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(Seu nome):

Já estava ficando muito tarde, Thomas, Hannah e Cleo já tinham ido embora levando Dan junto já que ele estava fora de si por conta da bebida. Limpava a mesa junto com Jessy e Lilly enquanto Alan, Phil e Jake ainda jogavam baralho na sala.

- Meninas... - falo e as duas me olham ao mesmo tempo - Phil está agindo daquela forma de novo...

- Acha que ele ainda está sentindo aquelas coisas? - Lilly pergunta pegando os copos.

- Sim, ele anda um pouco afastado e calado.

- Você acha que ele parou com os remédios? - Jessy pergunta - ele não pode.

- Eu não sei... - suspiro - sinto que é culpa minha as vezes.

- Não é, ok? Tire isso da sua cabeça, sabe como ele ficou depois de saber que o pai estava internado, afinal, vocês não iam viajar para vê-lo? - fala Lilly e a seguia até a cozinha.

- Ele não falou mais nada sobre isso mas irei perguntar - digo.

Assim que terminamos a limpeza voltamos para a sala, Alan se levanta e estrela os dedos rindo da cara de Jake, parecia que ele tinha derrotado o hacker que bate as cartas na mesa, Phil ria enquanto fumava um cigarro.

- Olha meu caro terá volta! - Jake se levanta.

- Isso é um desafio meu amigo? - Alan cruza os braços me fazendo rir da cena.

- Com certeza, e aí Phil, o quê me diz? - o hacker se vira para o barman que estende as mãos.

- Vamos nessa - ele diz apagando seu cigarro no cinzeiro.

- Vocês não tem o que fazer mesmo né? - Lilly fala rindo, a mesma pega sua bolsa para ir embora - Jake você vai? Afinal, damas não podem andar sozinhas.

- Sim!

- Posso dar uma carona aos três, preciso ir também, já é tarde - o policial fala.

Após todos irem embora fecho a porta, observo Phil deitado no sofá olhando o teto, odiava ver ele daquela forma. Já faziam alguns dias que o pai dele havia ligado e dito que passou mal que precisou ser internado, isso afetou a mente de Phil que já não estava bem antes, ele passou a ter crises e mudanças de humor repentinas, fomos ao médico que receitou alguns remédios controlados o que me preocupou muito. Desde o ocorrido com Richy o senti mais estressado que nunca e tinha certeza que aquilo também era uma das causas de suas crises.

- Meu bem... - o chamo e o mesmo me olha, me sento em seu colo - posso te fazer duas perguntas? No caso três, essa é a primeira.

- Claro rs - ele sorri.

- Primeiro, quando vamos visitar seu pai? Ele já teve alta.

- Estive pensando nisso hoje, no final de semana iremos, não quero adiar mais isso. Segunda pergunta.

- Você parou de tomar os remédios? Afinal, bebeu cerveja agora de noite.

- Sabia que iria perguntar isso, esta tudo sobre controle ok? Não preciso ficar tomando aquilo toda hora - ele se senta me ajeitando em seu colo.

- Phil para ser cabeça dura ok? Sabe que os remédios são para te deixar bem.

- Já disse que não preciso, por favor não me faça ficar estressado com você - ele suspira passando a mão no cabelo virando o rosto.

- Apenas me preocupo com você - digo acariciando seu rosto.

- Relaxa, já disse que estou bem... - ficamos em silêncio por uns segundos - olha me desculpa, amanhã tomo os remédios tá legal?

Last Chance - Phil HawkinsOnde histórias criam vida. Descubra agora