Duke, Please Fail!

Capítulo 90

"Vossa Graça, você parece cansado."

Leonel, que segurava a cabeça, levantou-a.

Levance, enquanto arrumava sua mesa, observou a aparência de Leonel.

"Você não conseguiu dormir de novo?"

"Não."

"Você está sobrecarregado?"

"Não."

Levance estava prestes a dizer-lhe para entrar e descansar, mas manteve a boca fechada. Lembrou-se de que a pele de Leonel estava perfeitamente boa durante o jantar. Ele começou a reclamar de cansaço repentino depois de se despedir dos convidados.

O que o perigoso Devondus fez?

Com o coração preocupado, Levance se aproximou de Leonel.

"Você talvez tenha ingerido veneno?"

"Talvez."

Leonel respondeu estupidamente.

Os olhos de Levance se arregalaram de espanto e depois de um tempo voltaram ao tamanho normal.

"Mas por que você parece tão bem então?"

"Eu vomitei."

"Quando você vomitou?"

"Assim que saí do refeitório."

Vomitar o veneno imediatamente após a ingestão pode reduzir a quantidade absorvida pelo organismo. Levance soltou um suspiro de alívio.

"Você sabe que tipo de veneno era?"

"Eu pedi uma investigação, então saberemos em breve."

"Onde foi guardado?"

"Compota de morango."

Levance lembrou-se facilmente da cena em que Nelly trocava seu pudim de compota de morango pela salada de Leonel. Se Nelly não tivesse trocado com Leonel, o veneno teria sido ingerido por ela.

"Então, foi direcionado a Nelly."

"Sim."

"O que você vai fazer?"

"Parece que ainda não pensei nisso."

"Vamos descobrir isso em breve."

Assim que a conversa dos dois foi brevemente interrompida, alguém bateu na porta e Arette entrou.

Leonel tirou os óculos e perguntou.

"Você descobriu?"

"Sim, estava na compota de morango..."

"Aaaah!"

Um grito agudo e agudo afogou a voz de Arette.

Leonel pulou da cadeira. Seu corpo oscilou ligeiramente e Levance o apoiou apressadamente.

Logo, eles abriram a porta do escritório e um servo entrou correndo.

"Tua graça! Há um cadáver...!"

De todos os tempos, tinha que ser um cadáver. Se a pessoa que colocou o veneno tivesse tirado a própria vida, isso complicaria as coisas.

Leonel empurrou Levance para o lado. Ele cerrou os dentes para suprimir a dor de cabeça e seguiu o servo.

Na sala das empregadas, uma mulher esguia jazia morta.

Olhando para as marcas claras de corda em seu pescoço, Arette examinou a cena e se aproximou de Leonel.