XV - Cicatrizes.

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MAIS UM CAPÍTULO QUENTINHO PRA VOCES!!!

quero ver vocês prestando atenção em todos os detalhes pra desvendarem os mistérios 😈😈

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TENHAM UMA BOA LEITURA!!

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23 de Abril de 2013, terça-feira.

Jimin

Estou com Taehyung e Woonbin no intervalo das aulas. Não estou tão animado hoje, não me sinto tão bem. Para falar a verdade, desde aquele dia eu não me senti mais bem em momento algum. Aquilo se passava em loop na minha cabeça, todos aqueles gritos e as agressões. E para piorar, ele só passou três dias em observação e teve alta, tendo que ficar de repouso por alguns dias. Ele continua me perturbando, me xingando sempre que chego perto, ameaçando me expulsar de casa a qualquer hora, usando os termos mais nojentos possíveis para se referir a mim e coisas do tipo. Eu comecei a sentir um pouco de nojo de mim mesmo de tanto que ouvi naquela casa infernal, o que antes eu me sentia mais tranquilo, hoje já é algo que tenho um pouco de dificuldade de aceitar e me sentir bem com esse fato. Talvez se eu não tivesse nascido assim, meu pai não me odiaria tanto como passou a me odiar desde que soube.

Me peguei preso em meus pensamentos de repente, quando Woonbin começou a me chamar enquanto me cutucava.

— Aí, Jimin! — Woonbin me chamou e eu enfim o dei atenção.

— Hm? — O encarei.

— Por que está tão pensativo? Está desanimado já tem dias. — Perguntei  e eu desviei olhar.

— Não é nada, relaxa. Só ando meio cansado, isso vai passar logo. — Encarei minhas mãos.

— Entendi... tá, beleza. — Voltou a mexer no celular.

— Jiminnie, vem no banheiro comigo? — Taehyung diz de repente ao se levantar.

— Não pode ir sozinho? — Perguntei e ele arqueou as sobrancelhas, arregalou os olhos algumas vezes e começou a entortar sua cabeça para o lado. Ele está com algum problema no pescoço? — Você é esquisito. Fala logo! — Pedi. Ele revirou os olhos e agarrou meu pulso, me levantando de uma vez.

— Você é lerdo para um caralho, Park Jimin. Não dá para usar códigos com você, realmente não dá! — Ele sussurrou para mim enquanto andávamos em passos rápidos até o banheiro.

— Que tipo de código é esse que consiste em parecer um maluco com torcicolo? Eu não tenho bola de cristal! — Falei e ele tapeou o dorso de minha cabeça. — Aí! — Coloquei a mão no local onde ele havia batido.

— Para de ser burro. — Me repreendeu. — Agora me fala a verdade, o que rolou? — Diz ao entrarmos no banheiro.

— O que? — Pergunto.

— Me diz o que rolou, por que está tão desanimado e triste? E o que são essas marcas pelo seu braço. — Pegou meu braço, o erguendo um pouco e subindo a manga do meu suéter.

— Como percebeu isso? — Abaixei as mangas outra vez e ele cruzou os braços.

— Eu percebo tudo, Park Jimin! Somos melhores amigos, acha que eu não vou notar isso? — Kim diz e empurra levemente minha testa.

Flores Em 𝖮𝗎𝗍𝗎𝖻𝗋𝗈 - 𝗃𝗂 𝗆𝗂𝗇 '& 𝗃𝗎𝗇𝗀 𝗄𝗈𝗈𝗄. | hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora