CAPÍTULO 1

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Olá, estou trazendo mais uma fic, se gostarem eu continuo, vou levar seu voto como apoio para continuar.

Com o passar dos capts vocês vão entendendo melhor Mon e Sam.

Eu já escrevi uma outra fic sobre máfia Tudo bem não ser normal?
E já deixo claro que essa vai ser diferente, mas não um diferente ruim, assim espero rsrs.

Espero que gostem.

POV - MON

Observo as fotos espalhadas sobre a minha mesa, acompanhadas de todas as informações necessárias. Nome completo, empresa, detalhes sobre sua trajetória e tudo o que preciso saber. Dados sobre seus familiares, conexões e históricos estão ali, minuciosamente organizados, revelando cada pedaço de sua vida.

- Eu não vou fazer isso - Olhei para o computador onde estavam reunidas mais informações sobre a empresária.

- Desculpa, chefe, mas acho que você não tem muitas escolhas - Ignorei as palavras de Irin, que estava sentada do outro lado da mesa. Estávamos no meu escritório da máfia - Isso vai protegê-la, impedir que seja descoberta. Com ela ao seu lado, o reconhecimento será direcionado para um status completamente diferente do que realmente é - Irin continuou insistindo, tentando me convencer.

- Ela demitiu sua antiga secretária porque ela pintou os cabelos - Olho para Irin - Você acha que eu tenho paciência para lidar com esse tipo de pessoa? - Já estávamos a um tempo conversando sobre isso e minha paciência estava no limite - Se quiser eu posso listar todas as outras coisas que essa mimada exige - Volto minha atenção para meu computador - E ninguém manda em mim.

- Como eu falei, você não tem escolh...- Bato sobre a mesa com o punho fechado fazendo Irin dá um leve pulo pelo susto, olho para ela com um olhar que ela entende muito bem o que eu quero - Desculpa, quando estiver mais calma volto para conversarmos - Voltei minha atenção para meu computador fazendo um gesto com a mão para ela sair da minha frente.

De todas as pessoas aqui, Irin era a mais próxima e também a única com coragem de falar algo para mim. Claro, isso só acontecia em raríssimos momentos, quando ela tinha a certeza de que eu estava de bom humor, caso contrário, ela simplesmente respeitava meu momento e seguia minhas ordens. Era tão raro ela dizer algo diretamente para mim que, provavelmente, seria mais fácil um raio cair duas vezes no mesmo lugar do que isso acontecer.

Porém, ela estava certa. Eu não tinha escolha.

Infelizmente, teria que lidar com isso: trabalhar como assistente para que meu status fosse visto como o de uma ótima secretária da melhor empresa do país.

Eu tenho que dá alguma distração para aqueles que estão atrás de mim, e nada melhor do que mostrar que eu não sou uma mafiosa.

Sendo que estou nesse mundo do crime desde os meus 16 anos de idade.

Qual a possibilidade da minha paciência se esgotar com essa empresária e eu enfiar uma bala na cabeça dela? São bem grandes. Eu nunca fui uma mulher muito calma e estar ao lado de Samanun Chamkinha talvez não era a melhor coisa a se fazer.

Ela estava contratando uma secretária, apenas nesse mês foram demitidas três, uma porque usava um perfume que para Samanun, era horrível, a outra porque chegou atrasada uma vez e a última a ser demitida, foi porque pintou os cabelos de uma cor que não agradou a empresária.

Crazy for YouOnde histórias criam vida. Descubra agora