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A atmosfera entre Vienna e Max era pesada, carregada com uma tensão. Tensão essa não mais de brigas que poderiam explodir a qualquer momento diante de qualquer comentário, mas sim da incerteza sobre como agir agora que as brigas cessaram e os motivos para elas desapareceram. Cada interação era repleta de desconforto, e eles se encontravam em uma encruzilhada emocional, sem saber ao certo como lidar com a situação.

Faziam alguns dias onde ela e Max voltaram a se esquivar dentro dos mesmos metros quadrados da casa, simplesmente porque não sabiam como agir e o que dizer. Faziam alguns dias onde Vienna ficava um bocado de tempo dentro do seu quarto, descendo apenas para fazer as refeições.

O café da manhã era silencioso, com Max e Vienna evitando trocar olhares enquanto compartilhavam a mesa com Daniel. Cada garfada era acompanhada por um silêncio constrangedor, e o tilintar dos talheres contra os pratos ecoava pela cozinha, acusando a falta de comunicação entre eles.

Durante o almoço, eles se encontravam em uma situação semelhante. Sentados juntos à mesa, mas separados por uma barreira invisível de emoções não expressas. Vienna mexia na comida em seu prato, incapaz de encontrar o apetite, enquanto Max mantinha os olhos fixos em seu próprio prato, evitando qualquer contato visual.

As atividades do dia eram realizadas em um silêncio desconfortável, com Max e Vienna fazendo o mínimo de interação possível. Eles acompanhavam Daniel em suas tarefas diárias, participando apenas por obrigação e não por vontade própria. Cada momento compartilhado era uma lembrança constante da tensão que existia entre eles.

À noite, quando se encontravam em seus quartos separados, a tensão parecia se intensificar ainda mais. Cada um se deitava em sua cama, perdido em pensamentos tumultuados sobre o que havia acontecido entre eles e o que o futuro reservava.

Max se via em um mar de incertezas, navegando pelas águas turbulentas da estranheza e da falta de familiaridade. Ele se questionava como lidar com essa nova fase em que não mais se odiavam, mas também não sabiam como se aproximar.

Ele tentava entender como redefinir seu relacionamento com Vienna e encontrar um novo equilíbrio. Sentia como se estivesse pilotando em um circuito que ele não conhecia, onde uma acelerada a mais, o volante um pouco mais virado para a esquerda, poderia resultar em uma tragédia. Cada palavra não dita era como uma curva fechada à frente, cheia de perigo e incerteza, e ele se encontrava cauteloso em cada movimento, tentando evitar uma colisão. Max estava nesse circuito de olhos vendados.

Enquanto isso, Vienna se sentia como se estivesse perdida em um labirinto de desconexão e desorientação. Ela se afogava em pensamentos de incerteza e incompreensão, perguntando-se como reconstruir uma relação com Max agora que as antigas brigas haviam se dissipado.

Cada momento era rodeado pela sensação de estar perdida em um território desconhecido, onde cada passo parecia levá-la para mais longe de onde queria estar. Vienna sentia-se como se estivesse montando um quebra-cabeça onde ela não conseguia fazer nenhuma peça se encaixar na outra, como se ela tentasse montar e remontar e a figura continuasse sem fazer sentido. Cada tentativa de se aproximar de Max era como uma peça fora do lugar, criando uma imagem distorcida do que eles costumavam ser.

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Oi, pessoal!
Capítulo curtinho hoje apenas pra entenderem como ficou a relação da Vi e do Max depois da reconciliação deles.
Quando será que eles começarão a se sentir confortável um com o outro?
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SEVEN || Max Verstappen M.VOnde histórias criam vida. Descubra agora