Capítulo 14 - Dia 12

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CAPÍTULO 14 – DIA 12


Apesar de tudo, Hermione acordou no décimo segundo dia sentindo-se particularmente satisfeita consigo mesma.

Depois que Malfoy a deixou sozinha, ela correu para seu quarto e se deitou na cama. Mas não antes de recuperar seu confiável vibrador.

Só porque o marido não parecia particularmente preocupado em terminar o trabalho, não havia razão para que ela não pudesse cuidar disso sozinha. De qualquer forma, era isso que ela vinha fazendo há muito tempo.

Claro, normalmente ela não estaria exatamente tremendo de necessidade quando o clima aparecia. Era mais provável que fosse tédio. Ou dificuldade para dormir.

Mas quando ela colocou o silicone na abertura da boxer, e ele deslizou dentro dela com facilidade, ela não pôde deixar de pensar que era assim que deveria ser. Seu corpo vibrou de prazer, suas paredes agarraram-no avidamente, e ela apertou o botão.

A vibração parecia incrivelmente alta na casa silenciosa, e ela convocou a varinha para a mão imediatamente, lançando um feitiço silenciador apressado. Ela não sabia se era realmente alto, ou se era apenas o fato de que ela nunca tinha usado isso com outra pessoa na casa antes, mas de qualquer forma, com um manto de privacidade lançado sobre ela, ela estava livre para se entregar ao que quisesse.

Não foi nada difícil recuperar o prazer; Malfoy fez um trabalho excepcional em levá-la ao limite. Embora, é claro, algum crédito certamente deva ser atribuído à orientação excepcional que ele recebeu. Sentindo-se presunçosa, Hermione lambeu os dedos com saliva e imitou a maneira como ele tocou seu clitóris enquanto ela trabalhava com o vibrador para dentro e para fora em um impulso correspondente.

Ela não tentou conter os gemidos que saíam de sua boca enquanto ela se fodia. Ela poderia até ter permitido que um ou dois suspiros de sim escapassem ao se lembrar da maneira como Malfoy havia perguntado a ela, desse jeito? e aí mesmo?

Foi intimidante olhar para cima e ver aqueles olhos cinzentos observando-a com tanta intensidade enquanto ele a tocava. Embora eles estivessem queimando de excitação, e claramente sua ereção indicasse que ele estava se divertindo, ela passou tanto tempo presumindo que ele nunca olharia para ela com nada além de desgosto.

Na segurança de sua mente, porém, era fácil imaginá-lo olhando para ela e pensando que ela era a coisa mais linda que ele já tinha visto. Talvez da próxima vez ela tirasse a camisa, já que sabia que ele gostava da tatuagem dela.

Porra, talvez ele lambesse como fez com a língua dela. Deuses, por que isso era tão quente? Certamente algo estava errado com ela, mas só de pensar nisso fazia seus quadris tremerem. Sim, ela definitivamente tiraria a camisa, e foda-se o jeito que ele olharia para ela então. Talvez ele a chamasse de boa menina novamente. Talvez ele colocasse a boca nela. Ah, sim, ele chuparia seu mamilo enquanto acariciaria seu clitóris e seu pênis...

Ela gozou com um grito, levantando os ombros do colchão com a força de seu orgasmo.

- Santo Cristo no Céu - ela respirou, rolando de bruços e esfregando-se contra o colchão durante o resto dos tremores até cair em um sono que beirava o coma.

Agora, deitada ali à luz do dia, Hermione estava disposta a admitir que nunca havia imaginado algo tão vividamente enquanto se divertia antes. Esse conhecimento a estava deixando um pouco hesitante em se aventurar na casa onde seria forçada a enfrentar o objeto de sua fantasia. Especialmente considerando que não tinha sido realmente uma fantasia.

Dez de Dez - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora