52. Espelho sem razão.

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As paredes já estão cansadas de ouvir as coisas do meu coração, passeei tanto no tempo que  agora já somos conhecidos de longa data, caminhei por demais nas horas torturantes em que não te via.

E apesar de me acalmar e acolher a minha alma, não te bastou.

Pensar em ti e dizer que te amo, era de certo, pouco para ti.

E por mais que eu pensasse, que era o amor que estava aqui, era a indeferença.

Mas, ainda sim, eu persisto.

Volto a escrever tais simplicidades, beijar devotamente tudo que te escrevo.
Tento recuperar a sensação de que minha alma se cubria de um luxo radioso de sentir tudo que se pode sentir.

Por mais falho que seja o meu tentar e mais insistente seja seu desprezo.

Amor, i love you...

Poemas com P de problemáticosOnde histórias criam vida. Descubra agora