Capítulo 10: A Ruína e Salvação

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   A sensação de alívio que o envolveu foi no mínimo incomparável

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   A sensação de alívio que o envolveu foi no mínimo incomparável. Alívio é o sentimento aprazível que uma pessoa experiencia quando deixa de viver num estado de opressão, desafogo, desopressão ou libertação. Jeong Kuk sentia o sentido de sua essência voltando aos poucos, lhe tomando e lhe enchendo de vida novamente, como se Jimin fosse seu próprio oxigênio. Seu lobo se movia em seu interior como não fazia a dias, respondendo ao do Ômega, entrelaçando novamente a ligação que sempre existiu entre os dois.

Um imprinting de vida.

E embora estivesse louco para provar dos lábios carnudos novamente, algo lhe impedia. Talvez os dias que passaram longe um do outro, a sensação de perda e insuficiência que o tomou, estava lhe deixando, de certa forma, paranóico. O instinto protetor que o invadiu em seguida foi deveras assustador, até mesmo para si. Dessa vez teve a chance de se redimir e não decepcionaria, protegeria Jimin de tudo, nem que para isso, tivesse que suprimir os seus desejos mais profundos.

Que era, de fato, o tomar para si.

— o que você está fazendo? — perguntou Jimin, ainda olhando para as algemas — não pode me prender, temos um acordo! — relembrou, erguendo uma sobrancelha.

— o acordo já era, agora vai ser de acordo às minhas regras — rosnou Jeong Kuk, sacudindo o braço, fazendo o do menor sacudir junto.

Não posso correr o risco novamente, foi o que Jeong Kuk pensou ao olhar para o Ômega em sua frente. Querendo ou não, aquele era o seu Ômega. Ainda podia sentir o maravilhoso gosto dele em sua boca, o deixando quente como brasa, lhe deixando louco de todas as maneiras. Mas nada lhe deixava mais louco do que imaginar a falta de segurança de Jimin, não deixaria que nada acontecesse novamente, não se dependesse de si.

— o que você quer dizer com isso? — perguntou Jimin, colocando a mão livre na cintura, erguendo a sobrancelha novamente.

Ainda estava com as pernas um tanto bambas pelo beijo que recebeu, o gosto do moreno ainda em sua boca, o coração errante em seu peito. Mas ainda assim, não conseguia não pensar que o Lúpus voltaria a lhe odiar por ser um criminoso, como costumava lhe lembrar o tempo todo.

— que você não vai mais a lugar algum, Pak — disse Jeong Kuk, com a expressão séria, fazendo Jimin morder os lábios excitado.

Ou talvez, finalmente estivesse minando as defesas de Jeong Kuk, aos poucos. Mas nada o protegia do fato de que o Lúpus com a expressão séria no rosto, era uma das maiores maravilhas que Jimin já presenciou de perto.

— ah, é? — perguntou Jimin, lambendo os lábios, dando um de seus sorrisinhos provocantes, fazendo o Lúpus rosnar.

— ah, sim — concordou Jeong Kuk, mostrando as presas — nem que eu tenha que te prender na segurança máxima — rosnou, segurando a cintura fina do Ômega, a apertando, ouvindo menor gemer com os olhos quase fechados em deleite.

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