ℂ𝕒𝕡í𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙𝟞.𝟝

1.8K 244 55
                                    

Este capítulo não fins de complementar a história.

É apenas um one short de cenas do cotidiano da corte primaveril.

No intuito de entreter vocês e desenvolver melhor os relacionamentos diversos presentes na história.

•••

Narrativa foco deste: Tamlin, Hyacinth e Vanessa.

••••○••••

No jardim do domo no ponto mais alto de Flowerhall, Hyacinth e Tamlin se encontravam ajoelhados em frente a um canteiro de terra.

Os dois estavam ali preparando o solo que receberia mudas de plantas vindas da corte Crepuscular que Acxa havia lhes conseguido.

As flores eram belíssimas, mas as folhas da planta em questão eram de grande uso medicinal.

Depois de uma leitura sobre uma das cortes solares, Hyacinth se interessou pela planta e comentou sua curiosidade sobre ela. Dois dias depois, Axca apareceu com três caixotes contendo mudas vindas direto da Crepuscular.

Hyacinth vibrou de alegria e a agradeceu muitas vezes. Axca apenas sorriu para a mais nova e depositou um beijo em sua testa.

- Por nada, pequenina.- Disse a nevoaris.

Agora, junto a seu pai, a jovem Grão-Senhora ocupava o tempo livre que conseguiu para planta-las em seu jardim.

Axca tinha trazido bastante, Hyacinth achou que seria uma boa ideia entregar metade para os curandeiros e estudiosos da medicina em Flowerhall.

- Me passa a pá, pai.- Tamlin entregou a ela, mas sem querer, resquícios de terra voaram no rosto da mais nova.

Hyacinth bufou uma risada e acertou um punhado de terra da cara pai.

Tamlin a encarou com as sobrancelhas erguidas em um desafio silencioso. O mais velho pegou um punhado de terra e tacou na filha.

Hyacinth sobressaltou de leve com o susto e o encarou como se aceitasse o desafio.

- É assim que vai ser? Vamos ver quem ganha essa.- Com a pá em mãos ela tacou um punhado novamente no pai.

E assim, com as mãos cheias, ambos estavam em uma pequena disputa de terra.

Sem ver, Hyacinth acabou derramando um baude de água na terra e ela se tornou lamacenta.

Porém isso não foi o suficiente para para-los.

Agora não era somente terra que atiravam um no outro, era lama também. Ambos já estavam com suas roupas cobertas em vários pontos.

Hyacinth ria enquanto atirava no pai, Tamlin também tinha um enorme sorriso na cara e risadas lhe escapavam.

Os dois corriam pelo canteiro rindo da guerrilha e se provocando.

Era tão leve e divertido. Tamlin se perguntava quando tinha sido a última vez que estava sorrindo daquele jeito, por algo tão bobo.

Ele correu até Hyacinth e puxou para seus braços.

Tamlin a girava erguida no ar escutando as doces risadas da mesma.

𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐚𝐯𝐞𝐫𝐢𝐥 | ᴬ ᴾʳⁱⁿᶜᵉˢᵃ ᵈᵃˢ ᶠˡᵒʳᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora