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Os dias seguintes passaram de forma rápida e tranquila para todos que estavam na casa de Daniel. Max e Vienna se beijaram na sala, depois na cozinha, depois no jardim, e depois na piscina e depois na sala novamente. E foram pegos por algum dos meninos pelo menos umas três vezes, o que causava timidez na Vienna e arrancava gargalhadas de Max, ele realmente não se importava se vissem.

Mas naquele dia em especial, Vienna estava mais nervosa do que o normal. Kelly precisava ir a Los Angeles para um trabalho e deixaria Penelope sob a supervisão de Max por alguns dias.

Max pediu a Vienna para que ela permanecesse ali com ele enquanto as duas chegavam, ela hesitou mas aceitou de bom grado o pedido de Max, ela percebeu como ele estava ansioso para receber a mais nova.

Vienna se pegou pensando o quanto Kelly seria criteriosa com o ambiente onde sua filha ficaria, e não a julgava por isso. Ela tinha certeza de que seria uma mãe coruja, do tipo que se pudesse, enrolaria o filho em plástico bolha.

A brasileira passou, ansiosa, as mãos em sua roupa pela milésima vez. Os outros meninos haviam deixado a casa cedo para ir treinar, dando a ela e Max um pouco mais de privacidade. Ela não se importava tanto com o que Kelly pensaria dela, afinal, não tinha o que se preocupar, ela e Max não tinham definido exatamente o que eram. Não haviam conversado sobre isso ainda, mas não eram nada... certo?

O verdadeiro motivo de seu nervosismo era o medo de que Penelope, uma criança de quatro anos, não a achasse legal o suficiente. Ou pior, que não gostasse de sua escolha para a sua terceira cor preferida.

Max estava no portão esperando as meninas chegarem, ele estava nervoso, já havia ficado alguns dias sozinho com Penelope, mas era em sua casa, enquanto namorava a mãe dela.

Max observou o carro parando na frente da casa de Daniel, Penelope desceu do carro em um pulo, deixando a mãe para trás e correndo para os braços de Max, eles se amavam profunda e puramente, de todo coração. Max a abraçou forte, forte o suficiente para Pen reclamar que ele a iria deixar sem ar. Max apenas cumprimentou, de longe, a mãe da menina, que pegava a última mochila da filha no carro. Kelly foi passando, enquanto iam em direção a casa, algumas regas e algumas recomendações para Max.

Ao adentrarem a casa, encontraram uma Vienna falando sozinha, que ficou ligeiramente envergonhada quando foi pega no flagra. "Oi!" Vienna falou de forma tímida e envergonhada.

Penelope a encarou, e Vienna podia jurar que a garotinha viu todos os seus pecados naquele momento. "Oi! Eu achei seu cabelo lindo." Penelope falou enquanto se aproximava dela, mas antes mesmo que Vienna pudesse agradecer, Penelope puxou Max pela mão para conhecer o segundo andar da casa, deixando apenas as duas brasileiras no meio da sala de estar.

Kelly encarou Vienna dos pés a cabeça, e Vienna sentiu-se pequena naquele momento, mas não poderia deixar de notar a beleza da mais velha, sentindo todas as suas inseguranças atacarem dentro de si.

"É... interessante ver você aqui. Max não mencionou que teria companhia."

Vienna engoliu seco e decidiu entender a posição de Kelly naquele momento. "Eu não... eu não estou com Max. Sou amiga do Daniel." Kelly a encarou mais ainda, Vienna respirou fundo e continuou. "Olha, eu não consigo imaginar sua posição como mãe em ter uma pessoa desconhecida na mesma casa com seu filho."

Kelly assentiu, seu olhar ainda avaliando Vienna. "Penelope é minha prioridade, e eu só quero ter certeza de que ela estará segura aqui."

"Eu entendo perfeitamente", respondeu Vienna, tentando transmitir confiança. "Se eu estivesse no seu lugar, também teria meus cuidados. Mas pode ficar tranquila, eu respeito completamente sua preocupação. Vou fazer o máximo pra auxiliar o Max a cuidar bem da Penelope enquanto estiver aqui."

Houve um breve silêncio antes que Kelly concordasse, um pouco mais relaxada.
"Eu conheço esse sotaque, Vienna, você quase não tem, mas brasileiro não consegue esconder. Meu irmão vive no Brasil e puxa sotaque também, é engraçadinho." A mulher falou enquanto ria levemente.

Vienna riu e concordou. "Não é fácil esconder, mas é nosso charme." Ela falou a última frase em português.

Foi Kelly quem pediu o número de telefone da Vienna, perguntando se estava tudo bem por ela, se ela ligasse uma vez ao dia para falar com a filha, Vienna assentiu no tempo em que Max mostrava cada canto do segundo andar para Penelope. Kelly não entendeu o sentimento, mas gostou de Vienna logo de cara, havia algo na mulher que simplesmente a passava confiança, a fazia sentir que sua filha estaria em boas mãos.

Max desceu as escadas com uma Penelope saltitante, que agora o puxava com entusiasmo para o lado de fora da casa. Kelly foi ao jardim rapidamente para dar um beijinho na filha antes de embarcar para outro continente. A despedida foi rápida, mas carregada de beijos e promessas de ligações diárias.

Ao adentrar novamente na casa, ainda deixando os dois no jardim, Kelly se despediu de Vienna com um abraço rápido, mas sincero. Antes de sair de vez pela porta, ela se virou e chamou, "Vienna?" A mulher a encarou com um olhar curioso. "Vocês dois formam um casal lindo. Ele parece muito feliz." Havia uma sinceridade no tom. Antes que Vienna pudesse responder, Kelly fechou a porta

Max voltou para dentro, e seus olhos encontraram os de Vienna. Sem dizer uma palavra, ele cruzou a sala e a abraçou, envolvendo-a em seus braços. "Vi, essa responsabilidade é minha, não sua," ele sussurrou, sua voz firme, mas ao mesmo tempo carregada de cuidado. "Eu estou aqui para cuidar de vocês. Você já faz muito só por estar aqui."

Vienna selou seus lábios em um beijo rápido, ela sabia que não era de sua responsabilidade total, mas queria fazer parte daquilo ali, ela gostava dessa coisa estranha que estava construindo com Max e Max a entendia, entendia a responsabilidade que ela havia assumido internamente ao concordar em recebê-las ali, e para ele, isso significava o mundo.

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Penelope se encantou por Vienna tão rapidamente quanto Vienna encantou-se por ela. Tudo e qualquer coisa tinha que ter a presença da brasileira junto da menina. "Mas o que a Vi acha disso?", "a Vi vai também, Maxie?", "a Vi gosta de comer isso?", "a Vi gosta dessa cor?"

Para o alívio da mulher, a Penelope a contou que sua terceira cor preferida também era amarelo, igual a dela. Mas a verdade é que a Pen concordaria com qualquer coisa que a Vienna a falasse.

Max, por sua vez, estava radiante com a relação das duas, e não se importava nenhum pouco em responder quarenta vezes a mesma coisa.

Daniel, Charles e Pierre estavam agindo como três tios babões, faziam tudo e qualquer coisa que a mais nova pedisse, bastava apenas duas piscadinhas e ela tinha o mundo aos seus pés.

Kelly estava cumprindo sua promessa e ligava todos os dias, no celular de Vienna, para falar com a filha, a mãe da menina não conseguia descrever a gratidão que sentia por Vienna estar tomando conta tão bem assim dela. Vienna e Kelly conversavam um pouco, sempre sobre Penelope, como ela estava se alimentando, a hora que estava dormindo, como estava se comportando. Quem sabe isso fosse o início de uma amizade improvável.

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Oii, pessoal!

Primeiramente novidade: comecei a escrever um história do nosso amado CARLOS SAINZ, então se você gosta dele, entra no meu perfil e dá uma olhadinha. Me bateu uma loucura a noite e eu escrevi.

Estou gostando muuuito da narrativa da história e a ideia é ser uma história mais curta que essa.

MAS VOLTANDO... eu gosto muito da Penelope, acho ela um doce de criança. Vocês acham que ela e a Vi vão se dar bem?

O que acharam da Kelly e da Vi?

Vi e Max vão ter uns dias de papais de aluguel, acho que eles vão arrasar na missão.

Não é um dos meus capítulos preferidos, mas ele é bem necessário pra mostrar a chegada delas.

Beijos!

SEVEN || Max Verstappen M.VOnde histórias criam vida. Descubra agora