3. O gosto da ilusão

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Aquela cena estava completamente bizarra. Eu estava na minha casa, com cerca de 4 traficantes escoltando ela por fora e o chefe da favela deitado em minha cama, desmaiado.

Eu só podia estar surtando.

Fui na cozinha, bebi um copo de água e voltei para o quarto, onde fiquei encostado na parede encarando aquele marginal deitado na minha cama.

Passado alguns minutos percebi que ele começou a acordar e me aproximei para que ele não abrisse os pontos que tive que dar.

-Onde é que eu tô? - ele perguntou ameaçando se levantar.

-Relaxa - falei me aproximando mais dele e o empurrando pra cama - está tudo bem, te trouxeram pra minha casa.

-Os caras conseguiram invadir?

-Não, vocês ganharam. Mas você quase morreu por isso.

-Acontece princesa - ele disse me encarando.

-Eu odeio quando você me chama assim!

-Você não quer ser minha princesinha? - falou Samuel me puxando pelo braço para mais perto dele - ou acha que esqueci do beijo que você me deu?

Comecei a gaguejar e não sabia o que responder.

-Eu juro que eu não...

-Você não o que? Fala que tu senti tesão em mim porra, eu vejo como você me olha.

-Voce é doido, eu não te olho porra nenhuma - falei me soltando do braço dele e me afastando um pouco

-Entao fala que tu não quer essa piroca aqui - ele disse colocando a mão no short e colocando o pau pra fora.

Ele ficou ali, punhetando na minha frente e me encarando.

-Bora sua puta - ele falou - cai de boca nessa porra.

Não pude resistir. Me aproximei novamente e aproximei dele e coloquei todo aquele pau na minha boca. Ver aquele homem deitado na minha cama, sem camisa, com aquela piroca de uns 21 centímetros pra fora me deu um tesão descomunal.

-Eu sabia que tu queria princesinha - ele falou entre seus gemidos.

Ele começou empurrar minha cabeça fazendo com que eu engolisse tudo, e eu fiquei ali, por uns cinco minutos engolindo toda aquela pica. Eu passava a língua no saco dele e cheirava seus pentelhos.

A verdade era que eu estava simplesmente hipnotizado por aquele homem.

A respiração de Samuel foi ficando cada vez mais ofegante, até que senti seu pau inchar em minha boca e ele encher minha garganta com seu leite. Engoli tudo e pude perceber que ele não gemia apenas de prazer, mas que ele devia sentir um pouco de dor por conta dos pontos que tinha levado.

-Não devíamos ter feito isso - falei rapidamente após tirar o pau da sua boca.

-Não gostou? - ele perguntou

-Não é isso, é que... Não sei, você está machucado, está doendo?

-Uma pouco, mas eu precisava dessa mamada. Agora você precisa fazer com que eu melhore pra fuder esse seu cuzinho.

Nesse exato momento ouvi um dos meninos que estavam vigiando a casa chamar e corri para sala para abrir a porta.

Sem que eu pudesse pensar, uma mulher alta, negra, de cabelos cacheados, e um corpo escultural acabou entrando em minha casa de maneira desesperada.

-Cade ele? Ele tá aqui? - disse ela nervosa

-Boa tarde, você é?

-A mulher do Samuel, cadê ele?

Apaixonado pelo perigoOnde histórias criam vida. Descubra agora