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(Seu nome):

- Sente-se querida, fique a vontade, não quero que se sinta pressionada - Jeff fala se sentando em minha frente, nós escolhemos uma mesa que ficava de frente a entrada do restaurante.

- Imagina, obrigado - falo tentando disfarçar meu nervosismo.

- Boa tarde, aqui o cardápio, fiquem a vontade e quando escolherem basta levantarem a mão - a garçonete fala entregando os cardápios em nossa mesa.

- O quê acha de uma boa macarronada com almôndegas? - ele pergunta bem animado encarando as opções, o que me fez sorrir deixando o nervosismo ir embora.

- Uma delícia, por mim pode ser, mas com batatas fritas. Pra mim o almoço tem que ter batatas - falo e o vejo fazer um sinal de positivo.

- Vou querer uma salada também, digamos que eu precise regrar um pouco minha alimentação. Embora faço tudo ao contrário mas que isso fique entre nós - ele diz levantando a mão para a garçonete que vem rapidamente e anota nossos pedidos indo logo entregar na cozinha - bom, como você está (seu nome)? - aquela pergunta trouxe meu nervosismo de volta.

- Pra ser sincera, nem sei como estou, minha cabeça esses dias anda um turbilhão de pensamentos. Me sinto vazia as vezes.

- Imagino, situações como essas fazem nossa cabeça trabalhar demais e deixar essas sensações. Consequências dessa situação entre você e meu filho, já sei todo o contexto apenas queria ouví-la.

- Senhor Jeff eu nunca quis machucar o Phil ou deixar ele se sentindo insuficiente e achar que não é amado por mim...

- Mas foi o que aconteceu, ele já se sente assim - ele fala me cortando, aquilo me doeu mas sabia que estava certo.

- Eu sei, mas a minha intenção nunca foi essa, isso tudo foi consequência de uma coisa mal resolvida entre mim e Jake. Era pra mim ter colocado um fim nessa situação e apenas ser uma amiga, mas acabou que...

- Você nunca superou o fato de que ainda gostava desse rapaz e ele ter voltado trouxe seus sentimentos por ele de volta - ele fala me fazendo abrir os olhos de uma forma óbvia da minha reação surpresa - Phil me contou tudo (seu nome) entendo lado dele mas também entendo o seu, o que não entendi foi por que você não fez o amor pelo meu filho ser mais forte, mas essa resposta é difícil eu sei, a confusão dos sentimentos a deixou assim, sem rumo. Apenas devia ter tentado fazer que seu amor por Phil fosse resistente o possível.

- Mas meu amor por ele é resistente senhor Jeff, ele está aqui dentro de mim, na verdade estava desde o início só que Phil não me deixou mostrar.

- Ele ficou indignado, se sentiu um trouxa. Quando ele se sente assim não quer mais ouvir e saber de nada, apenas quer acabar com tudo, conheço meu filho.

- Mas eu o amo muito e tentei deixar claro.

- Sei que o ama mas por quê beijou o outro rapaz? - aquela pergunta aumentou ainda mais meu nervosismo.

- Ele também beijou minha irmã, logo ela.

- É verdade, os dois erraram feio, ambos sem um pingo de maturidade - ele fala suspirando - precisam entender de uma vez que são dois adultos, não vão superar e resolver as coisas dessa forma... - ele alterou um pouco a voz.

- O senhor está certo, admito meu erro, foi um momento de fragilidade minha e se aproveitaram disso mas também ajudei acontecer - falo com a cabeça um pouco baixa.

- Que bom que admite seu erro (seu nome).

- Só queria concertar as coisas, voltar como era antes, somente eu e ele, eu amo muito. O senhor pode ter certeza disso, amo seu filho, ele me trouxe alegria, me mostrou o amor de verdade, carinho e salvou a minha vida.

Last Chance - Phil HawkinsOnde histórias criam vida. Descubra agora