---- 𝐅𝐋𝐎𝐂𝐎𝐒 e 𝐌𝐀𝐑𝐄𝐒𝐈𝐀,,
| 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 a Lady Lizliwy da tribo Perunna é obrigada a se casar com um nobre de Fontaine para que sua família consiga seu irmão e herdeiro da tribo de volta, Lizliwy é pega num dilema se deveria odiar o...
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Em alguns dias, ela não sabia dizer por qual motivo se permitiu passar sua janta e noite junto de Neuvillette. Também não sabia dizer se o que aconteceu no feriado teria sido o que os aproximou, e se fosse para ser sincera, a mesma não sabia que esses jantares nada formais se tornariam frequentes dali pra frente.
Não é que ela gostava dele, a mesma ainda o odiava, entretanto, ela não gostava de ficar as noites completamente calada, e ela sentia que devia admitir que jantar com ele daquela forma era no mínimo divertido, talvez só um pouquinho.
Ela não estava caindo nas graças dele, apenas estava usando de sua presença para não ficar entediada. Era um jogo mútuo de benefícios, pensou.
— No que esta pensando Lady Perunna? — Vivienne perguntou, enquanto tomava um pouco do chá que estava em cima da mesa.
— Ele sempre foi assim? — A morena perguntou, comendo pedaço de bolo.
— Assim como? — Vivienne indagou confusa — Você está falando, ele não gostar de coco-carvão — Vivienne perguntou, tomando seu suco no canudinho listrado.
— Não Vivi — Ela falou — Estou dizendo — A mulher deu uma pausa, pensando se de fato deveria dizer aquilo ou não — Sobre ele ser gentil — Ela terminou, a voz baixa. Enquanto olhava para a própria xícara, evitando o olhar de Vivienne.
— Você acha Monsieur Neuvillette gentil? — Vivienne perguntou, dando um sorriso ladino para a fêmea a sua frente
— Talvez — Ela disse desviando o olhar — Não que eu tenha pensado no assunto — Lizliwy falou, batendo os pés debaixo da mesa. Vivienne continuou a olhando sugestiva e ela suspirou nervosa — Não aconteceu nada entre nós! — Disse para a melusine.
— Eu não disse nada — Vivienne falou rindo, enquanto rodava o canudo em seu copo
— Não falou mas pensou — Lizliwy respondeu tensa
— Não sei porque você esta tão tensa então minha querida da Lady — Ela disse rindo, pegando o copo e seu canudo, deixando Lizliwy sozinha.
— Estou tensa por você achar mesmo que alguma coisa pudesse rolar entre nós — A mulher disse, seguindo a pequenina.
— E por que não? — A melusine perguntou, falando tão sério quanto Lizliwy falava anteriormente.
Lizliwy diria alguma coisa, se não fosse pela interrupção de Vivienne
— Você precisa ser amado, e o Monsieur Neuvillette precisa de alguém que o ensine a demonstrar e entender seus sentimentos — A melusine rosa voltou a se sentar na poltrona da sala — Quem melhor para ensinar isso se não uma fêmea explosiva?
— Primeiro, eu posso ser amiga dele e o ensina-lo, não é preciso que eu seja algo a mais do que isso — A mulher respondeu se sentando ao lado melusina que estava lendo — Não que eu ache que tenha os valores para ensinar tudo isso como você acha — Ela disse, olhando para a sala — Segundo, eu não sou explosiva e não preciso de alguém como ele! — A mulher disse, levantando um pouco o tom de voz.
