WARRIORS

THE WARRIORS PRAYER parte dois

Olá, espero que estejam bem.

Boa leitura!

Klaus

Niklaus Mikaelson, o Híbrido, viveu séculos de sua existência como vampiro tentando recuperar uma parte dele, que foi arrancado por seus pais. A vergonha de sua mãe, o filho bastardo. Eles transformaram seus filhos em vampiros, em monstros e os amaldiçoaram depois. Klaus não tinha ideia do que se passou na cabeça de sua mãe para aceitar a loucura de Mikael e tornar os filhos imortais, como se fosse uma bruxa amadora que não fazia ideia das consequências, como se não soubesse que a natureza iria equilibrar as coisas.

Por muitas vezes se perguntou se Ester não pensou que Klaus pudesse morrer, sendo descendente de lobisomem. Ou se ela esperava que acontecesse.

Não importava mais.

Ele finalmente conseguiu liberar sua parte lobo, sua verdadeira natureza, se tornando um híbrido. Porém, ele desejava mais, desejava construir uma alcatéia de híbridos, uma família. Porque mesmo que amasse seus irmãos, mesmo que tenha alcançado seu objetivo, o vazio ainda estava lá, esperando para ser preenchido.

Foi fácil depois de descobrir que o sangue de duplicata poderia realizar seu grande desejo, seria mais fácil se não existissem os irmãos Salvatore para atrapalhar. Tudo estava indo razoavelmente bem, tinha conseguido seu próprio híbrido, Tyler, logo teria a duplicata.

Então, Ester voltou para destruir sua vida como sempre fazia, como uma mãe jamais deveria, quando não era ela, era Mikael. Ela transformou Alaric em vampiro ainda pior que seu pai foi, colocou em suas mãos uma estaca de Carvalho branco indescritível e com a vida ligada a de Elena. Klaus teria que escolher entre fazer novos híbridos ou continuar vivo. De uma forma ou de outra, Ester venceria. O que funcionou muito bem já que ele obviamente estava morto. Morto, sentado na escada da velha mansão do Quartel francês.

"Pelo menos o Outro lado é melhor do que eu esperava." Comentou consigo mesmo olhando para o brasão Mikaelson na parede, tudo parecia estar exatamente como deixaram quando Mikael os obrigou a fugir.

"Então é esse seu paraíso particular? Eu esperava que fosse uma floresta." Klaus se levantou em guarda, encarando o rosto do desconhecido.

"Quem é você?" Ele não esperava ter que lutar por um lugar do Outro lado também.

"Nós nunca fomos apresentados, sou Ansel, seu pai!" O homem respondeu, ele era bem construído, com uma expressão forte no rosto e uma suavidade no olhar. Klaus ficou sem palavras. "Mil anos separados e você fica em silêncio? Deve ter perguntas?"

"O que quer que eu pergunte, eu sempre pensei que você não sabia da minha existência e agora vejo que estava enganado. Não, acho que eu tenho uma pergunta, por que está aqui?" Klaus apertou os lábios em uma linha reta, mas os olhos estavam úmidos.

"Ester me proibiu de te ver e então eu esperei, quando você ativasse a maldição precisaria de mim, mas Mikael me encontrou antes, nós lutamos por você."

"Um pouco tarde para declarações, deveria ter me procurado quando eu precisava de um pai. Como vê, não preciso mais." Klaus abriu os braços mostrando a si mesmo.

"Você brinca, mas eu sei que você sente um vazio dentro de si, meu filho. Eu te observei durante séculos." Ansel tentou tocar seu ombro, Klaus desviou.

"Caso não tenha notado o vazio do meu coração foi preenchido por uma estaca de Carvalho branco feito por minha própria mãe." Falou irritado. "É tarde demais, Ansel, mortos não precisam de pai."

"Você não está morto, filho, e eu sou seu pai na vida ou na morte, se você precisar ou não." Ansel garantiu e Klaus desejou ter crescido com ele. "Eu não fui forte o bastante para enfrentar Ester ou vencer Mikael por você e lhe peço perdão. Acredite que eu sempre quis estar com você, meu filho."