Capítulo 2: Lista Negra

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      A vista da suite escolhida por Jeong Kuk era esplêndida, ficava no sétimo andar, não era das mais sofisticadas e nem no melhor hotel, mas se queria passar despercebido, era perfeito

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  A vista da suite escolhida por Jeong Kuk era esplêndida, ficava no sétimo andar, não era das mais sofisticadas e nem no melhor hotel, mas se queria passar despercebido, era perfeito. Já tinha montado toda uma estratégia com Nam Jun do que deveriam fazer e de onde começar, baseado nas informações que tinham em mãos, mesmo não sendo muito. E durante cinco dias inteiros tinham feito de tudo e não tinham chegado a lugar algum, nem mesmo nas três noite após aquele fatídico dia – em que foi enganado –, que voltou ao bar onde o encontrou na primeira vez, não encontrando nem mesmo sequer um mínimo vestígio de que Kitty esteve ali.

Era como se o Ômega jamais estivesse ido ali alguma vez, nunca.

E em mais um dia sem nenhum resultado, ou qualquer pista sobre Kitty, Jeong Kuk chegou em sua nova “casa”, cansado e irritado com a falta frustrante de resultados. Entrou em seu quarto, deixando seu celular sobre a mesa de centro, andando até o outro cômodo, descartando seu paletó no porta casacos. Em seguida voltou e jogou seu distintivo e suas chaves sobre a mesma mesinha, parando ao sentir a sensação de algo atrás de si, podia sentir o olhar afiado em suas costas, o observando. Então se virou rapidamente, encontrando o Ômega sentado sobre a cômoda, sacudindo as pernas no ar.

— olá, detetive! — cumprimentou Jimin sorrindo largo para o moreno, mordendo o lábio em seguida.

Não conseguia conter a reação de todo o seu corpo ao moreno.

— seu desgraçado! — rosnou Jeong Kuk, agarrando a arma no coldre, ainda em seu corpo, apontando para o menor.

O pequeno arregalou os olhinhos, antes de voltar a sorrir e morder o lábio.

— ui, você apontando a arma para mim assim, é tão sexy! — exclamou Jimin animado, tremendo todo, soltando um gemidinho — me deixa cheio de tesão — completou mordendo o lábio com força.

O moreno rosnou de volta, engatilhando a arma ao sentir seu corpo reagir ao som suave, enrijecendo tão rápido quanto pensou ser possível. O desconforto entre suas pernas era quase doloroso, o deixando ainda mais irritado. Porra de Ômega que o afetava tanto, um desgraçado criminoso que sempre sonhou em pôr suas mãos e o lançar no fundo de uma solitária, para sempre!

— meu sonho agora, é você me foder usando esse coldre, que delícia! — sussurrou Jimin baixinho, mas alto o suficiente para que o Lúpus pudesse o escutar.

E então se remexeu excitado sobre a cômoda de madeira, deixando seu cheiro doce de excitação espalhar, atordoando o Lúpus por um momento. Por um segundo, um mísero segundo, e Jeong Kuk tinha jogado tudo para o alto e se entregado a porra do desejo latente em seu corpo, dando ouvidos ao seu lado lupino. Porém, sua honra e seu dever com a lei, lhe deu forças para resistir e lutar, aquele Ômega não era nada para si, nada.

— vou matar você! — rosnou Jeong Kuk mostrando as presas, se aproximando lentamente com a arma ainda erguida na direção do menor.

— não, você não vai atirar em mim — negou Jimin, abrindo um sorrisinho de lado, perigoso, muito perigoso.

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