2 meses depois
Skyler Rosewood
Já consigo sentir os chutes do meu bebê, com quatro meses de gestação ele ou ela sempre fica ligado a noite e então eu demoro pra dormir.
O processo de Otávio deu tudo certo, hoje ele está preso por falsificação de documentos e suborno, a clínica que frequentava fechou as portas o que me deixou com a sensação de vitória e dever cumprido.
Tudo isso, devo ao Adam, ele quis me proporcionar a melhor das vinganças, aquela que demora mas se cumpre.
Desde que retornamos para Stone City procuramos o melhor médico para consultarmos e fazermos o pré natal.
E hoje é o dia tão esperado por todos, vamos fazer um chá revelação simples, somente eu, Adam, Maya, Gus, Damon e tia Penny.
Coloco o vestido branco com flores verdes e vejo o volume que se formou no meu ventre.
Meu pequeno pacote de amor.
Minha esperança.
- Ansiosa, amor? - Adam chega vestindo uma bermuda bege e uma camisa polo branca.
Sem intenção nossos looks se complementam e com a chegada da primavera o clima deu uma esquentada.
- Você não faz ideia. - vou até ele selando nossos lábios. - e você?
- Hoje vai ser o dia mais importante da minha vida, estou ansioso. - ele fala entusiasmado.
- Então vamos, meu bem. - saio na frente esperando que ele me siga mas ele não o faz.
- Vá na frente, esqueci uma coisa. - encaro curiosa mas assinto.
Não demora muito para Adam estar de volta e dirigirmos até a fazenda da Tia Penny onde decidimos que seria a revelação.
Chegando lá consigo ver a pequena mesa com o painel em tons de verde pastel e lilás.
- Ah que coisa mais linda, ficou incrível gente. - meus olhos lacrimejam ao ver minha tia e Gus juntos.
Damon corre assim que me vê para me abraçar.
- Ok, já pode soltar. - Adam resmunga atrás de nós e eu só consigo rir.
Ele tem certo ciúmes de Damon e todo mundo percebe isso, não sei o que deu nele pra sentir isso até por que somos primos e Damon é como um irmão.
No centro do jardim há uma caixa com balões da cor do sexo do bebê, tia Penny pediu para uma amiga colocar tudo lá dentro e ela foi a única a ver o resultado do exame.
—•—
Chegou a grande hora de revelar o sexo mas antes de começarmos ligo por vídeo pros meus pais e Jas para eles acompanharem de perto como havíamos combinado.
A chamada cai na caixa postal uma, duas, três, quatro vezes.
- Eles não atendem. - digo desanimada.
- Calma, boneca. Vamos começar ter que começar sem eles, ok? - Adam diz.
- Eu queria que eles vissem, amor. - eu digo isso e logo ouço alguns murmurinhos e não acredito no que vejo.
Meus pais e Jas estão saindo de dentro da casa da minha tia caminhando até mim.
Corro até eles dando um abraço enorme e me desmanchando em lágrimas.
- Meu deus, vocês estão aqui. - digo sem acreditar.
- Adam fez questão de nos convidar pessoalmente. Achou que não iríamos ver o sexo do nosso neto, filha? - minha mãe diz beijando minha bochecha carinhosamente.
- Vamos, galera. Estou curioso. - Gus grita e então volto a minha posição depois de abraçar minha família.
Adam e eu estamos juntos em frente a caixa de mãos dadas, no topo dela há balões de gás hélio que irá levantar a tampa e expor os balões verdes ou lilás.
- Pronta? - Adam pergunta e eu assinto.
Ele corta as laterais da fita que prende ao chão e seguramos a tampa juntos um de cada lado.
- Eu te amo. - mexo os lábios encarando ele do outro lado.
- Eu te amo mais, boneca. - ele mexe os lábios de volta e sorrimos um pro outro.
- 3...2...1... - a contagem regressiva começa e então puxamos a tampa e logo os balões começam a subir.
Verde...
- MEU DEUS, AMOR. UM MENINO, VAMOS TER UM MENINO. - corro pros seus braços que me seguram e juntos ficamos abraçados chorando comemorando a chegada do nosso filho.
- Sim amor, nosso Alex. - ele acaricia minha barriga. - Eu amo vocês.
- Nós te amamos muito mais, meu amor. Não é filho? - como se ele ouvisse Alex chuta minha barriga e então caímos na risada sem acreditar.
Nosso filho.
Nosso pacote de amor.
—•—
Depois de cumprimentar todos e conversar direito com a minha família Maya nos chama para tirar algumas fotos nossas.
- Vamos tiras algumas fotos de recordação, meu casal preferido? - ela diz.
- Claro, onde quer tirar primeiro? - pergunto e ela nos guia para frente ao painel do chá revelação.
Tiramos algumas fotos juntos e depois algumas só minha.
- LINDOSSSS - ela grita e eu sorrio para Adam - Agora vamos fazer uma diferente. Fiquem os dois virados de costas um pro outro sem encostar e depois tiramos uma de vocês virados de frente ok? - assentimos com a cabeça.
Me viro de costas encarando a câmera e ouço o som da câmera e todos nos encarando.
Sinto minhas bochechas queimarem por não é star acostumada com esse tipo de atenção.
- Ok, Sky quero que você se vire e abrace as costas dele. - concordo me virando e o que vejo me deixa de queixo caído.
- Amor... - é tudo o que eu consigo dizer ao vê-lo ajoelhado com uma caixinha de veludo e um anel brilhante dentro.
Meus olhos se enchem de lágrimas e então ele começa a falar.
- Há alguns anos eu jamais me imaginei amando novamente, até você, essa criatura petulante e curiosa chegar e bagunçar minha mente. - sorrio em meio as lágrimas - Boneca, você é certeza mais absoluta que eu já tive na vida, você é um furacão e uma calmaria, é meu porto seguro, meu céu e meu mar.
Ele pausa me encarando e segurando minha mão com a sua mão livre.
- Eu deveria te pedir em namoro agora, mas como somos um casal nada convencional, quero te fazer o pedido mais importante de toda a minha vida. - ele tosse limpando a garganta e meu coração palpita - Querida Sky, quer se casar comigo?
Nesse momento já estou desmanchando em lágrimas ajoelhada em sua frente.
- Sim, sim, mil vezes sim, meu amor. - beijo seu rosto e ele retribui.
Ouvimos nossos familiares em volta batendo palma gritando de felicidade.
- Estou ansioso pra te ter como minha mulher. - ele diz colocando o anel em meu dedo.
- Eu já sou sua mulher, querido.
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Querida Sky - CONCLUÍDO
Roman d'amourAGE GAP - MOCINHA MID SIZE - HATERS TO LOVERS Duas pessoas quebradas, uma nevasca e uma aproximação forçada. (Ou nem tanto) Após ser traída pelo seu marido, Skyler Rosewood decide sair do Brasil e voltar a sua cidade natal para se reconstruir, o que...