, olhou em volta não havia nada.
A mulher voltou e Cristina/Mariana perguntou
- Você viu meu celular ?
A mulher piscou algumas vezes, sentou na beira da cama, suspirou, olhou para ela e disse:
- Eu não estou com paciência para gracinhas Mariana. Nem sei o que significa essa palavra que você falou, bom vamos antes que seu café esfrie .
Cristina/Mariana apenas assentiu e resolveu obedecer, o que mais ela poderia fazer, estava realmente com fome e precisava se alimentar pra depois pensar melhor naquela situação.