Beijando Fernanda Bande

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Pitel estava há quase duas horas, sentada na mesa de sua casa, tentando elaborar seu projeto para Poise. Mas, quanto mais os ponteiros do relógio se agitavam, a pilha de papeis descartador crescia. Nada estava bom. O prazo estava acabando e todas as ideias que ela tinha eram todas pobres.

—Ai meu Deus. – Pitel agora andava de um lado para outro com um caderno nas mãos. –Isso não. – Pitel riscava uma frase que ela tinha começado a elaborar. – Isso também não. – Pitel estava angustiada. Andando pelo apartamento, com os olhos vidrados no caderno, até que ao entrar no quarto ela se esbarrou em algo. – Droga, agora minha perna vai ficar roxa. – Pitel depois de conferir o estrago na perna, procurou com os olhos em que ela se esbarrou. E viu a mesinha que ela tinha no seu quarto meio virada, devido ao impacto. E encima dela tinha um livro vermelho, com as iniciais WMHS. – Meu anuário. – Pitel se aproximou do objeto. – Quem sabe, ele possa em ajudar. – Pitel pegou o livro e voltou para a cozinha.

***

Depois de folhear e refolhear de volta o livro, Pitel se deu conta de algo que tinha passado despercebido até então por ela. Todas as fotos daquele livro tinha a assinatura de Fernanda Bande. E isso de certa forma lhe deixou bastante orgulhosa.

—Minha Nanda. – Pitel falou ao tocar no nome da mulher. E depois de algum tempo ali admirando aquelas fotos. Uma ideia apareceu na sua mente. – Meu Deus é isso. – Pitel falou e começou a anotar suas ideias e selecionar as fotos no qual ela iria se espelhar.

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Pitel considerou aquele dia de trabalho, o mais estressante de todos. Pois já com as ideias formuladas e escritas no papel. Ela tinha que passar para a segunda fase, que seria, conseguir autorizações, verbas e etc.

A mulher agradeceu mentalmente, ter uma secretaria tão eficiente como Raquele. Mas, não poderia sobrecarregar a pobre mulher. Então resolveu ficar na empresa para tratar dos assuntos finais. E um deles seria falar com Fernanda. Pegou o telefone e discou para a morena. Chamou uma vez. Duas. Mas, no terceiro toque, aquela voz rouca invadiu os sentidos de Pitel.

—Alô. – Fernanda disse.

—Oi Nanda!! – Pitel disse eufórica.

—Oi Pitel. – Fernanda disse surpresa. – Tudo bem contigo?

—Tudo sim. E com você?

—Se você está bem, eu também estou. – Fernanda disse sem pensar e logo se amaldiçoo por isso. E um silêncio se instalou na linha, até Pitel o quebra - ló.

—Bom Nanda, estou lhe ligando para te pedir outro favor. Encontre-me amanhã no Central Park, as 09h00min horas.

—Hum, Pitel. – Fernanda falou meio receosa. – Não que sua presença seja tediosa, mas, posso saber o motivo desse encontro?

—Não, mas lhe garanto que você vai gostar. – Pitel falou eufórica. – Há, mais uma coisinha... Leve suas câmeras e tudo que você necessitara para um grande ensaio fotográfico.

—Mas, Pitel.. – Fernanda tentou argumentar.

—Sem mas Nanda... Encontro-te as nove amanhã no Central Park. Tchau. Beijos. – Pitel desligou o telefone, sem dar a mínima chance de Fernanda discordar.

***

Já tinha passado do horário de saída e Pitel ainda estava presa na sua sala. Até que foi vencida, pelo cansaço e pela fome. Pegou seus pertences, saiu da sala. Mas, ao chegar perto do elevador correu e lhe impediu de fechar. Mas, para seu total desagrado, encontrou Alane lá dentro com um sorriso super falso.

De repente 30 (PITANDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora