▪︎ ROMANCE DE ÉPOCA (HOT E INTERRACIAL)
Concluída.
Lord St. John também conhecido como o barão de Beaumont, é famoso por suas práticas lascivas, promiscuidade e irresponsabilidade frente ao que a sociedade londrina espera dele como um nobre. Freque...
Reta final. Apertem os cintos que vamos do céu a inferno. Obrigada a cada leitor.
Apreciem muito esse capítulo ele é maravilhoso.
Preparem-se para conhecer o Barãozinho ou como todos chamam, zinho 😍
Boa leitura 💕
_____________________
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O passeio que planejou para Breeze House, sua casa de praia, não fora apenas com intenções românticas como Enzo fez parecer para Bonnie.
Ele pretendia contar a ela, naquele momento a dois, sobre as reais motivações que levaram ele a querê-la como esposa. Enzo tinha pretensão de esclarecer tudo antes que os pais de Bonnie chegassem a Londres para a visita em família que fariam.
Mas Enzo se vira sem forças. Tivera medo de como Bonnie o veria daquele momento em diante.
Deixando a esposa na cama, ele decidiu passear na praia.
A casa ficava em uma área elevada, cercada de dunas de grama e areia pálida de uma praia tranquila de trechos de água azul-esverdeada.
Os planos eram refletir sozinho enquanto ensaiava a melhor forma de iniciar a conversa com Bonnie, mas o recém chegado membro da família, não conhecia a palavra solitude, barãozinho ou apenas, Zinho, como Ayla gostaria que chamassem seu cãozinho, o mais novo St John, fez questão de acompanhá-lo.
O cão Beagle, era de porte pequeno, pelagem marrom e branca, seu focinho era comprido e orelhas longas e caídas. Os olhos castanhos grandes e expressivos. Ele lembrava Enzo em vários aspectos, seu andar era ágil e elegante, refletia sua natureza atlética e robusta. Não à toa, sua raça era considerada a dos cachorros mais bonitos e charmosos. Zinho era um animal gracioso e inteligente. A baronesinha, sem sombra de dúvidas, iria gostar muito do seu companheiro de traquinagem, quando o conhecesse.
Zinho, que saltitava à frente dele, chegou à praia, onde a maré alta transformara as partes rasas em uma espuma branca e marrom. Ao longe, a água ficava mais densa, com faixas verdes e azuis. Uma brisa matinal salgada e fria soprava por entre tufos de capim e trepadeiras nas dunas.
Enzo tirou os sapatos e as meias, enrolou a bainha da calça até os tornozelos e relaxou em cima de um dos cobertores que levara consigo, a fim de aliviar um pouco a tensão que sentia no pescoço e nas costas. Enzo sentou-se à beira mar para apreciar as correntes marítimas. Não era mais uma questão de escolha em relação a contar ou não para sua esposa toda verdade em relação ao passado de seu pai e a relação conflituosa entre suas famílias. Ele tinha que ser sincero com ela mesmo temendo sua indiferença, mesmo que os riscos dela defender o pai e desacreditar dele fossem grandes.
Enzo nunca sentira tamanha agonia no peito como sentia naquele momento.
Poucos minutos depois, barãozinho se aproximou, molhado e cheio de areia, trazendo na boca o que parecia uma pedra redonda.