SURFACE PRESSURE

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Este capítulo não terá Gif, o carregador do notebook estragou.

*ESSE CAPÍTULO CONTÉM SEXO EXPLICITO, LINGUAGEM IMPRÓPRIA.*

Terá um aviso no início e final da cena de sexo. Sei que algumas pessoas não gostam ou consideram o conteúdo sensível.

Boa leitura!

Richard olhou para as escadas, todos estavam dormindo no andar de cima, a vantagem da extravagância daquela mansão era que cada um conseguiu dormir em um quarto, o que deu a eles mais privacidade, principalmente para que ele pudesse sair furtivo, uma das vantagens de ser um Culebra era que seus movimentos eram silenciosos até mesmo para ouvidos sobrenaturais. Ele precisava se alimentar, precisava de inimigos para que pudesse exsanguinar antes de se aventurarem em um Mundo prisão que talvez não pudessem voltar. Assim que atravessou o batente da porta da frente, uma voz o parou.
“Insônia?” Katherine perguntou parada do lado de fora.
“Fome…” Respondeu. “Por que está aqui fora?”
“Insônia.”
“Hum, bem, volte pra dentro e não diga a ninguém que me viu passar, pelo menos não enquanto eu estiver fora.” O Culebra seguiu em frente pela calçada.
“Não se preocupe, eu não vou contar…” Ela o alcançou. “Onde nós vamos?”
“Eu vou caçar e você não vai junto.” Falou acendendo um cigarro.
“Claro que sim, ou eu posso gritar que vi um intruso no jardim.” Katherine sorriu pegando o cigarro da mão dele e tragando. “Ah, qual é, eu posso te ajudar com a caçada, do que precisa?”
“Você é realmente uma vadia manipuladora.” Richard falou, mas não havia raiva em sua voz.
“É verdade, mas eu sou a melhor vadia de todas.” Ela deu um pulinho ao seu lado.
“Preciso de vampiros, lobisomens, sobrenaturais, que eu possa me alimentar, que possam morrer. Eu estou com fome e preciso me manter alimentado para viagem.”
“Você é um canibal?”
“Não, eu já tive essa discussão antes, me recuso a ter outra vez. Então, já que eu não tenho escolha, eu conheci o Stefan.”
“Ele é um gato, né? Ficou com ele? Eu sei que ele é bi e que ficava com o Klaus.”
“É verdade, entretanto não, não fiquei com ele. Mas ele é um cara legal, entendo o seu interesse.” Richard comentou. “Quem sabe quando a missão acabar.”
“Acho que ele nunca vai abandonar aquela versão menos gostosa de mim.” Ela fez uma careta. “Nós podemos formar um trisal, você, o Stefan e eu.” Ele riu.
“Eu acho que você deveria parar de olhar pra trás e começar a olhar pro futuro.”
“Como assim?”
“Você sabia que existem outros universos? E na maioria estamos todos conectados de algum jeito…” Ela olhou para a mata ao redor da estrada. “Não diga que eu te falei, mas tem um em que o Damon tem filhos gêmeos com o Klaus.” Isso despertou ainda mais o interesse de Katherine.
“Você está brincando, não está?” Richard meneou a cabeça e ela enganchou o braço no dele. “Eu quero saber tudo, temos um longo percurso até a cidade.”
“Eu vou contar. Mas eu tenho uma teoria, o garoto que te enviou, não precisava enviar você, só o menino Gemini. Acho que você e ele são próximos nessas outras dimensões, acho que estão juntos e ele quer que vocês se conheçam nesse universo também.” Contou.
“Acha que somos um casal? Você sabe que ele é um sociopata, não sabe?”
“E segundo Damon, você é uma vadia manipuladora, mas ninguém é perfeito.” Richard deu de ombros. “Eu nunca tive um relacionamento, não de verdade, acho que a possibilidade deve ser assustadora. Mas não fique com isso na cabeça, é só uma teoria.” Os dois seguiram pela estrada deserta de braços dados.
“Por que você não me odeia?” Katherine perguntou de repente. “Todos os seus amigos me odeiam, eu vi como me olharam. Eu machuquei o Damon e eles me odeiam por isso, Klaus me odeia por outro motivo. Mas todos me odeiam, menos você.”
“Eu vejo a alma das pessoas e quando eu olho pra você…” Richard olhou para a vampira. “Eu vejo uma garota banhada em sangue, o sangue brota da sua pele.” Katherine não disse nada por um tempo.
“Sangue?”
“Me desculpe, eu tenho que parar de falar essas coisas para desconhecidos, soa assustador…” Richard falou sem graça. “Eu não levo jeito com pessoas.”
“Pois eu acho você uma gracinha.” Entortou a cabeça para o lado. “Agora entendo porque Klaus gosta de você.”
“Você não é muito boa em ler as pessoas, não é? O Klaus me detesta.” Katherine soltou uma gargalhada.
“Se você diz… Vamos, me conta as fofocas desses outros universos…” Ela sorriu escondendo a melancolia. “Será nosso segredinho.”

WARRIORSOnde histórias criam vida. Descubra agora