Me senti desconfortável

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POV S/N
Bill: Vamos estudar de um jeito... diferente.
Como assim? Não to entendendo.

Ele ficou me encarando muito, tipo muito mesmo sem dizer nada. Eu fiquei vermelha e não sabia o que fazer nem o que falar.

-Como assim? Que jeito?
Perguntei confusa.

Bill: Olha, ja que você não tava prestando atenção no que eu dizia, eu vou fazer perguntas pra você sobre o que eu expliquei enquanto eu te provoco.
Ele passou a mão pelo meu cabelo.
Bill: Se você acertar tudo você ganha um prêmio, mas não pode contar pra ninguém.
Ele sorria de um jeito um pouco malicioso.

-Você ta querendo dizer que se eu acertar tudo a gente vai se pegar?
Eu comecei a balançar a perna.

Bill: Você é muito espertinha S/N.
Ele concordou com a cabeça.

A gente ia se pegar? Eu ia deixar ele fazer isso comigo? Obvio que não! So que ontem na aula eu meio que deixei... O que eu faço?

Por um lado eu meio que queria fazer isso, eu gostei de ontem. Mas por outro lado eu estaria me relacionando com um pedófilo! Se alguém pegar a gente aqui ele vai preso e provavelmente os meus pais também por deixarem. Bosta!

Eu não vou deixar tão facil assim pra ele, quero causar algo nele também.

-E se eu errar? O que você vai fazer?
Tirei sua mão do meu cabelo.

Bill: Você que sabe, não pensei nisso. Você é boa em ciências, não vai errar nada...
Ele mirou sua visão para as minhas coxas, eu acho.

-Tá bom então. Se eu errar eu te recompenso em algo como pedido de desculpas por não prestar atenção na sua aula, que tal?
Sorri.

Bill: Fechado. Bom, ai vai a primeira pergunta: qual a diferença entre uma mitocôndria e um cloroplasto?
Ele disse com uma risada anasalada.

-É facil, um fica na celula vegetal e o outro nas duas celulas.
Disse encarando ele.

Bill: Muito bem, S/N.
Ele disse se aproximando de mim.
Bill: Proxima pergunta: o que é uma célula vegetal?
Ele passou a mão pelo meu rosto.

Eu não sei o que aconteceu comigo nessa hora, mas eu me senti muito desconfortável com ele tocando em mim. Aquilo parecia errado, porque era errado! 1°, eu estava tendo "relações" com o meu professor, de 23 ANOS. 2°, eu prometi pra mim mesma que eu nunca faria isso na minha vida, e eu estava fazendo totalmente o oposto do que eu disse.

Na hora eu tirei a mão dele do meu rosto com um tapa, que fez ele se assustar. Eu rapidamente me levantei e dei alguns passos pra tras. Ele ficou confuso.

Bill: O que foi? Eu te machuquei?
Ele tocou em sua mão na qual eu bati.

-Eu vou pra casa.
Eu disse com a vou tremula andando em direção à porta.

Bill: Por que? O que houve, você tava gostando.
Ele me seguiu.

Meus olhos começaram a se encher de lágrimas e eu me virei pra olhar direito em seus olhos. Eu queria ir embora. Merda, por que eu aceitei fazer isso...

-Tudo o que aconteceu aqui nunca foi real. Eu nunca vim na sua casa, você nunca me tocou e a gente quase nunca se beijou.
Senti uma lágrima cair sobre a minha bochecha.

Bill: O que? Me fala o que aconteceu S/N.
Ele ia segurar a minha mão mas eu a recuei.

-NÃO TOCA EM MIM!
Ele se assustou, senti mais uma lágrima pelo meu rosto.

Bill: Desculpa...
Ele deu um passo pra trás.

-A gente não pode ter uma relação. Eu tenho 17, você 23, é errado.
Eu comecei a chorar, não sei por que.

Quando eu fico muito nervosa, me arrependo de algo ou me sinto culpada eu começo a chorar. Às vezes eu choro por horas seguidas, às vezes por uns minutos. Eu não tenho controle do choro.

Bill percebeu que eu estava chorando e ele parecia não saber o que fazer. Talvez estivesse com medo de tentar se aproximar de mim novamente e eu gritar com ele.

Bill: Ei calma, não chora.
Ele parecia meio sem graça ali, não sabia o que fazer.

-Tudo bem...
Eu dizia entre fungadas.
-Não é culpa sua, é minha por ter deixado você me tocar...
Eu ia começar a chorar de novo, mas ele me abraçou e tentou me acalmar.

Bill: Não não não! Nunca foi culpa sua, fica calma por favor. Não chora.
Ele dizia com eu em seus braços.

O abraço dele era acolhedor, era um abraço que fazia tudo em volta desaparecer. Era como se eu quisesse isso, mesmo me arrependendo de tudo o que aconteceu eu queria aquele abraço.

Ficamos assim até eu me acalmar um pouco, depois eu me soltei dele. Ficamos nos encarando por um tempo, ninguém sabia o que fazer ali.

Bill: Quer um chá ou alguma coisa pra ficar calma...?
Ele parecia meio arrependido também.

-... Pode ser.
Olhei pra ele.

Ele começou a andar até a cozinha comigo seguindo ele. Era uma cozinha bonita até, tinha uma ilha no meio onde ficava o fogão e o forno, e mais atrás da ilha ficava alguns armários, o forno, o microondas e a geladeira.

Quebra de tempo: 15 minutos

Eu estava sentada na cadeira da mesa de jantar dele, bebendo o chá que ele preparou. Ele estava sentado do meu lado porem um pouco mais afastado. Ninguém trocava uma palavra com o outro.

-Seu chá está muito bom, Bill.

Bill: Obrigado, não sei cozinhar muito bem.
Ele não disse mais nada.

Terminei de beber o chá e pedi pra minha mãe vir me buscar, eu queria ir embora. Ficamos na sala sentados no sofá esperando por ela, sem trocar uma palavra sequer, ninguém sabia o que falar.

Quebra de tempo: 10 minutos

Escutei uma busina de carro vindo do lado de fora da casa e Bill se levantou indo até a porta de entrada para ver quem era, minha mãe.

Mãe: Oi filha, oi Sr.Kaulitz, como estão?
Ela disse me dando um abraço.

Bill: Oi! Tudo otimo, a S/N ja ta preparada pra prova de ciências.
Ele disse com um sorriso falso, obvio que nem estudei direito.
Bill: Né S/N?
Ele perguntou, me tirando dos meus pensamentos.

-É, sim estou preparada ja.
Sorri falso.

Mãe: Ai que bom! Agora vamos filha, temos compromisso. Tchau Sr.Kaulitz e muito obrigada por ajudar minha filha!
Ela agradeceu meu professor.

Bill: Não tem de quê, tchau!
Ele disse e entrou em sua casa, fechando a porta.

Eu entrei no carro da minha mãe e ela deu partida com o carro. A viagem foi silenciosa também, mas dessa vez era um silêncio bom.

Autora:
gnt to ficando sem criatividade 🤠
mas eu ja pensei oq pode acontecer nos próximos capítulos, n me matem pfvr kkk
votem e comentem, n sejam fantasmas
bjoosss

Meu Professor | Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora