- CAPITULO DOZE -

12 0 0
                                    

"Um Potter Diferente"

Pesquisas haviam sido feitas, feitiços haviam sido estudados, um plano tinha sido traçado. Eles estavam prontos para encarar qualquer perigo que estivesse escondido atrás da porta de madeira.

Alvo se sentia ansioso, como se estivesse dentro de uma das diversas histórias contadas por seu pai. Como da vez em que ele e seus tios buscaram a tão famosa Pedra Filosofal.

Mas aquilo era ainda mais empolgante. Aquela era sua própria aventura.

O Potter foi puxado de seus devaneios quando seu corpo colediu contra outro um pouco maior do que ele.

- Desculpe senhor Filch- disse o sonserino ao notar de quem se tratava.

O velho de cabelos grisalhos que trajava um agasalho de lã em um tom lilás e segurava em seus braços sua inseparável gata, Madame Noora, o olhou das cabeças aos pés, analisando-o.

- Vocês Potter- ralhou ele- Sempre atrás de confusão.

- Senhor, eu realmente preciso ir...

- Escute aqui menino!- exclamou ele- Eu não nasci ontem, e você não é o primeiro pestinha a querer me fazer de bobo, então fique sabendo que eu e Madame Noora estamos te vigiando.

Alvo engoliu em seco.

Desde que entra em Hogawrts havia tido a noção de que Filch não era o homem mal que Thiago lhe descrevia sempre que voltava da escola durante as férias. Ele era apenas um mero trabalhador tentando cumprir seu serviço.

- O senhor não tem com que se preocupar - apressou-se em tranquilizar o menino- Não sou como os demais membros da minha família, eu sou diferente.

- Eu sei menino- disse ele- E é isso que me preocupa.

Alvo Potter não entendeu muito bem o que o zelador estava tentando lhe dizer, mas levou aquilo como uma autorização para seguir seu caminho.

Alvo Potter não entendeu muito bem o que o zelador estava tentando lhe dizer, mas levou aquilo como uma autorização para seguir seu caminho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Rose Granger-Weaesley já estava irritada. Não apenas por ter de passar mais tempo do que deveria ao lado de Scorpuis Malfoy, um garoto por quem não havia cativado nenhum bom sentimento, mas também pelo atraso de seu primo.

Um grunhido exasperado chamou a atenção do loiro.

- Eu vou matar aquele idiota- disse ela.

- Você é muita irritada - comentou Escorpius sendo fuzilado pela ruiva.

- Não me provoque!- exclamou- Ainda não gosto de você.

Se fosse como nas primeiras semanas em que se conheceram, o Malfoy se sentiria triste e constrangido ao ouvir aquelas palavras, mas aquilo não o afetava mais.

Ele havia descoberto uma boa forma de revidar aqueles ataques verbais.

- Não sei por que você não gosta de mim- disse o loiro- Minha mãe sempre diz que sou adorável.

LEGADOOnde histórias criam vida. Descubra agora