𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸𝟼

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Capítulo não revisado.


Sentados em uma área da biblioteca de Flowerhall, Hyacinth e Osirys estavam envoltos de livros que o macho havia trazido consigo.

Ele iria ensinar primeiro a língua antiga, porém, Hyacinth já sabia como lê-la, não precisou de nenhum auxílio.

Era como se aquela tivesse sido língua natal desde sempre. Osirys ficou surpreso, pois com ele tinha sido a mesma coisa.

A língua antiga ainda era um mistério para qualquer um que desejasse usá-la. Poucos foram os que conseguiram dominá-la por completo, e ali estava Hyacinth, que não teve dificuldades de entender os textos antigos.

- Aqui temos os textos que falam a respeito dos deuses antes da Mãe.- Osirys puxou um livro de couro realmente muito velho.

Hyacinth olhou com muita curiosidade.

- Pelo que se diz respeito aqui, todos eles emergiram do chamado Caos, cada um assumiu uma função na terra que foram lançados. - começou ele. - Natury, era a deusa sob maior domínio, controlava os elementos da natureza, a terra, o fogo, o ar, a água, as plantas e éter. Diz aqui, que os outros deuses respondiam a ela.

A imagem tão desbotads de uma fêmea coberta por vinhas de plantas, cabelos tão longos que cobriam seus seios.

- Ela tinha um irmão gêmeo, sua alma metade. Aquarys, era o Deus dos oceanos. Como sua irmã gêmea, ele governava sobre as águas, sobre tudo que vivia submerso a ela. Apesar de ser quase tão poderoso quanto a gêmea, ele a servia como o mais leal dos deuses.

Então a imagem do macho em um trono sob as águas. Correto apenas pos uma túnica. Apesar de gêmeo a deusa, eles eram incrivelmente diferentes.

A deusa fêmea possuía a pele branca, pouco beijada pelo sol. Os cabelos loiros em tom dourado resplandecente. Apesar de desbotado pelo tempo do desenho, ela conseguia identificar os olhos esverdeados.

O macho era diferente. Tinha a pele negra, escura como se o sol tivesse o queimado. Os cabelos eram longos e completamente brancos. Os olhos, lindos azuis que pareciam ser o reflexo do mar.

Porém, ela mal conseguia ver as feições ou traços do rosto devido ao desgaste do tempo.

Osirys então passou a contar sobre os outros deuses. Cada um dominava algo em específico. Uma deusa para as noites e a lua, Nyx. Um Deus para o dia e o sol, Hélio.

Hyacinth bufou uma risada com os nomes que lhe viam a mente. Seu meio irmão e o Grão-Senhor da corte natural de Osirys.

Haviam mais alguns. Hyacinth começava a montar um padrão a medida que Osirys lhe contava mais sobre eles.

Natury governava como a soberana, tinha seu irmão gêmeo como confidente e imediato. Como general, estava o Deus do fogo. Formavam a corte suprema que reinava sobre os outros.

A deusa da natureza reinou por milênios até que uma entidade vinda de um lugar desconhecido chegou para tomar o que era seu.

Uma grande guerra fora travada por mais alguns milênios. Uma guerra tão devastadora que quando finalmente acabou, restavam poucos das raças originais, a terra do mundo toda tinha sido devastada.

Quanto aos deuses? Dizia-se que a maioria havia sucumbindo após a queda de seus líderes.

O mundo então foi refeito a vontade da vencedora. Com magia roubada, ela criou um artefato sagrado e com ele refes tudo o que conheciam.

Ninguém sabia quem era ela o que ela criou, mas Osirys acreditava se tratar da Mãe e do Caldeirão.

Pois tudo o que sabiam sobre os dois, foi que ela chegou e com o objeto criou o mundo conhecido, os feéricos, humanos.

𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐚𝐯𝐞𝐫𝐢𝐥 | ᴬ ᴾʳⁱⁿᶜᵉˢᵃ ᵈᵃˢ ᶠˡᵒʳᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora