Capítulo 5: O Número Sete

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   O crime de explosão consuma-se, no momento em que se revela a situação de perigo para pessoas ou coisas indeterminadas

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   O crime de explosão consuma-se, no momento em que se revela a situação de perigo para pessoas ou coisas indeterminadas. Prevê como conduta criminosa o ato de colocar vidas de pessoas inocentes ou patrimônio em perigo, por meio de explosão, arremesso ou instalação de explosivos ou substâncias equiparadas. Uma explosão é uma reação com um aumento súbito de temperatura e de pressão. Isto resulta em uma enorme expansão de volume de gases, que gera uma onda de pressão e libera uma grande quantidade de energia. Esse rápido aumento de volume e a grande liberação de energia e gases, é o que acaba causando um forte estrondo.

A conhecida explosão.

Esses explosivos podem ser divididos em três tipos principais: propelente, ou baixo explosivo, explosivo primário, ou iniciador, e o alto explosivo. Mas na realidade, normalmente são classificadas as explosões em dois tipos de combustão, as deflagrações e as detonações. A deflagração é a queima rápida, com rajada mínima. A explosão com ignição subsônica e rajada de vento, a chamada, explosivo de baixo grau. E a detonação, com a ignição supersônica e onda de explosão, a chamada, explosivo de alto grau. O dispositivo explosivo usado em sua carga naquela madrugada, foi uma de baixo grau, apenas para danificar suas cargas, intencionalmente.

E Kitty estava completamente irado com isso.

O Ômega foi despertado de seu raro sono na madrugada por um telfonena de um de seus subordinados, o avisando que tinham sofrido um ataque. Porém, essa não era uma carga qualquer, era uma das que estava com mais estima, a qual a esperava desde muitos dias. E saber que perdeu tudo por um capricho ou uma tentativa de lhe irritar, foi o cúmulo. Afinal, se queriam deixá-lo no ápice de sua irá, conseguiram. E após uma rápida vistoria de seus homens, tratando de limpar toda a bagunça para não chamarem atenção, encontraram algo interessante.

Algo que Kitty conhecia muito bem.

Uma semana inteira já tinha se passado desde a fatídica festa, em que trabalharam para prender o número oito, Bang Bang. E nenhum sinal do Ômega foi encontrado depois dela. O Lúpus estava em sua sala, brincando com um canivete com os pensamentos longe, os olhos vidrados no objeto e a mandíbula dura. Tae Hyeong trabalhava incansavelmente atrás de pistas ou qualquer coisa que indicasse a localização de Jimin, mas era claro que o Ômega não queria ser encontrado, o que deixava Jeong Kuk ainda mais furioso. Sabia que estavam sendo usados pelo loiro, assim que só os traziam um nome, quando o convinha em alguma coisa.

E era de fato, muito irritante.

— Jeon, sem nenhum contato com Kitty, ainda? — perguntou Nam Jun, se sentando na quina de sua mesa, mas não o fez tirar os olhos do objeto.

— aparentemente não, ou saberíamos — comentou YunGi, limpando suas armas no canto da sala, junto a Ho Seok — ou não? — deixou no ar.

— sabem que o celular do Jeon está grampeado, o Tae Hyeong saberia no mesmo momento se houvesse algum movimento, não acham? — perguntou Seok Jin, erguendo uma sobrancelha, fazendo toda a atenção de Nam Jun se voltar para si, automaticamente.

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