Você conhece a história do "Menino Que Sobreviveu", provavelmente já ouviu ela em algum lugar por aí. Com certeza também imaginou o que teria acontecido com nosso protagonista depois da derrota de Lord Voldemort.
Mas agora à história está finalmente...
Naquela manhã uma pequena família atravessou saltitante a rua, desviando de alguns pedestres que saiam da Estação de Trem. Duas gaiolas contendo diferentes corujas sacudiram conforme eles cruzavam o as plataformas em busca da plataforma correta.
Montada em uma das malas, sendo levada por seu irmão mais velho, Lily Luna se encontrava com os olhos lacrimejados, abraçadas à um ursinho que havia trazido depois de muito burra aquela manhã.
— Não vai demorar muito, e você também irá — disse Harry à filha.
— Dois anos– fungou Lilu– Quero ir agora!
Harry sorriu, trocando um breve olhar com Gina, sabendo que teriam que aturar as queixas de Lilian por várias semanas. Ao seu lado, seus dois filhos discutiam um assunto que estava aflorado desde que subiram no carro.
— Eu não vou! Não vou para Sonserina!
— Thiago!– chamou a ruiva– Deixe seu irmão em paz!
— Mãe, você sabe que ele pode ir para Sonserina– disse– Ele tem várias características, tio Percy mesmo comentou que... Olha, eu não vejo problema nenhum se ele for para...
Mas o Potter se calou quando recebeu o olhar de sua mãe. Os cinco Potter logo estavam em frente a plataforma nove três quartos, Thiago fez sinal para que sua irmã mais nova descesse do carrinho, e olhando para seu irmão com um olhar soberbo, atravessou a parede.
— Vocês vão me escrever, não vão?– perguntou Alvo aos pais.
— Todo dia se você quiser — respondeu Gina.
— Todo dia não — replicou Alvo de maneira rapida– O Thiago disse que a maioria dos alunos recebe carta de casa mais ou menos uma vez por mês.
— Escrevemos para Thiago três vezes por semana no ano passado– contestou Gina.
— Não acredite em tudo que seu irmão disser sobre Hogwarts – acrescentou Harry– Ele adora brincar com você.
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Próximo ao último vagão do enorme expresso de Hogwarts, Rose observava seu pai guardar um último malão no bagageiro.
— Tudo pronto – arfou Rony, descendo do vagão.
Rose sorriu quando sua mãe lhe beijou o rosto.
— Pegou tudo não foi?– indagou ela – Casaco?
— Sim.
— Muitos casacos? Faz frio em Hogwarts.
— Sim mamãe, está tudo na mala.
A ruiva pode ver lágrimas se formarem nos olhos de sua mãe, que a puxou para um abraço apertado.
