Capítulo 9

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Notas iniciais:

Ta liberado xingar Enzo nesse capítulo.
Eu autorizo.
Boa leitura!!
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A paz e alegria de Enzo não durara dois dias

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A paz e alegria de Enzo não durara dois dias.

 Tudo ia bem entre ele e Bonnie, aos poucos eles viam estabelecendo uma relação de confiança e intimidade. Estavam se permitindo conviver. 

Mas como toda paz e harmonia em sua vida durava muito pouco, não demorara para tudo desandar. Em uma certa manhã, Enzo foi a casa de sua avó, disposto a ter uma conversa franca e direta sobre sua vida e escolhas. Pretendia deixar claro qual era o lugar dela na sua vida dali em diante. Queria impor-lhe limites. Queria ter sua autonomia respeitada sobre as escolhas que fez e que faria sob sua responsabilidade. E, acima de tudo, queria dizer-lhe que abria mão de qualquer vingança para viver em paz com sua esposa.

 Ele não queria muita coisa dela. Apenas compreensão e respeito. Contudo a conversa nem chegara nesse ponto, antes dele abrir seu coração quanto as suas escolhas, prioridades e decisões, a condessa dera uma notícia que estragara com todos os planos do barão.

Enzo saira arrasado da casa dela. Sentia um nó em seu peito que chegava a queimar-lhe o coração. Sentia-se perdido e traído como a criança que fora abandonada em um colégio interno aos 3 anos de idade. Sentia-se vulnerável e desolado. Enzo ainda não sabia lidar com certas emoções mesmo depois de adulto.

E no fundo não queria lidar com aquele emaranhado de sensações que fazia seu coração acelerar e as mãos transpirarem. 

Desolado, ele cheirava a tristeza e ódio. 

De volta a sua casa, ele entrou abruptamente na sala e a primeira pessoa que encontrou fora a sua esposa, a mentirosa e traidora.

Surpresa com seu repentino retorno, Bonnie abriu um sorriso cintilante que logo se dissipou. 

-Aonde você guarda?- ele bradou irritado.

-O que? Onde guardo o quê?- perguntou ela, preocupada. 

-Ande, maldição, me diga onde está, onde está guardada as cartas?- disse ele subindo os degraus de forma intercalada, tamanha ânsia de chegar logo quarto e ver com seus próprios os olhos o que sua avó havia dito.

-Do que está falando?- perguntou Bonnie seguindo-o.

-Não me faça de tonto, Bonnie. Não brinque comigo. 

Enzo empurrou a porta do cômodo com violência.

Atordoado, ele enxergava tudo embaçado diante de si. O primeiro móvel que  encontrou, ele vasculhou com uma pressa quase primitiva. 

-O que deu em você? O que tanto procura nas minhas coisas?- Bonnie indagou, assustada.
Ele parecia fora de si. Nunca o viu tão selvagem antes. Pela primeira vez sentia medo. Medo de quem ele se transformara repentinamente.

A perdição do Barão  (Bonenzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora