Doce ódio - FreenBecky

Felicidade de notícia

Pov Rebecca
Meu nome é Rebecca Patricia Armstrong, tenho 21 anos, nasci na Tailândia mas fui morar ainda bebê na Inglaterra com meus pais e meu irmão mais velho, e morei lá até o término de meu ensino médio. Infelizmente meus pais se divorciaram quando eu tinha meus 10 anos, e minha pai voltou a morar na Tailândia a trabalho, mas nunca mais voltou, apenas em algumas vezes para nos visitarmos, lembro que fiquei muito abatida na época, mas logo entendi que era melhor assim, que em alguns relacionamentos, as coisas podem não fluir mais e apenas nos machucarmos se insistirmos.
  Quando terminei meu ensino médio resolvi seguir meu sonho e cursar artes cênicas, quando comecei a pesquisar as faculdades na Inglaterra, percebi que a taxa de sucesso era relativamente menor, pois eram vagas disputadas e um número muito grande de pessoas a procura. E então vi que na Tailândia, a procura era menor pela faculdade, o ramo ainda estava em crescimento, consequentemente eu teria mais chances, quando contei para minha mãe sobre a decisão ela me apoiou pois sabia sobre meu sonho, mas claro que ficou muito triste, minha ida foi banhada por lágrimas, mas parti com a promessa que um dia eu voltaria quando já fosse famosa.

Dias atuais ...
O celular despertou indicando mais um dia de aula, já estava no 3° ano, abri meus olhos em uma preguiça enorme e logo o cheiro de omelete invadiu meus sentidos me fazendo levantar rapidamente indo até a cozinha avistando meu pai cantarolando e preparando o café.

- Bom dia filha, senta pra tomar o café e não se atrasar!

- Bom dia papai, estava querendo conversar com o senhor sobre algo.

Fazia um tempo que me sentia mal por ainda não trabalhar, meu pai e minha mãe bancavam a faculdade, e estava me sentindo culpada por isso

- Ihh lá vem, o que você aprontou dessa vez hm? - meu pai me respondeu com uma sobrancelha arqueada e já aprontando a mesa me entregando o prato.

- Nada papai juro - dei uma risada sincera - mas é que estava pensando em tentar uma vaga de emprego na lanchonete nova que abriu, e tranferir minhas aulas para o noturno...

- Becky, já conversamos sobre isso, você já está no seu 3° ano e agora já pode inclusive tentar achar um emprego na área enquanto termina os estudos, se arrumar um emprego agora pode perder uma oportunidade grande se algo aparecer.

Suspirei longamente, pois meu pai tinha razão, algumas empresas já contratavam quem estava no 3° ano, o que me lembrou que eu tinha que fazer um currículo e começar a enviar.

- Tem razão pai, hoje mesmo vou fazer um currículo, e mandar para as empresas que sei que já podem me contratar.

- Vai dar certo filho, logo logo já será uma atriz muito conhecida.

Dei um sorriso pro meu pai indicando que aquilo me confortou, terminamos de comer em meio a conversa e risos, as 08 eu já estava devidamente arrumada e esperando meu pai descer para me levar.

- Pronto Becky, vamos que ainda tenho uma reunião daqui a pouco.

  Chegando na porta da faculdade me despedi do meu pai e fui direto a sala, a aula seguiu tranquila, tendo trabalho em grupo valendo nota, ao fim já estava querendo ir logo pra casa almoçar e descansar e quem sabe ir pra academia, gostava muito de treinar, peguei minha mochila e fui me encaminhando a saída quando meu professor me chamou.

- Rebecca, pode vir aqui por favor, preciso falar com você!

- Claro, estou ouvindo!

Ele me estendeu um cartão na qual olhei minuciosamente

- Bem, está empresa irá começar uma minisérie nova e estão procurando candidatos, e acho que você tem muito potencial, eles me contataram pedindo indicações e logo pensei em você, não sei muito sobre mas parece que é no ramo de GL, e sei que você não tem preconceito nenhum quanto a isso diferentes de muitos colegas seus, ligue e tente marcar um horário, nunca se sabe...

Fiquei paralisada olhando o cartão que ele havia me entregado e ouvindo tudo atentamente, caramba... Será que havia chego a minha hora de estrelar? Que notíciaa maravilhosa não estava me aguentando de emoção, sem ao menos perceber pulei em seus braços e agradeci, o mesmo ficou sem graça com a atitude e logo tratei de me desculpar e sai correndo de lá, já pegando o Celular e ligando.

- Factrizes Boa tarde? - ouvi do outro lado da linha e logo meu coração acelerou

- Boa tarde, me chamo Rebecca, me deram um cartão dizendo que fui recomendada e gostaria de saber se eu poderia estar marcando um horário pra encenar, ensaiar, não sei... - falei tudo de uma vez completamente nervosa.

- Recomendação do professor Hector querida?

- Sim, esse mesmo

- Só um minuto...

Esperei durante cerca de 5 minutos ansiosa e animada

- Rebecca, conversei com o diretor, ele perguntou se consegue vir ainda essa tarde por volta das 15 hrs para realizar o teste?

- CLAROO - sem me controlar quase gritei ao telefone - Me desculpe, estarei ai!!!

Eu não podia estar mais animada, meu pai retornaria para casa só por volta das 20 hrs, eu decidi realizar o teste e só contar quando tivesse uma resposta.