Capítulo 27 - Sabrina

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    Meu coração salta quando um trovão irrompe do lado de fora, antes da forte chuva começar a cair. Olho pro lado de fora da janela apenas para constatar o óbvio: está chovendo. Me levanto e fecho as cortinas antes de voltar a me deitar.

   Assim que me sento na cama novamente, coloco o balde de pipoca vazio na mesinha de cabeceira e volto a assistir o filme.

     Não sei ao certo quando dormi, mas no fundo da minha mente nublada pelo sono, consigo distinguir o barulho da porta do meu quarto se abrindo e passos pesados ecoando pelo quarto na minha direção. Prendo a respiração e pressiono minhas coxas juntas a cada vez que o barulho fica mais perto de mim, meu coração acelerando com o medo. Sinto o colchão afundar atrás de mim e o cheiro de sua colônia invadir meus sentidos: o perfume amadeirado misturado com um pouco de nicotina. O barulho do trovão soa novamente do lado de fora antes que o clarão do relâmpago trespasse pelas minhas pálpebras fechadas. Ainda consigo ouvir o ruído baixo do filme passando na televisão misturado com a chuva forte que cai lá fora.

    Sinto seu nariz roçar meu pescoço e inspirar fundo, sua mão passa sobre minha barriga por cima da camisa que estou usando antes de descer até minhas coxas nuas e solto um suspiro.

    Orion leva sua mão até a frente das minhas coxas e a enfia por dentro da minha blusa. Sua mão encontra meus seios pesados e seus dedos brincam com os mamilos sensíveis. Me contorço na cama, chegando mais perto dele, buscando mais contato. Minha boca se abre em um gemido quando ele belisca meu mamilo entre seus dedos. Porra.

    Ele brinca mais um pouco com meus seios antes que sua mão desça novamente pelo meu corpo, encontrando o meio das minhas pernas. Orion pega minha boceta em sua mão por cima da calcinha e rosna baixinho no meu ouvido. Ele puxa a pequena peça de renda pelas minhas pernas e coloca em algum lugar antes de voltar a mão para minha intimidade.

   Orion levanta minha perna e a apoia na sua, atrás de mim, me deixando mais aberta e exposta para ele. Ele leva os dedos até minha entrada e esfrega por toda a extensão, levando umidade até o meu clitóris. Gemo baixinho e elevo meus quadris para ele, buscando mais fricção.

   Sinto sua ereção roçar minha bunda e me esfrego contra ela, escutando seu gemido baixo na minha nuca.

     Orion enfia um dedo dentro de mim e começa a fazer movimentos de entra e sai. Ele acrescenta mais um dedo e me penetra com eles com mais força. Monto em seus dedos, indo atrás do meu orgasmo, cada movimento meu fazendo minha bunda se arrastar sobre seu pau duro sob a calça jeans.

    Ele enfia seus dedos com mais força dentro de mim, o barulho deles entrando na minha boceta ecoando por todo o quarto juntamente com meus gemidos. Não consigo me importar com isso no momento.

    Uma quentura começa no pé do meu estômago e vai se espalhando por todo o meu corpo. Inclino minha cabeça para trás e gemo alto quando chego ao meu orgasmo.

    Ao mesmo tempo em que abro meus olhos.

    A luz da lua entra pelas cortinas entreabertas do meu quarto, balançando com o vento que passa pela janela aberta. Nada de chuva lá fora.

   Minha boceta está sensível e dolorida e estou sozinha no quarto, sem ninguém na cama junto comigo. A televisão ainda está ligada, mas está passando algum filme desconhecido por mim. E o pior, meus dedos estão no meio das minhas pernas, completamente melados com a minha excitação.

Movo minha mão e solto um gemido, completamente sensível e necessitada com o sonho que acabei de ter.

       Eu preciso gozar.

O Alvorecer - Anonymous: Livro 1 (Ato I)Onde histórias criam vida. Descubra agora