Em passos lentos, o Shaw encurralou a Toretto contra a cama. Ele não evitou sorrir quando a viu se desequilibrar e cair no colchão, os lindos fios dourados caindo em seu rosto angelical.
— Você deveria saber que não é uma boa ideia brincar com fogo. — O Shaw dedilhou os botões de sua camisa, começando a tirá-la com calma, sentindo o olhar esverdeado de sua esposa em seu torso agora nu.
— Eu acho que você também deveria saber que eu nunca tive medo de me queimar. — A Toretto sorriu em atrevimento, os olhos brilhando com malícia em direção ao major em pé a sua frente.
Os olhos de avelã escureceram na direção da mulher apoiada em seus cotovelos.
Ela gostava de tirar sua paciência, e nem se dava conta de quando fazia.
Para Deckard, o que eles fariam ali já havia acontecido muitas vezes no passado. Para Charlotte, era a primeira vez e isso não foi esquecido na cabeça do major. Ele faria valer a pena, mesmo que no dia seguinte, ela não quisesse mais nada com ele.
Deckard riu quando sentiu a ponta dos dedos atrevidos da mulher na barra de sua calça.
— Se vamos fazer isso, vamos fazer isso direito. — Ele segurou suas mãos e a puxou para fora da cama. — Para amanhã, quando você não conseguir andar, você se lembrará quem foi que lhe causou isso. — Uma leve mordida foi deixada na pele branca do pescoço da sargento, fazendo o major sorrir ao vê-la se arrepiar.
Sob o olhar incrédulo e frustrado da sua mulher, ele caminhou até a hidromassagem e a encheu. O calor entre eles e na cidade seria o suficiente, a água gelada dando o baque que ele queria sobre os seus corpos.
Enquanto tirava as últimas peças de roupa que lhe restavam, Deckard olhou para a mulher na cama, a convidando silenciosamente para se juntar a ele.
Parecendo ter levado um choque, Charlotte se levantou e se despiu, seguindo o homem para dentro da água. A água gelada arrepiou todo o seu corpo quente, um suspiro saindo de seus lábios entreabertos. Deckard se sentou e a observou se sentar na sua frente, os olhos fechados e a cabeça levemente inclinada para trás. A água fria borbulhante em seu corpo nu atraia os olhos de Deckard.
Ela era a porra de uma deusa grega.
Como se sentisse o olhar sobre si, Charlotte levantou a cabeça na direção do major. Os olhos avelãs escurecidos a encaravam com fome, mas ele não se mexeu, não moveu nem um dedo. Isso a irritava. Ela queria que ele a pegasse, jogasse contra a parede e a fodesse lá mesmo a noite inteira, mas ele parecia calmo demais para alguém que a comia com os olhos. Isso a irritava profundamente.
Mas ele queria jogar. Ela sabia disso. A irritava, mas a excitava na mesma proporção. Ela gostava das preliminares, o joguinho de provocação para levar ao limite era tão excitante quanto frustante.
Ao lado da hidromassagem, havia um balde de gelo com uma champanhe e duas taças. Charlotte sorriu ao ver que o balde estava bem do lado de Deckard.
— Estou com bastante sede. — Ela fez um muxoxo e o Major começou a se virar para pegar a champanhe, porém parou de repente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
De sangue - Deckard Shaw (Livro Dois)
FanfictionContinuação de "Laços". _________________________________________________________ Outras histórias no perfil: - The Song of Wolfes | Klaus Mikaelson - Laços - Deckard Shaw (Livro um) - You are... - Pab...