Duke, Please Fail!

Capítulo 34

"Tudo bem."

"Talvez você tenha esse tipo de gosto—"

Leonel sacudiu impiedosamente as rédeas e aumentou a velocidade, fazendo com que meu aperto aumentasse involuntariamente. Cavalgamos por um bom tempo e, quando o cavalo finalmente parou, comecei a ficar preocupado.

"Seu pescoço está bem?"

Perguntei com a esperança de que não fosse tão ruim, mas Leonel parecia perfeitamente bem. Ele riu levemente e parou o cavalo. Então, ele desmontou e estendeu a mão para mim.

Agarrei sua mão com minha cintura e fechei os olhos com força enquanto saltava. Quando meus pés tocaram o chão, soltei um suspiro de alívio.

Ao mesmo tempo, Leonel, num tom nada admirador, comentou.

"Você se tornou muito corajoso."

"Não me provoque, por favor."

Ele riu e entrou no castelo. Quando Leonel entrou na sala de recepção, um mordomo trouxe chá. Fiquei sem jeito, mas Leonel fez um gesto para que eu me sentasse.

"Sentar-se."

Sentei-me hesitantemente, olhando para o corredor.

"Não vamos cumprir a punição imediatamente?"

"Siga o procedimento. Levance conduzirá a investigação inicial."

"Eu-investigação?"

Vários métodos de tortura sobre os quais eu só tinha ouvido rumores passaram pela minha mente. Em vez de tomar um gole de chá, fiquei sentado, rígido, e Leonel riu baixinho.

"Está claro o que você está pensando. Não nos envolvemos em tortura."

"Então o que você vai fazer?"

"Hum..."

Leonel soltou um suspiro estranho e cruzou as pernas, depois permaneceu em silêncio, concentrando-se no chá.

O que está acontecendo? Por que ele está me mantendo em suspense?

É verdade que eles não torturam as pessoas? Talvez eles pratiquem tortura, mas estão apenas dizendo que não?

Olhei para ele com uma expressão cética, mas o mordomo bateu na porta.

"Vossa Graça, tudo está preparado."

Leonel levantou-se, gesticulando para que eu o seguisse, e seguiu em frente. Quando ele abriu a porta que dava para o corredor, vimos o homem que havia se ajoelhado antes.

Ele não parecia bem, mas não havia sinais de lesão.

'Isso é um alívio.'

Não pude deixar de me sentir envergonhado pelo silêncio de Leonel. Olhei para o Sr. Carlson, tentando transmitir através de um sorriso que ele não deveria se preocupar, mas ele evitou meu olhar.

'Por que ele está agindo assim?'

Pisquei e depois virei a cabeça. À esquerda de Leonel, Levance e Arette estavam lado a lado. Tentei ler suas expressões, mas não consegui discernir nada.

Arette permaneceu tão escultural como sempre, e Levance tinha um sorriso descontraído no rosto. Devo perguntar algo a eles? Eu precisava saber os detalhes da situação para me defender.

Seria sensato esgueirar-se para o lado deles, atrás das cadeiras? Mas antes que eu pudesse me mover, Leonel falou.

"Você foi informado porque violou a lei?"