Doce ódio - FreenBecky

Encontro desastroso

Pov Becky

Finalmente em casa, banho tomado e pronta! Pra ser sincera toda aquela situação havia me tirado o ânimo de sair, não ligaria de simplesmente colocar meu pijama e ir deitar, peguei o celular já procurando o contato do garoto e liguei

-Oii Thiti, boa noite!!

- Oii Becky, não está ligando pra desmarcar né? já estou até no carro- Fiquei com pena de sua voz de desânimo, realmente estava sendo sacanagem de minha parte, então só mudei a situação

- Não, claro que não amigo - Amigo... sério Rebecca? Me praguejei - mas estava pensando...- fiz minha melhor voz de sedutora - Meu pai não está em casa e só volta pela madrugada- ocultei a parte que ele dormiria fora, já que não queria que isso desse brecha dele pensar que poderia passar a noite

Ouvi ele suspirar do outro lado da linha, não consegui definir se foi de frustração por ele querer um encontro de verdade, ou se foi de excitação

- Vou passar pegar algo pra comermos, manda seu endereço no celular que logo estarei ai! - É, não foi frustração.

Sentei tranquilamente no sofá pra esperar,  conferi se havia camisinhas na gaveta da mesinha ao lado... Tudo nos conformes. Já fazia um bom tempo que eu não tinha nada com ninguém, pra ser sincera eu nem via o sexo como uma grande coisa, nunca passava de 10 minutos, gozavamos e cada um ia pra sua casa, estava inerte nesses pensamentos quando ouvi a campainha tocar, ao abrir me deparei com Thiti carregando umas caixas de comida japonesa, porém notei um pequeno volume em sua calça, credo que garoto desesperado, dei passagem a ele o deixando entrar e cumprimentei com um beijo no rosto, fui logo indo arrumar a mesa.

Comemos tranquilo em meio a conversas aleatórias, ele era um bom rapaz, bonito, mas nada que me fizesse querer algo, seria legal apenas te-lo como amigo, mas tratei logo de ir expulsando aqueles pensamentos, o chamei pra irmos ao meu quarto, eu estava desesperada pra acabar com aquela noite logo

-Thiti, tenho uma coleção de cd's muito boa no meu quarto, vamos subir pra dar uma olhada- falei sugestiva

- Claro Becky, eu gosto muito de músicas - Me respondeu de forma inocente, que garoto lerdo

Ao chegar no meu quarto ele foi direto para a coleção de cd's admirando cada um, será que todo garoto era sem graça assim? Ou o problema era comigo em talvez não ter atração por eles? Me assustei com esse pensamento e logo lembrei da conversa de meu pai mais cedo, resolvi logo tomar as rédeas da situação e acabar com aquilo logo

Quando ele foi se virar pra falar algo sobre aqueles cd's não dei tempo, comecei a beija-lo de forma quente, já tirando sua camisa, ele logo tratou de soltar aqueles malditos cd's e apertou minha cintura, isso fez com que minha mente voasse em Freen instantâneamente, me lembrando da forma que pegou em minha cintura e sem querer comparando em como aquele garoto não tinha pegada nenhuma, me praguejei 1000x parando de beijar irritada

- Mas que droga garota- Soltei sem querer

- Garota? Tá tudo bem Becky? Fiz algo de errado?- Perguntou de forma preocupada

Apenas neguei com a cabeça e já fui logo tirando minha própria camiseta, ele me olhou de uma forma sedenta, mas aquilo não mexeu nada comigo, estava apenas me deixando com dó, ele grudou seu corpo no meu me fazendo sentir sua excitação no meio das pernas, senti uma certa repulsa mas em nenhum momento eu parei, eu apenas acelerava o processo para aquilo acabar logo, eu sabia que se eu simplesmente falasse que não queria mais e pedisse pra ele ir embora, sei que ele me respeitaria, mas naquela altura sentia que eu já estava querendo provar algo para mim mesma, de que no final eu iria gostar e meu pai estaria completamente errado.

Fomos andando até a cama em beijos desajeitados, hora batendo os dentes ou hora ele me mordendo forte demais, todas as roupas já estavam no chão, ele subiu por cima de mim começando a beijar meu pescoço, percebi que eu estava completando seca e que iria acabar doendo, levei uma mão lá embaixo começando a me tocar para ter uma lubrificação, fechei os olhos pra me concentrar no meu próprio prazer, agora sentindo ele chupar meios seios, e novamente minha mente me traiu, lembrando da pegada de Freen na encenação, mas naquele momento não afastei a lembrança porque isso fez meu corpo responder, eu já estava lubrificada, mas abri os olhos assustada quando um pedido veio da parte dele

-Becky, me chupa quero sentir sua boca- pediu de uma forma totalmente desesperada, de novo aquela repulsa

Olhei pra baixo e vi seu membro completamente babado, um princípio de náusea se fez presente

- Desculpe Thiti, isso não faço - falei de forma sincera, nunca entendi essa tara de por a boca na parte íntima de alguém, sempre aceitava de bom grado quando alguém fazia em mim, se a pessoa queria, isso não era problema meu, mas eu não gostava de fazer e tinha nojo sim

Ele apensas acenou com a cabeça de forma compreensiva, vi quando ele logo colocou a camisinha, e arfei ao sentir ele me penetrar começando a estocar lentamente, fechei os olhos para aproveitar o momento, até que estava gostoso... Porém aquilo logo começou a me dar nervoso, eu mesma comecei a acelerar os movimentos, no quarto só se ouvia gemidos baixinhos e nossos corpos se chocando, toda vez que abria meus olhos e lhe olhava, tinha a impressão que o prazer diminuía drasticamente, então resolvi permanecer com os olhos fechados todo o restante, também não quis mais beija-lo, apenas sentir a sensação em meu centro.

Finalmente ele acelerou mais os movimentos junto comigo, comecei a sentir mais prazer, mas logo fui sentindo a frustração chegar

- Ahhh Becky eu vou gozaarr- Abri meus olhos e olhei a cabeceira ao lado onde havia um relógio digital, 3 minutos... Só se haviam passado 3 minutos, e novamente não entendia porque transarmos se isso só durava meros minutos

Levei novamente minha mão até meu clitóris e fechei meus olhos me concentrando pra gozar logo, senti meu clímax chegando porém senti ele parar e a camisinha se encher enquanto ele gemia descontroladamente, que vontade de mandá-lo a merda

-Não para Thiti continua, estou quase- Vi ele me olhar quase que pedindo por socorro

Quando vi que ele não iria continuar a meter, tratei de eu mesma me movimentar e acelerar os movimentos com a mão, ele apenas me olhava envergonhado mas não saiu do lugar, senti seu membro ir amolecendo dentro de mim, mas consegui chegar ao orgasmo antes que isso acontecesse completamente, o empurrei para o lado o obrigando sair de cima de mim e fiquei encarando o teto mais relaxada que aquilo finalmente havia acabado, havia dado certo né? Se os dois gozou havia dado certo.

-Thiti, meu pai pode chegar a qualquer momento - Ele logo se levantou entendendo o recado, se vestiu mas antes de sair me chamou

- Becky me desculpe- Não consegui entender o motivo dele se desculpar

- porque está se desculpando, nós dois gozamos, não é isso que importa?- Ele me olhou e abaixou a cabeça com cara de constrangimento

-Não Becky, não é isso que importa, é realmente o prazer e entrega de ambos os lados, me desculpa por tanto insistir nesse encontro, seremos apenas bons amigos- Já não entendia mais nada, já não seríamos apenas amigos?

Como apenas continuava o olhando sem entender, ele apenas me deu um sorriso gentilmente e se retirou, não demorou muito pra depressão pós sexo chegar, isso sempre acontecia comigo após alguma relação, me encolhi no meu canto abraçando meus joelhos e me entreguei ao choro, e era por isso que eu tinha poucos encontros por ano, não gostava daquela sensação após, e foi assim que adormeci, nua, abraçada aos joelhos em meio as lágrimas, e isso que ainda estávamos no início da semana.