Capitulo 8

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Anita acordou com um pulo, resultado de mais um pesadelo, algo nada incomum na sua rotina. Um simples relógio digital brilhava na cabeceira, indicando o início de mais um dia que, desconfiava, se assemelharia aos seus pesadelos mais profanos: encarar Verônica após as duas transarem sem parar na ultima noite.

A fresta aberta da persiana revelava um azul opaco no céu; o sol mal começara a nascer. A delegada levantou, fazendo o mínimo de ruído possível, e pegou um trouxa de roupas, se trancando no banheiro.

Veronica ainda dormia pesado no outro lado da cama; Ela não queria correr o risco de acorda-lá e ter que lidar com a situação tão cedo. Assim, Anita fez sua higiene pessoal, vestiu sua roupa, e saiu do quarto. Eram 7:00 da manhã, o hotel não deveria ter movimentação alguma, mas preferiu achar o que fazer do que permanecer no quarto; Afinal, já estava acostumada a acordar a essa hora - senão até mais cedo - para ir à delegacia.

Passando pela recepção, notou a ausência da senhora de antes, que havia deixado um bilhete avisando que retornaria as 8 da manhã. Sem saber o que fazer, Anita começa a caminhar para a praia, que fica a poucas quadras do hotel.

O som das ondas preenche os ouvidos da delegada. Ela observou o mar com atenção; O vai e vem das ondas era hipnotizante. O calor, mesmo cedo assim, já se fazia presente. Anita se perguntou que horas seria, agora com o sol já visível. Suas mãos alcançaram sua regata e seu shorts, que foram parar no chão;

Sem se importar de ficar de roupa de baixo ali, Anita mergulhou. O mar era relaxante, o que era ótimo considerando a nova rotina. Imersa nas ondas, a loira aproveitou o tempo sozinha para relaxar.

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Verônica acordou, mesmo que inconscientemente, sentindo o outro lado da cama vazio. O sol brilhava lá fora, denunciando já ser de manhã. Vestiu a primeira roupa que viu pela frente, e foi tomar café da manhã, achando melhor não se preocupar com à ausência da delegada.

Já beirando as 10 horas, a escrivã lia concentrada seu exemplar de Jantar Secreto, quando a porta do quarto se abre; revelando uma Anita encharcada da cabeça aos pés e segurando seus chinelos na mão.

- Não sabia que tava chovendo lá fora. - voltou a atenção para o livro, ignorando o "assunto" da noite anterior.

- Dei um mergulho na praia. - sem dar atenção à escrivã, Anita retirou suas roupas úmidas e as jogou no canto do quarto.

Passando a olhar para o corpo seminu da delegada, Verônica fechou seu livro, direcionando sua atenção. Anita arqueou a sobrancelha, notando a comoção; O feixe de luz da janela refletia bem no lugar em que a loira estava, chamando mais ainda a atenção da escrivã.

Anita deu um sorriso travesso e se aproximou do pé da cama, engatinhando por cima de Verônica até ficarem cara a cara.

- Perdeu alguma coisa? - perguntou, aproximando a boca ao ouvido da escrivã.

- Talvez. - passou o dedo lentamente por baixo da alça do sutiã que a delegada vestia. - Depende se você quer que eu tenha perdido.

Os lábios de Anita passaram sutilmente pelos da escrivã; Seus olhos se encontraram, e Verônica entrelaçou os dedos naqueles cabelos loiros, puxando a delegada para onde mais queria: sua boca. Suas mãos tentaram deslizar para dentro do sutiã de Anita mas, antes, foi interrompida.

- Não tão rápido. - Anita segurou seu pescoço, chegando bem perto de sua boca. - Sou eu que mando aqui. - Anita pressionou sua coxa entre as pernas de Verônica, diminuindo a distância entre seus corpos.

- É? - a escrivã passou o polegar pelos lábios da delegada. - Então prova.

- Me desafiar não é uma boa escolha. - Anita apertou um de seus seios, sentindo sua respiração pesar.

- Vou ter que descobrir. - Trouxe novamente a boca da delegada para si, sentindo-se cada vez mais enfeitiçada pela loira.

Anita passou as mãos pelo cós do jeans de Verônica, começando a descer o fecho. A sensação das mãos da delegada abrindo sua calça e sua pressa em ter as mãos dentro de sua calcinha, aumentavam mais e mais o seu êxtase.

A camiseta de Verônica foi jogada de lado e Anita lambeu seus seios eroticamente, enquanto seus dedos exploravam o clítoris da escrivã. Aproveitando a deixa da delegada iniciar mais um beijo molhado, Verônica começou a massagear seus seios, arrancando um gemido da loira, que se sentiu incendiar.

As duas agiam em sincronia, cheias de provocações e desejo. Novamente, ambas deixaram pra lá o fato de se odiarem. O sexo era surreal, para ambas, então deixaram acontecer.










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Não me matem por o hot não ter "fim", possivelmente vou revisar depois e mudar alguma coisa.
Deixem comentários/sugestões🤞🏻❤️‍🩹

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⏰ Última atualização: Apr 05 ⏰

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