THE TURN OF A FRIENDLY CARD

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Boa leitura!

Eric estava deitado na estreita cama de solteiro, pequena demais para alguém da sua altura, as cortinas pesadas o protegiam do sol que teimava em atravessar as persianas

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Eric estava deitado na estreita cama de solteiro, pequena demais para alguém da sua altura, as cortinas pesadas o protegiam do sol que teimava em atravessar as persianas. Alec, Stiles, Damon e Klaus saíram há cerca de uma hora tendo como destino o hotel Dumort, Richard estava sentado na cama ao lado da sua, concentrado em ler algumas páginas digitalizadas no laptop e rabiscar no caderno informações aleatórias.

O vampiro não tinha muito o que fazer além de beber de bolsas de sangue aquecidas e assistir pornografia nos canais a cabo. Ele olhou para o Culebra na cama ao lado distraído sempre arrumando os óculos, o que era um de seus maneirismos que o vampiro achava fofo, ele usava apenas uma calça de moletom sem camiseta, o cabelo um pouco fora do lugar por causa da posição, Eric gostava das sardas quase invisíveis na pele do outro.

"Alskling..." Chamou.

"Hum?"

"Você ainda pretende se ligar a mim para que eu possa andar ao sol?" Eric pensou que era uma pergunta boba já que a promessa foi feita enquanto ainda existia uma ligação.

"Sim, se você quiser." Respondeu sem tirar os olhos da tela do computador.

"Me levar para o Xibalba e fazer amor sob o sol vermelho também?" Estreitou os olhos prestando atenção nas reações.

"Como eu disse, cariño, se você quiser." Uma chama pequena se acendeu nos olhos azuis do vampiro pela falta de hesitação do outro. "Eric, existe alguma lenda ou crença envolvendo espelhos oriundos do seu povo?"

"Quando você diz meu povo, está falando de vampiros do meu tipo?" Eric se ajeitou na cama e desligou a TV.

"Vikings."

"Para falar a verdade, eu nunca prestei muita atenção em lendas, não lembro de nada sobre espelhos, mas algumas falam sobre superfícies reflexivas, sabe, como rios, metais polidos, mas nada muito extraordinário, nos geral eram usadas em rituais para ver o outro lado, adivinhações, essas coisas. Por que?"

"Você sabia que os gregos usavam espelhos para adivinhação? E que os romanos acreditavam que espelhos refletiam a alma das pessoas e que se for quebrado você literalmente quebra a alma? Que na China antiga eles eram usados para afastar maus espíritos? Que no Medievo acreditavam que eram portais para outro mundo? Sabia que os nativos americanos usavam espelhos para comunicação e proteção espiritual?" Eric fez sinal negativo para cada pergunta feita mesmo que o outro não estivesse olhando para ele. "Sabia que os Ciganos acreditam que os espelhos podiam capturar a alma da pessoa? E que alguns povos amazônicos usavam espelhos para orientação espiritual, cura e até para se conectar com o mundo espiritual? Que Astecas e Maias acreditavam que espelhos de obsidiana eram portais para o mundo espiritual e que através dele podiam se comunicar com espíritos e até deuses?"

"Hã, não..."

"Existe um deus Asteca chamado Tezcatlipoca, que é um deus de muitas atribuições, da noite, da feitiçaria, da adivinhação, da guerra, do destino, o cara é um workaholic divino..." Richard olhou para ele e empurrou os óculos para trás. "O lance é que seu nome significa 'espelho fumegante' por causa de um espelho de obsidiana que ele carrega no peito, dizem que através desse espelho mágico Tezcatlipoca consegue ver tudo o que acontece no mundo humano, manipular os eventos e também mostrar o futuro."

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