Estou vivendo um pesadelo

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P.O.V Pitel

Acordei sentindo meu corpo todo dolorido e uma forte dor de cabeça. Abri os olhos e não reconheci o ambiente em que estava inserida. Tentei olhar mais ao redor e acabei caindo da cama.

— Ai!!!

Me levantei, abri a porta daquele quarto desconhecido e comecei a explorar aquele lugar, tentando em vão saber aonde eu estava, como fui parar ali. Mas, não adiantou muito. Pois, por mais que eu forçasse minha mente, não saiu nada.

— Mamãe!!!!!!!!!!

— Papai!!!!!!!

Gritei mas, não ouvi nada além do eco da minha voz naquele corredor enorme em que eu andava.

E ainda atenta a qualquer ruído ou movimento estranho naquele lugar, olhava para todos os lados, na medida que avançava meus passos. Até que passei por um espelho e simplesmente congelei.

—Oh my god. Tem uma mulher atrás de mim. Como é que eu não percebi que ela estava me seguindo?!Oh meu Deus, me proteja desta doida. - Pensei.

Ainda sentindo meu coração quase furar meu peito e minhas pernas tremerem de medo, abri os olhos e olhei novamente para o espelho. Mas, apenas vi a mulher no reflexo. Então eu pensei: - Oh my god! Será que eu virei um vampiro?!Será que é por isso que eu não apareço no espelho? Porque eu lembro que uma vez, assisti um filme do Drácula com a Fernanda e ele não aparecia nos espelhos .Oh my god!

Trisquei no meus rosto e consequentemente a mulher triscou no dela. Coçei minha cabeça em um gesto demonstrando confusão e novamente a mulher repetiu o gesto. E querendo ver até onde aquela mulher iria me imitar, dei um tapa no meu rosto.

— Aii!!! - Coloquei a mão no rosto e quando levantei a vista novamente para o espelho, a mulher está na mesma posição que eu estava.

- Essa mulher não bate bem da bola ou ...OH MY GOD...Essa mulher sou eu. Eu tenho trinta anos ... - Olhei para baixo. - E tenho peitos. - Falei segundo eles, para me certificar que não eram nenhuma brincadeira da minha mente.

Ainda assustada com aquele turbilhão de informações que tinha recebido no momento. Afinal, dormi com treze anos e acordar com trinta, não é uma coisa rotineira .Então ,continuei a andar naquele corredor e logo mergulhei em uma grande sala .Mas, nada daquele lugar era familiar. Vi um telefone e logo tive uma ideia.

— Meu pais!!!Eles sim devem saber aonde eu estou e o que aconteceu comigo. - Gritei.

Disquei o número com rapidez, chamou uma vez, duas, três e quando eu já estava desistindo, escuto a voz do meu pai, mas, quando vou responder, descubro que é apenas uma gravação.

_ Oi!!Você ligou para os Marinho. Nós estamos em um cruzeiro e só voltaremos daqui a mais ou menos duas semanas. Deixe algum recado ou ligue depois. Beijo. Píiiii !! ~ Fim da gravação ~.

— Meus pais foram para um cruzeiro e não me levaram, que falta de consideração. - Falei olhando para o telefone.

Deixei o telefone na mesinha e encontrei vários envelopes, peguei eles e comecei a ver quem era o destinatário. Alves aquilo pudesse servir de alguma pista, para descobrir o que estava acontecendo comigo. Mas, quando comecei a ler os nomes, tive outro susto.

Giavanna Leticia Marinho.

Giovanna Letícia Marinho.

Giovanna Letícia Marinho .

— Todas essas contas tem meu nome. Eu moro aqui. Como isso aconteceu? Porque eu não me lembro de meu passado?... - Falei olhando ao redor.

Fim P.O.V Pitel.

Pitel ainda estava muito preocupada em elaborar e responder seu questionário mental, que nem se tocou que um chuveiro foi ligado em um dos cômodos. E mesma só se assustou apenas, quando uma porta se abriu se fechou bruscamente, no mesmo corredor que ela tinha passado.

Seu coração gelava, a medida que o desconhecido se aproximava e se vendo totalmente encurralada, correu os olhos pelo ambiente e procurou algo que pudesse lhe ajudar a se defender, até que avistou um guarda - chuva.

E no mesmo instante em que ela pegou o guarda - chuva, um homem usando apenas uma toalha de banho em volta da cintura, entrou no ambiente.

— Ei gostosa! Te procurei lá no quarto pra saber se você queria tomar um banho comigo, mas, não lhe achei...O que você está fazendo aqui sozinha?!

Pitel para não ver os trajes daquele homem, tampo os olhos parcialmente e perguntou:

— Quem é você? O que você está fazendo aqui? E ainda mais... - Pousou os olhos de novo no homem. - Você está nu?!

— Estou não, mais posso ficar!! - E ao dizer isso, o rapaz deixou a toalha cair e ficou do jeito que veio ao mundo.

— SEU TARADO. - Gritou Pitel, jogando o guarda - chuva aberto encima do homem pelado, que pensou em correr atrás de Pitel, pensando que aquilo era uma brincadeira da mulher, mas, se enroscou na toalha de banho que estava nos seus pés e caiu de cara no chão.

Pitel correu, avistou um par de sandálias em um canto, um casaco no cabide e uma bolsa que fazia barulho. Pegou tudo e saiu o mais rápido que pode daquela lugar.

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Logo que saiu do prédio, Pitel avistou uma mulher loira, de mais ou menos trinta anos , lhe acenando enquanto falava no telefone. Mas, Pitel, não conhecia aquela mulher, e seu pais sempre disseram que ela estava proibida de falar ou pegar carona com gente desconhecida, então preferiu fingir que não era com ela.

— Piteeeeelllll!! - A mulher chamou.

Pitel continuou seu fingimento e voltou a olhar para algum prédio qualquer de forma bastante interessada.

— Giovanna Leticia !!Você pode fazer o favor de olhar para mim enquanto eu falo com você?! - A mulher terminou de falar, tocando no ombro de Pitel.

—Oh!! – Pitel pôs a mão na boca. - Você estava falando comigo?! - Perguntou fazendo cara de inocente.

— Não, senhora! Eu estava falando com aquela árvore ali. - A mulher loira falou apontando para a árvore.

—É sério?! – Pitel perguntou surpresa. - Eu nunca conheci nenhuma árvore com meu nome. - Que legal!.

A mulher revirou os olhos e disse:

—Nós vamos nos atrasar. Você que fazer o favor de entrar na porra daquele carro?!

—Não vou!! – Pitel cruzou os braços , fez bico e disse: Não conheço você e meus pais disseram para minha pessoa nunca entrar no carro de estranhos!!

—Você está muito paranoica. - Puxou Pitel pelo braço. - Vamos!!!

Pitel se soltou daquela mulher e disse:

—Se você continuar pegando em mim, eu grito. Sua pervertida.

A mulher arregalou os olhos e quando estava preste de dizer que pervertida era a mãe de Pitel, uma voz masculina ecoou no lugar.

—Ei gostosa!!Eu vou lhe pegar ai embaixo, para a gente continuar com a nossa brincadeira de cão e gato.

Pitel olhou para a origem da voz e viu o homem  na janela de seu apartamento. E não vendo outra alternativa (diante da frase do homem.), entrou no carro com a outra loira, que já estava falando no telefone novamente.

Durante todo o caminho, Pitel admirava tudo que via. Enquanto a outra mulher se mantinha no seu mundinho particular. Pitel estava tão encantada com tudo, que nem viu que a mulher ao seu lado ja tinha encerrado a ligação.

— Ei Pitel! Eu sei que sou sua melhor amiga e consequentemente devo lhe apoiar em tudo, mas, você acha que sair de casa de camisola é legal?!

—Você realmente é minha melhor amiga?! – Pitel perguntou desesperada.

A mulher arqueou uma sobrancelha e disse:

— Já entendi tudo. Só tem um motivo no mundo que faria você surtar dessa maneira .Você está gravida?!

Pitel no momento em que escutou aquela sentença misturada com pergunta, se engasgou com a própria saliva e depois de vários minutos tossindo, conseguiu falar:

— Na..Não, eu não estou gravida.

—Ufa! Então o que diabos você tem?! - A mulher perguntou saindo do carro.

Pitel saiu do carro e seguiu a outra mulher.

—Eu não sei o que eu tenho. Ontem eu fiz treze anos e hoje acordei assim. Eu não sei nada da minha vida. E para completar, essa bolsa não para de tocar.

A mulher olhou incrédula para Pitel e disse:

— Em primeiro lugar, se você for começar a mentir sua idade, eu aconselho que diga que tem vinte e sete anos. Em segundo lugar ,eu acho que você deve parar de tomar essa substância que você ingeriu ontem, pois, ela não fez bem para seus miolos e em terceiro lugar, não é sua bolsa que está tocando e sim seu celular.

A mulher tirou o aparelho da bolsa e entregou para Pitel, que o olhou hipnotizada.

— Acho melhor você atender. Pode ser a Giovana!

—Quem é Giovana?! – Pitel perguntou confusa.

—É um mulher de corpo estrutural, olhos negros com o seus  traços delicados. - Pitel a olhou sem entender e ela explicou melhor. - Ela é sua chefe...Sua chefe Pitel.

—Sério?!Legal! – Pitel falou entusiasmada. Mas, logo o telefone tocou de novo e ela perguntou: E como é que se atende esse celular?!

A mulher respirou fundo, contou até dez mentalmente e respondeu:

—Aperte o botão verde, coloque no ouvido e diga alô.

Pitel fez tudo, como foi explicado, mas, quando disse alô, seu sorriso murchou.

—Oi gostosa... Eu vou te achar viu...(risadas ao fundo).

—Como você conseguiu meu número?!Saia da minha casa! Eu não quero lhe encontrar ai quando eu voltar! Estamos entendidos?! – Pitel encerrou a ligação.

A outra mulher, que observava toda a cena, falou ironicamente:

—É, parece que a noite não saiu como o previsto, neh?!

—Não sei, não lembro.

—Olha eu não quero saber os detalhes sórdidos não ,Ta bom?!Agora olha para mim , respire, pois daqui a dez minutos a gente vai ter uma reunião. Então, vamos nos preparar...Repete comigo.

A mulher olhou no fundo dos olhos de Pitel, e disse:

—Eu sou Giovanna Letícia Marinho, diretora executiva da Poise!

—Eu sou?!

—Repete logo!!

—Eu sou Giovanna Letícia Marinho, diretora executiva da Poise.

—Eu sou uma vadia, que sempre conquista tudo que quer, nem que para isso acontecer eu tenha que pisar na cabeça de alguns perdedores.

—Eu não vou repetir isso! - Cruzou os braços. - Olha, eu não falo palavrão e muito pior, eu não seria capaz de machucar ninguém ,imagine ter que pisar na suas cabecinhas. Sem chance.

—Um rum!!! Isso que você disse é alguma piada? – Eu tenho que rir disso? - Então repita.

A cada pergunta feita pela mulher, Pitel respondia negando, mas, ao ver que a mulher estava ficando impaciente, repetiu a frase, mesmo a contragosto.

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Pitel entrou naquele imenso prédio, observando cada canto possível, de boca aberta literalmente. Enquanto isso, a outra mandava ela se apressar, pois, já estavam atrasadas.

Quando já estavam próximas ao seu destino, foram interceptadas por um homem com um sotaque estranho, que veio pedir para Pitel escolher uma das telas que ele carregava.

— Senhorita Marinho ,me desculpe a demora. Houve um atraso na gráfica. Qual das duas telas a senhora escolhe?!

Pitel olhou para uma tela, depois para outra. Repetindo esse gesto várias vezes, até que a mulher ao seu lado cochichou:

— Apenas escolha uma!

—Mas, eu estou indecisa. E se eu errar?! - Pitel falou temerosa.

—Você não vai errar! Você nunca errou, não vai ser agora que isso vai acontecer.

—Posso escolher, usando mamãe mandou?!

—APENAS ESCOLHA UMA! - A mulher gritou.

—Ta bom, não precisa gritar comigo. – Pitel falou com lágrimas nos olhos. - Eu escolho a da esquerda.

—Otima escolha, Senhorita Marinho. A senhora é um gênio. - O homem falou, se retirando.

Giovanna , que observava toda a cena de longe, abraçou Pitel e disse:

—Deixe - me advinhar. Você vem para o trabalho de camisola, está meiga, não soltou um palavrão até agora e ainda por cima, quase chorou quando gritaram com você!! – Giovana entrelaçou os braços com os de Pitel e perguntou - Então me fale, quem é pai?!.

—É Sr Marinho !!! – Pitel respondeu sorrindo e Giovana não disse nada, apenas correspondeu o sorriso.

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Depois de todos sentados, Pitel viu Giovana  arrancar uma capa de revista e colar ela na parede, mas, ela não se importou muito não, apenas continuou a customizar uma folha de papel.

Ela estava terminando de pintar uns corações que ela tinha desenhado , quando uma morena e meio gordinha lhe entregou um café e lhe perguntou:

—A senhora deseja mais alguma coisa?!

—Como assim?! – Pitel perguntou meio receosa.

—A senhora vai precisar de mais alguma coisa?!

—Primeiramente, como você se chama?! – Pitel perguntou curiosa.

—Raquele, senhora! – Raquele respondeu receosa, já que sua chefe nunca se importou em saber seu nome.

—Prazer em lhe conhecer. Eu me chamo Giovanna Letícia ,mas todos me chama de Pitel! – Pitel estendeu a mão e cumprimentou a outra mulher. - Então, Raquele, você pode fazer um favor para mim?! – Pitel cochichou.

—Sim senhora! - Raquele respondeu assustada e se aproximou mais, afim de escutar melhor a ordem.

—Procura essa pessoa para mim. - Quando Pitel estava quase terminando de escrever o nome e o número da pessoa, Giovana limpou a garganta e pediu para que Raquele se retirasse da sala. E a mesma tratou logo se sair da sala, mas, quando já estava cruzando a porta, foi atingida por uma bola de papel. Então ela se abaixou, pegou a bolinha e se retirou rapidamente.

Pitel, com o esforço de jogar a bolinha precisamente na cabeça de Raquele, se desequilibrou e caiu da cadeira, atraindo todos os olhares para ela. Logo então, ela se levantou , com o rosto queimando de vergonha e escutou a loira ao seu lado explicar a todos que ela estava de ressaca.

Giovana, prosseguiu a reunião, falando de algumas coisas sobre a revista, como por exemplo, o fato de que a Sparkle(revista concorrente), estava roubava todas as suas manchetes principais e de como isso estava afetando as vendas.

Pitel estava totalmente alheia ao assunto da reunião e as ideias discutidas na mesma. Até que ela foi tirada de seu mundinho, por uma pergunta feita por Giovana.

—O que você acha Pitel?!

—Desculpe?! - Voltou sua atenção para o Giovana e observou que todos naquela sala lhe fitava.

—Qual a sua opinião sobre o que foi discutido na reunião?! - Kurt voltou a perguntar.

—Err... - Olhou para todos em busca de alguma ajuda, mas, não achou nenhuma. - Pois é, né? A reunião?! – Pitel perguntou, afim de ganhar tempo.

—Sim, a reunião Pitel. O que você achou dela?! – Giovana perguntou impaciente.

—Boa. Muito boa. Simplesmente a melhor da minha vida. – Pitel falou sorrindo. - Agora que eu já dei minha opnião, posso ir ao banheiro?! – Pitel perguntou fazendo cara de inocente.

Giovana ainda incrédula com a resposta de Pitel, apenas acenou positivamente com a cabeça e seguiu com os olhos aquela mulher com os cabelos cacheados de maneira desgrenhada , praticamente sair correndo a sala.

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Depois de ter escapado daquela cilada, Pitel achou uma sala com seu nome na porta e entrou na mesma .La dentro tinha uma mesa enorme ,uma prateleira com vários prêmios e na parede tinha várias fotografias. Então ela começou a observa -las afim de encontrar algumas respostas, mas apenas se assustou mais, primeiro, porque em uma das fotos ela estava no colo do homem  tarado e a segunda coisa que lhe assustou mais ainda foi, um foto autografada da Madonna, com a dedicatória em seu nome.

—Oh my god! – Pitel exclamou , ao tocar a foto com cuidado. - Eu sou amiga da Madonna!

Ainda em estado de choque, Pitel escutou algumas batidas na porta. Ela abriu apenas metade da porta , impedindo que a pessoa que bateu, entrasse , afinal, ela não conhecia ninguém naquele lugar, então ela ficava meio receosa no quesito confiar em alguém.

—Oi senhorita Marinho, tenho três recados para a senhora. - Raquele disse assim que Pitel abriu a porta e esperou para que a mesma lhe autorizasse a prosseguir falando.

—Raquele!!Você pode me chamar de Pitel. Mas, e ai? O que você quer me contar?! – Pitel perguntou calmamente.

— Em primeiro lugar, a Taylor, ligou perguntando se a senhora já decidiu o tema da próxima edição.

Pitel pensou por um momento e disse:

—Dinossauro!!

—Dinossauro???! – Raquele perguntou por impulso, mas logo se amaldiçoou mentalmente, por ter questionado a decisão da toda poderosa.

—Sim Quele, Dinossauro !Eles são legais. – Pitel explicou. - Você não gosta de Dinossauros?!

—Si...Sim. - Raquele gaguejou surpresa, com o apelido carinhoso que ela acabou de receber.

—Então!!Mas, voltando para os recados. Qual era o segundo?!

—Sua mão ligou e d... - Raquele foi cortada.

—Como assim?!Minha mãe ligou e você não me avisou?! – Pitel perguntou alterada.

—Me desculpe senhorita Marinho, por favor não me demita .Eu realmente preciso trabalhar .E a senhora mesmo disse que não queria ser incomodada por nenhum familiar. Então eu julguei que a senhora sua mãe estivesse incluída. - Raquele falou desesperada.

Pitel vendo o desespero no rosto da outra mulher, falou:

—Me desculpe Raquele. Por favor, me perdoe, eu apenas tinha esquecido que tinha lhe dado essa ordem. Tudo bem?! – Raquele acenou positivamente. - Então qual é o terceiro recado?!

—Eu achei aquela pessoa que a senhora.... - Gabriella foi cortada agora, por um puxão na blusa a fazendo entrar na sala.

—Nanda?!Você encontrou a Nanda?! – Pitel perguntou eufórica.

—Sim, O telefone que você me deu, era dos pais dela .Mas, eu disse que era do VISA, e que ela não pagava o cartão a meses e que precisava urgentemente do seu endereço atual para mandar as cobranças! - Raquele falou orgulhosa do seu plano.

—Você mentiu para os Bande?! – Pitel perguntou sorrindo, já que a mesma sabia que, talvez neste mesmo instante, a mãe de Fernanda estivesse dando um sermão , sobre honrar seus compromissos, afinal, um Bande sempre cumpre o que promete. E inadimplência é algo inaceitável para ela.

—Sim! - Raquele concordou sorrindo.

—Então, aonde ela mora?! – Pitel perguntou eufórica.

—O endereço está anotado aqui. - Raquele entregou um pedaço de papel para Pitel.

Pitel encarou o papel e logo seu sorriso murchou. Pois, se deu conta de que não fazia nem ideia de aonde era aquilo.

—Onde fica esse endereço?!

— Fica no Greenwich Village! – Raquele respondeu como se fosse o obvio.

—Como eu chego la?! – Pitel perguntou confusa.

—Você pega um taxi e entrega o endereço para o motorista, que o mesmo lhe leva até la.

—Você é um gênio Raquelezinha!!!Um gênio!!!! – Pitel deu um beijo na bochecha da outra mulher e saiu correndo toda saltitante, para o elevador, deixando dentro da sala uma Raquele bem assustada.

De repente 30 (PITANDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora