Cade o Bill?

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POV S/N
Pra mim já deu, chega, vou embora desse lugar.

O Bill sumiu, descobriram meu "lance" com ele e eu não aguento mais ficar aqui. Eu preciso chamar o Tom. Consegui ir até o camarote dos meninos com os olhos cheios de lágrimas.

Mudei de ideia, vou embora sem avisar ninguém.

Dei meia volta e fui em direção à saída do local, passando por uma multidão de pessoas e vários camarotes. Olhei em volta deles procurando pelo Bill, na chance de ter uma esperança e tive, mas não do jeito que eu queria.

Sua camisa estava com os trem primeiros botões soltos e estava segurando uma garrafa de bebida alcoólica, dançando com duas mulheres com roupas muito curtas enquanto enchiam a boca dele de bebida. Como se isso não fosse o suficiente logo uma das mulheres avançou pra cima dele, beijando Bill como se não houvesse o amanhã.

Saí dali correndo, enquanto as lágrimas caiam do meu rosto incontrolavelmente. Minha visão ficava embaçada por causa da agua nos meus olhos.

Cheguei em casa e logo fui para o meu quarto, me deitei na minha cama e chorei mais ainda.

- Por que ele fez isso...
Enfiei meu rosto no travesseiro. Chorei até conseguir dormir.

POV TOM
Cade o Bill e a S/N, já deviam ter voltado.

Eles estão dançando há uma hora e meia, não tem como uma pessoa fazer isso por tanto tempo, deviam estar doloridos essa hora.

- Vou procurar o Bill.
Disse dando um gole de vodka.

Gustav: Então você ainda se importa com ele né Tomtom. Nem parece que brigaram.
Gustav brincou.

- Não enche obeso.
Ele mostrou o dedo do meio.

Fui andando no meio de todas aquelas pessoas procurando pelos dois, que por sinal não estavam ali. Passei por vários camarotes, perguntando para pessoas aleatórias se viram um dos dois, não conseguia nenhuma resposta.

Até que vi em um dos camarotes, meu irmão bêbado com uma prostituta. Corri até lá e na entrada um homem que estava junto com Bill me parou.

XX: Você não pode entrar aqui.
O homem disse.

- Foda se cara meu irmão tá ali dentro!
Comecei a me irritar.

XX: Não tem problema, eu chamo ele.

- Você não ta me entendendo.
Eu ri.
- Eu preciso tirar ele dali, meu irmão fez merda e eu tenho que resolver o problema dele.

XX: Qual é o nome dele.
Porra que cara chato.

Bom, as pessoas não sabem com o que eu trabalho, e as que sabem são poucas e de confiança. Eu, Georg e Gustav somos assassinos de aluguel, ou seja, somos contratados por pessoas para matar quem elas quiserem em troca de dinheiro.

— Olha aqui cara, se você não me deixar entrar nessa bosta eu te juro, você não quer ter problemas comigo né...
Lentamente fui pegando minha arma presa na minha cintura. Você nunca sabe quando vai precisar usar uma arma, principalmente sendo assassino de aluguel.

XX: P-pode entrar.
Ele disse e eu sorri.

Andei até a direção do Bill, que estava sentado em um sofá enquanto beijava uma mulher à sua direita, e outra mulher o beijava à sua esquerda. É com certeza ofereceram muita bebida para ele. Empurrei as prostitutas pro lado e Bill me olhou com raiva.

Bill: Sai daqui porra!
Ele disse pra mim.

- Não Bill, vamos pra casa.
Peguei o braço dele, mas ele puxou de volta.

Bill: Eu não quero! Passa mais uma garrafa vai.
Ele disse pra uma das prostitutas.

Logo ela foi entrar a bebida para ele mas eu peguei dela antes que Bill bebesse, e entreguei a garrafa para um dos homens que estava ali.

Bill: Anda vagabunda! Me da logo essa merda!
Ah não.

- Bill.
Segurei o ombro dele.
- Vamos, a S/N tá te procurando.

Bill: Foda se ela, aquela criança é insuportável!
Ele se levantou.
Bill: Por que você não vai atrás dela hein.

- Por que ela ama a você, não a mim, e ela te viu aqui com essas mulheres. Vamos, agora.
Eu disse puxando ele para fora do camarote.

Com muita dificuldade eu consegui ir para o lado de fora da festa, estava começando a chuviscar e ele não parava de reclamar e falar coisas sem sentido. Nenhum carro passava nas ruas, nenhum táxi. Vamos ter que ir apé para casa.

Bill: Cade a S/N?
Bill perguntou tombando.

- Eu acho que ela foi pra casa.

Bill: Por que?

- Ela te viu beijando aquelas mulheres. Por que você fez isso?

Bill: A gente se escondeu dos amigos da S/N.
Ele riu.
Bill: Tava aquele lá que é brasileiro... o Felipe.
Ele olhou para cima.
Bill: E uma menina lá.

- Espera. O Felipe tava lá?
Ele acentiu com a cabeça.
- Agora sim fudeu.
Passei a mão pela cabeça.

Esse arrombado viu os dois juntos, não é possível. Agora eles vão espalhar pra todo mundo, o Bill vai ser demitido e provavelmente a polícia vai interferir nisso, e ele vai ser preso.

Puta que pariu.

Ele começou a chorar e se escorou em uma parede de alguma construção, depois lentamente se sentou no chão.

- Levanta daí Bill.
Eu disse.

Bill: Eu estraguei tudo.
Ele cobriu o rosto com as mãos.

- Você não estragou nada, vamos.

Bill: Todo mundo vai saber que eu sou um pedófilo Tom... TODO MUNDO!
É, ele tá bem alterado.

- Não vai, a gente vai conseguir dar um jeito.

Bill: Não vai funcionar!
Ele chorou mais ainda.

- Deus, me dê paciência.

E depois de meia hora tentando acalmar ele, finalmente Bill decidiu voltar para casa. Quando ele pisou na porta de casa, ele correu para o banheiro vomitar. Eu fui ajudar ele.

Peguei roupas limpas e ajudei ele a tomar banho, foi impossível fazer isso porque ele me impedia de tocar nele. Sinceramente eu também não queria fazer isso, mas se eu deixar ele ali, ele com certeza vai dormir embaixo do chuveiro e não vai ter feito nada ali.

Depois guiei ele até seu quarto e me deitei junto com ele na cama, Bill ainda chorava um pouco por causa da festa e da S/N, ele fez isso até pegar no sono e dormir.

Autora
fiquei meio desmotivada pra fazer esse capítulo, mas ta ai
também criei mais uma fic 🤠:
SHADOW | Tokio Hotel
votem e comentem, não sejam fantasmas
bjooss

Meu Professor | Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora