Capítulo 3 - Realeza

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"Não são só protagonistas que roubam a cena, mas nesse caso é meio confuso. Seja como for, ele ainda faz parte da infame Realeza Amaldiçoada"

Realeza Amaldiçoada

Satoru atravessou as grandes portas escuras que davam vista para um salão espaçoso e suntuoso, banhado no luxo e modernidade, o lustre requintado e não muito exagerado no centro da sala balançou levemente com a onda de choque que sua presença caus...

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Satoru atravessou as grandes portas escuras que davam vista para um salão espaçoso e suntuoso, banhado no luxo e modernidade, o lustre requintado e não muito exagerado no centro da sala balançou levemente com a onda de choque que sua presença causou junto a outra.

Não havia passado nem dois dias em que deixara Megumi e companhia, para se encontrar com ele, ainda assim, não foi menos complicado. Atravessar toda a segurança para entrar na cidade amaldiçoada não é algo que qualquer um sem permissão possa fazer.

Satoru poderia dizer com todas certeza que aquele lugar era o mais bem protegido do mundo, o artefato de segurança foi criado pelo próprio Rei das maldições, e aquele cara era simplesmente um monstro.

Ofegante, seus olhos sob a venda percorreram ao redor, os empregados passavam ao seu lado, se retirando silenciosamente do recinto, sabendo que o encontro era sigiloso e privado... Talvez desastroso.

No alto das escadas, era sentida a presença esmagadora e sinistra que apenas alguém como Satoru poderia se sentir tão tranquilo ao ficar frente a frente. Aquela pessoa não se moveu, apenas ficou o observando, Satoru conseguia ter a imagem perfeita de uma das sobrancelhas dele levantada e os lábios retorcidos.

- Você é ousado, Satoru Gojo. Com essa, quantas vezes você já invadiu meu território? - Satoru quis rir, no entanto seu ar não tinha voltado completamente. Apoiou as mãos nos joelhos e pediu por um momento, bem relaxado.

Por instinto, seu corpo inclinou rapidamente para o lado, aquela onda invisível e fatal passou ao lado do seu corpo. Olhou para trás, vendo uma grande e profunda rachadura na parede, Sukuna ainda no topo da escada, com um kimono costumeiro e os braços cruzados.

"Caralho, alguém acordou de péssimo humor hoje! "

Apenas assobiou, se endireitou e mirou sua majestade. Os cabelos estavam escuros como a noite, os olhos em um tom azul escuro. Falso. O corpo era o mesmo forte e musculoso de sempre, a pele limpa levemente bronzeada, sem mudança em seu tom.

- Vim falar sobre algo sério. - Sua expressão fechou. Sukuna olhou-o de cima a baixo, como se estivesse zombando dele. - De verdade, Sukuna.

- Desde quando os feiticeiros jujutsus possuem assuntos sérios com o Rei das maldições, que não envolva guerra, mortes, e outros aspectos sangrentos... - Ele abriu um sorriso ladino e perverso, seus olhos brilharam, quase como se fossem revelar sua cor verdadeira.

- É sobre a organização que está te estressando. - Sorriu, extremamente carente de empatia. Sukuna trincou o maxilar, a raiva começando a transparecer.

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