Capítulo 13 (antepenúltimo)

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Reta final. Apertem os cintos que vamos do céu a inferno. Obrigada a cada leitor.

Apreciem muito esse capítulo ele é maravilhoso. 

Preparem-se para conhecer o Barãozinho ou como todos chamam, zinho 😍

Boa leitura 💕

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O passeio que planejou para Breeze House, sua  casa  de praia, não fora apenas com intenções românticas como Enzo fez parecer para Bonnie

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O passeio que planejou para Breeze House, sua  casa  de praia, não fora apenas com intenções românticas como Enzo fez parecer para Bonnie. 

Ele pretendia contar a ela, naquele momento a dois, sobre as reais motivações que levaram ele a querê-la como esposa. Enzo tinha pretensão de esclarecer tudo antes que os pais de Bonnie chegassem a Londres para a visita em família que fariam. 

Mas Enzo se vira sem forças. Tivera medo de como Bonnie o veria daquele momento em diante.

Deixando a esposa na cama, ele decidiu passear na praia. 

 A casa ficava em uma área elevada, cercada de  dunas de grama e areia pálida de uma praia tranquila de trechos de água azul-esverdeada. 

Os planos eram refletir sozinho enquanto ensaiava a melhor forma de iniciar a conversa com Bonnie, mas o recém chegado membro da família, não conhecia a palavra solitude, barãozinho ou apenas, Zinho,  como Ayla gostaria que chamassem seu cãozinho, o mais novo St John, fez questão de acompanhá-lo. 

O cão Beagle, era de porte pequeno, pelagem marrom e branca, seu focinho era comprido e orelhas longas e caídas. Os olhos castanhos grandes e expressivos. Ele lembrava Enzo em vários aspectos, seu andar era ágil e elegante, refletia sua natureza atlética e robusta. Não à toa, sua raça era considerada a dos cachorros mais bonitos e charmosos.  Zinho era um animal gracioso e inteligente.  A baronesinha, sem sombra de dúvidas, iria gostar muito do seu companheiro de traquinagem, quando o conhecesse. 

Zinho, que saltitava à frente dele, chegou à praia, onde a maré alta transformara as partes rasas em uma espuma branca e marrom. Ao longe, a água ficava mais densa, com faixas verdes e azuis. Uma brisa matinal salgada e fria soprava por entre tufos de capim e trepadeiras nas dunas.

Enzo tirou os sapatos e as meias, enrolou a bainha da calça até os tornozelos e relaxou em cima de um dos cobertores que levara consigo, a fim de aliviar  um pouco a tensão que sentia no pescoço e nas costas. Enzo sentou-se à beira mar para apreciar as correntes marítimas. 
Não era mais uma questão de escolha em relação a contar ou não para sua esposa toda verdade em relação ao passado de seu pai e a relação conflituosa entre suas famílias. Ele tinha que ser sincero com ela mesmo temendo sua indiferença, mesmo que os riscos dela defender o pai e desacreditar dele fossem grandes.

Enzo nunca sentira tamanha agonia no peito como sentia naquele momento.  
 
Poucos minutos depois, barãozinho se aproximou, molhado e cheio de areia, trazendo na boca o que parecia uma pedra redonda.

A perdição do Barão  (Bonenzo)Onde histórias criam vida. Descubra agora