9. É tarde demais?

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Sabe quando você chega naquela fase da adolescência em que fica agarrado no celular falando com aquele crush que você tanto gosta? Então, eu estava exatamente assim com Erick. Estava sendo maravilhoso conversar com ele durante toda a noite, e o melhor, de coisas totalmente aleatórias. Às vezes ele demorava a responder e eu ficava com a cara grudada no celular como se minha vida dependesse daquilo.

Por mais que eu tivesse gostando um pouco dessa sensação, eu não podia. Eu não precisava de mais um hétero para me iludir na minha vida. Ele tinha filha, é policial, qual era a chance daquilo dar algo bom? Era quase impossível! Mas meu celular apitou, e adivinha? Havia chegado uma nova notificação, e imediatamente deixei todos esses pensamentos pra lá.

"Acredita que a Isa já acordou perguntando onde estava o tio Super-herói?" Erick.

"Agora estou me sentindo culpado de não ter acordado ela para me despedir." Yuri.

"Eu te falei, viu? Agora vai ter que vir novamente." Erick.

"Mas com toda certeza, mesmo que você não me chamasse eu já tinha convite para voltar ai." Yuri.

"Dessa vez prometo não te sequestrar." Erick.

Naquele momento eu já queria ser sequestrado. Eu não teria problema algum em passar mais uma tarde inteira com ele. Fiquei pensando no que iria responder mas meus pensamentos foram interrompidos pela campainha que estava tocando.

-Sério que a Anne esqueceu a chave de novo? - murmurei.

Segui em direção a porta e assim que abri, para minha surpresa, não era Anne.

-A gente vai ter uma conversa série menó - disse Samuel entrando feito uma bala

-Ai Samuel, eu queria só um dia em paz,sabia?

-Quer paz quase se jogando na pica do meu irmão porra?

-Samuel, fala a verdade, qual é o seu problema? - falei aumentando o tom de voz - tu não é o hétero, machão? Porque você está preocupado com quem eu to ou deixo de estar? Você e eu não temos nada caralho.

-Eu to preocupado porque você é meu porra- ele disse se aproximando de mim e me dando um beijo

Eu realmente não espera aquela atitude dele. No começo relutei mas aos poucos eu fui me rendendo ao beijo. Ele beijava minha boca e ia puxando meu cabelo para trás.

-Fala que você nao se enche de tesão quando está perto de mim - ele ia dizendo enquanto mordia o meu pescoço

Eu não tinha forças para falar. Ele beijava meu pescoço, mordia, e ia colocando a mão por dentro do meu short, apertando minha bunda. Acabou, eu estava entregue. Eu era dele.
Samuel me virou de costas e encostou meu rosto na parede, devagar, ele se ajoelhou no chão e baixou meu short, deixando minha bunda de fora e mordendo, enquanto enfiava a sua lingua dentro da minha bunda, me lambendo e chupando todo meu cuzinho.

Eu gemia de prazer, não conseguia controlar o tesão que estava sentindo. Por alguns segundos, minha cabeça viajou, primeiro eu imaginei Erick ali, me linguando, e logo depois, imaginei Robinho. Eu estava cada vez com mais tesão e não sabia por quem.

Samuel levantou, me jogou no colo dele e foi andando em direção ao meu quarto onde me jogou na cama e tirou sua bermuda.

-Chupa - ele mandou.

Lentamente, me aproximei dele, ele estava em pé e eu de quatro em cima da cama. Coloquei minha boca no pau dele e senti o gosto daquele homem, era uma mistura de suor com cheiro de macho, mas eu não me importava. Eu sentia muito tesão naquele homem.
Sentir aqueles 22 centímetros na minha boca era algo gratificante, e ele forçava cada vez mais até eu engolir tudo. Cada vez mais eu sentia ânsia e deixava o seu pau mais babado.

Apaixonado pelo perigoOnde histórias criam vida. Descubra agora