EUDAIMONIA, Jujutsu Kaisen

|Ryomen Sukuna

Eu amo personagens que não são nem boazinhas demais e nem má demais, são apenas elas mesmas não sendo reprimidas e falando o que vier a mente. Mas também tenho muito receio de trazer esse tipo de personalidade porque percebi que ainda não é algo bem visto, algo como se fugisse do "padrão". Enfim, a minha ideia é trazer mais dessa persona.

Por favor, não achem que a personagem está fazendo algo contra a vontade dela. Jamais irei apoiar algo do tipo e escrever também, mas parece que tem pessoas que não sabem interpretar e podem acabar julgando precipitados.

O Sukuna terá a mesma aparência que o da imagem acima! São mais de 5 mil palavras, então provavelmente haverá erros ortográficos. Não mais, aproveitem o imagine :)

[AVISOS]: Violência explícita, sexo explícito, sexo CONSENTIDO.

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Fodida.

Eu estou muito fodida.

O que deveria ser apenas mais uma noite normal após o meu trabalho, em que cairia na minha cama aconchegante e assistiria algumas séries de providências duvidosas, tornou-se o meu maior inferno.

Literalmente.

E quando digo literalmente, quero dizer fazer parte de uma invocação para chamar o demônio. Sim, a porra de um demônio dos quintos do inferno.

Ou talvez terceiro. Mas isso não importa, já que estou mais preocupada em gritar, berrar e xingar o meu maldito ex-namorado, o causador de todo o meu infortúnio.

— Seu filho da puta! Seu esterco, seu merdinha, safado sem vergonha! Se eu sair viva daqui eu te mato, seu infeliz!— embora tente me desamarrar das cordas que me prendem, sei que é tudo em vão, pois está tão apertada ao ponto de me machucar. Meu rosto está quente, fervendo de raiva pelos meus gritos que ecoam por todo o lugar desconhecido. 

O mais humilhante de tudo não é estar amarrada em posição fetal no meio de um círculo para invocar o capeta, mas sim estar com um pijama de ursinhos, pantufas e uma touca rosa com a insígnia da Barbie. Se ao menos o patife que um dia chamei de namorado tivesse avisado que iria me sequestrar, teria me preparado para encontrar o meu destino com estilo e muito glamour.

Mas, como nada é perfeito, estou aqui, nesse chão sujo e com vários idiotas ao meu redor, falando línguas estranhas e com suas faces cobertas enquanto me debato no chão com o meu lindo pijama colorido. Ridícula, que situação mais depreciativa para uma pobre trabalhadora minimamente assalariada.

—Vocês são tão covardes que até escondem a cara feia de vocês, seus... seus... FEIOS!

—Alguém tapa a boca dessa mulher!— o que parece ser o "líder" da invocação aponta para um canto aleatório claramente incomodado com o meu show de gritaria desde o momento em que fui arrastada para esse covil de doidos, e avisto um dos encapuzados segurando um tecido branco vindo até mim.

Recolho todo o meu corpo, sentindo as lágrimas caírem por meu rosto e ficando mais desesperada ainda por ter que ser forçada a me calar. Meus cabelos são segurados bruscamente pelas mãos enluvadas do "homem" e meu tronco se ergue, em dor, pela pontada direta na minha cabeça.

Fecho os olhos, engolindo um gemido de frustração ao ter metade do meu rosto coberto pelo tecido grosso, impedindo a respiração ocorrer normalmente. A mão com uma luva escura e de couro aperta meu rosto e um tapa é desferido, com o barulho ecoando no meio dos meus sequestradores.