18: história de amor

382 31 2
                                    

"Il, il n'est pas fou, il y croit, c'est tout

Il la voit partout, il l'attend debout

Une rose à la main, à part elle, il n'attend rien"

~~ Love Story (Indila)

     Forte calor recaia sobre seu rosto, enquanto ele se recusava a acordar mais uma vez, tentando obrigar a si mesmo a voltar a dormir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     Forte calor recaia sobre seu rosto, enquanto ele se recusava a acordar mais uma vez, tentando obrigar a si mesmo a voltar a dormir. Entretanto, o incômodo começou a se tornar insuportável assim que ele se deu conta de como seu corpo estava cozinhando sob a luz do sol que se fazia presente sob seu corpo. Ele abriu os olhos incomodado pela intensidade que a luz tracejava suas íris e coçando os olhos, e Neuvillette apenas suspirou fundo enquanto coçava os olhos e se sentava.

     Ele não lembrava de muita coisa da noite anterior, apenas de que Vivienne tinha dormido no apartamento aquela noite para vigiar Lizliwy e seu estado de saúde durante a noite enquanto empurrava o juiz para fora do quarto, deixando sequer que o mesmo permanecesse ao lado da conselheira adormecida. O que ele não protestou por muito tempo, afinal, quando a melusine colocava algo em sua cabeça, era difícil convencê-la do contrário, então ele apenas permitiu que ela fizesse aquilo que achava melhor, se retirando para seus aposentos, assim ele poderia descansar e assim estaria mais disposto a se dedicar aos cuidados e monitoria da situação de Lizliwy.

     O mesmo arrastou-se até a ponta da cama, calçando suas pantufas azuis e caminhando até a porta do quarto, se perguntando como o mesmo havia feito a façanha de dormir com a janela de seu quarto aberta, ele certamente estava morto de cansaço após passar horas pregando os olhos e não se permitindo dormir enquanto vigiava a castanha-avermelhada a sua frente.
    
    Ao abrir a porta, ainda coçando um dos olhos, se deparou com Vivi lendo seu jornal como de costume, o assento geralmente ocupado ao seu lado estando vazio, trazendo confusão e um sentimento um tanto desagradável na língua, no peito, em seu âmago.

     Onde ela está?

     Uma voz, uma força que ele sequer tinha a ciência de existir dentro de si gritou por suas veias, o atordoando assim que o desconforto para com a falta da presença da conselheira na mesa parecia começar a fazê-lo desejar arrancar o sentimento de dentro de si.

— Se esse olhar marcador de território estiver a procura dela, saiba que ela se levantou tem duas horas e está fora — A melusine bebeu seu café despreocupada enquanto lia o jornal.

— Você a deixou sozinha? — Se sentou na cadeira, o queixo apoiado em um dos braços pálidos e fortes, enquanto pegava uma xícara e colocava um chá borbulhando. — Logo você? — Indagou, enquanto tentava manter aquelas emoções estranhas que lutavam para serem jogadas ao mundo sob controle.

— Calma lá — Vivienne riu — Ela me passou a perna, disse que era para eu preparar o café que nós sairíamos juntas para uma caminhada após a refeição — A melusine olhou ele, através do papel de jornal, os olhos oceânicos tilitando algo que ele não sabia identificar — Assim que terminei, fui até a biblioteca, onde ela disse que se aprontaria sozinha — Vivienne deixou o jornal sob a mesa, se levantando — E adivinha? — Colocou sua cadeira no lugar — Ela fugiu pelos fundos. Não me dei ao trabalho de correr atrás pois imaginei que pioraria as coisas.

𝐅𝐋𝐎𝐂𝐎𝐒 e 𝐌𝐀𝐑𝐄𝐒𝐈𝐀,, 𝙈. 𝙉𝙚𝙪𝙫𝙞𝙄𝙄𝙚𝙩𝙩𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora