Meu Professor | Bill Kaulitz

A Maddy enlouqueceu

POV S/N
O silêncio da noite era tranquilizador, mas minha mente estava em tumulto. Cada palavra que o Bill disse, cada lágrima, parecia ter se impregnado na minha pele. O que eu sentia por ele, o que eu sempre senti, estava mais claro do que nunca. Eu queria estar ao lado dele, ajudar ele a superar todos os obstáculos que a vida tinha jogado no nosso caminho.

Bill me olhou com uma intensidade que quase me fez esquecer de respirar. Seus olhos estavam cheios de algo novo, algo que eu não tinha visto antes: esperança.

Bill: Eu só quero... estar com você.
Ele disse, sua voz quase um sussurro.

- Então, vamos estar juntos.
Eu respondi, simples assim.

Ele sorriu e me beijou novamente, mais suavemente dessa vez, como se quisesse prolongar aquele momento. Era um beijo cheio de promessas, de um futuro que nós dois desejávamos, mas que ainda estava coberto de incertezas.

De repente, senti meu telefone vibrar no bolso do casaco. Hesitei, sem querer interromper o momento, mas algo me disse para verificar.

— Espera.
Interrompi o beijo e peguei o celular.

Era uma mensagem de Amy.

S/N, vem aqui AGORA!

Senti um calafrio percorrer minha espinha. Por que ela estaria me mandando uma mensagem assim, tão urgente? E ainda mais a essa hora?

— Bill, eu já volto.
Disse, mostrando o telefone para Bill.

Bill: Tudo bem.
Ele assentiu, parecendo entender.
Bill: Eu vou te esperar aqui.

Dei um passo para trás, eu não queria sair dali, mas sabia que precisava ver o que estava acontecendo. Corri de volta para a casa, sentindo meu coração bater mais rápido a cada passo. Ao entrar na sala, encontrei Amy esperando por mim, visivelmente agitada.

Amy: S/N!
Ela exclamou, me puxando para dentro.

- O que foi?
Perguntei, tentando entender o que estava acontecendo.

Amy: A Maddy... ela surtou.
Ela disse, baixando a voz.

- Como assim? O que ela fez?

Amy: Ela viu vocês dois na lagoa.
Respondeu, e de repente tudo fez sentido.

Meu coração parou por um momento. Eu sabia que Maddy era imprevisível, mas o que ela poderia estar planejando?

Amy: Eu tentei falar com ela, mas ela tava completamente fora de si. Ela saiu correndo para o carro dela e eu não sei o que ela vai fazer, mas eu acho que não é coisa boa.

Minha mente disparou com todas as possibilidades. Eu precisava avisar o Bill. Precisava ter certeza de que ele estava seguro.

- Merda.
Falei, determinada, já me virando para a porta.

Amy: Não vai sozinha! Ela tá louca, S/N.

- Eu não posso deixar o Bill lá.
Respondi.

Merda, merda, merda.

Corri de volta para a lagoa, meu coração batendo descontroladamente. Quando cheguei, vi que Bill ainda estava sentado na beira da água, olhando distraído para o reflexo da lua. Me aproximei rapidamente, sem querer perder mais um segundo.

- Bill!
Gritei, tentando soar calma apesar do pânico crescente dentro de mim.

Ele se virou para mim, a expressão confusa.

Bill: O que foi? O que aconteceu?

- A Maddy... ela sabe.
Eu disse, lutando para recuperar o fôlego.

Bill: Sabe o quê?

- Ela nos viu a gente juntos. Amy disse que ela surtou e saiu correndo para o carro dela. Eu não sei o que ela vai fazer, mas eu acho que precisamos sair daqui.

Os olhos de Bill se arregalaram em choque, mas ele rapidamente se recompôs. Ele sabia tão bem quanto eu que Maddy não era alguém para se subestimar.

Bill: Vem comigo.
Ele disse rapidamente, pegando minha mão e me puxando para longe da lagoa.

Enquanto corríamos em direção ao carro dele, eu podia sentir a adrenalina correndo pelas minhas veias. Minha mente estava acelerada, pensando em todas as maneiras que isso poderia acabar mal. Bill apertou minha mão, um gesto silencioso de conforto.

Bill: Calma, vai ficar tudo bem.
Ele disse, tentando parecer calmo, mas eu podia ver a preocupação em seus olhos.

Chegamos ao carro e ele rapidamente abriu a porta para mim. Antes que pudéssemos entrar, ouvimos o som de pneus cantando no asfalto. Olhei em direção ao barulho e vi o carro de Maddy vindo em alta velocidade pela estrada que levava à lagoa.

- Entra, rápido!
Gritei, pulando para dentro do carro.

Bill entrou logo atrás de mim e ligou o motor. Ele arrancou com pressa, os pneus deslizando na terra solta. O carro de Maddy estava logo atrás, ganhando aumentando a velocidade a cada segundo.

Bill: Merda...
Ele murmurou, tentando manter a calma enquanto dirigia.

Eu olhei pelo retrovisor e vi o rosto de Maddy, uma expressão de raiva pura estampada nele. Ela não estava pensando direito, estava cega pelo ciúme e pela dor. Eu sabia que não adiantaria tentar falar com ela agora.

- Bill, vai mais rápido. A Maddy tá louca!

Ele acelerou, mas a estrada era sinuosa e estreita. A distância entre nós e Maddy diminuía rapidamente.

De repente, ouvimos um som alto, como se algo tivesse atingido a traseira do nosso carro. Olhei para trás e vi que Maddy tinha nos atingido intencionalmente.

Bill: Ela tá tentando nos tirar da estrada!
Ele exclamou, lutando para manter o controle do carro.

Minha mente estava a mil. Não podíamos continuar assim. Se ela continuasse nos perseguindo, alguém poderia se machucar gravemente. Precisávamos pensar em algo, e rápido.

- Bill, a gente tem que sair da estrada. Desse jeito vai dar tudo errado e ela vai bater no carro.

Ele assentiu, compreendendo rapidamente o que eu queria dizer. Virou o volante bruscamente e o carro saiu da estrada, adentrando na trilha de terra batida que levava à floresta próxima.

O carro balançava violentamente enquanto seguíamos pela trilha, mas Bill mantinha o controle. Maddy nos seguiu, seus faróis brilhando no retrovisor. Eu podia sentir o suor frio na minha testa, mas não havia tempo para medo. Precisávamos sair dessa, e precisávamos fazer isso juntos.

Bill: Segura firme!
Ele avisou, desviando de um tronco caído.

A floresta era densa e escura, dificultando a visão. O carro de Maddy estava cada vez mais distante, até que finalmente seus faróis desapareceram no meio das árvores.

Bill: Acho que conseguimos despistar ela... por enquanto.

Soltei um suspiro de alívio, mas sabia que isso não acabava ali. Maddy não desistiria tão fácil. E agora, nós precisávamos descobrir o que fazer a seguir, enquanto o medo e a incerteza pairavam no ar como uma sombra constante.

— O que a gente faz agora? Que merda!
Disse, tentando manter a calma.

Bill olhou para mim, ainda respirando pesadamente, mas seus olhos estavam determinados.

Bill: Nós vamos enfrentar isso juntos. Eu prometo, S/N. Não vou deixar nada acontecer com a gente.

Autora
uiui
voltei de novo
votem e comentem, não sejam fantasmas
bjooss